"Si decides quererme, te prometo dos cosas:
Quererte más.
Hacer que nunca te arrepientas."(Se você decidir que me que, te prometo duas coisas:
Quererte mais. Fazer com que nunca se arrependa).
Propuesta - Andrés Ixtepan.Uma hora e meia depois, eles estavam de volta. Ramiro ajudou Kelvin a descer do cavalo e foram juntos andando lado a lado ao encontro das crianças. Eles estavam todos sorrisos. Nada aconteceu no passeio a cavalo, eles apenas aproveitaram a paisagem trocando alguns carinhos.
Kelvin resolveu fazer uma gracinha cantando "tu tá no meu laço, abre espaço agora chegou a dona do gado". Ele girava a mão acima da cabeça e a lançava para frente, em direção a Ramiro, fingindo laçar o homem que apenas ria feliz de tudo aquilo.
Passaram por alguns funcionários que iam para o estábulo e eles ouvem um dos homens dizer:
"O patrão agora deu pra gostar dessas bonecas."
A frase foi dita em voz baixa, mas Ramiro ouviu e Kelvin também.
O ruivo tentou segurar Ramiro pelo braço quando ele se virou e saiu do seu lado, mas não conseguiu. A passos largos o fazendeiro logo chegou nos trabalhadores. Ele não deixaria aquilo passar despercebido.
— Quem foi que fez a piadinha sobre a boneca?
— Ninguém, Sr. Ramiro. — Os homens estavam com os olhos arregalados e disfarçando o nervosismo.
— Eu espero não precisar perguntar novamente! — Afirmou mais sério.
Um dos homens deu um passo à frente levantando o dedo. — Foi eu, Sr. Ramiro. Me desculpe, foi só uma brincadeira.
— Não é a mim que você deve desculpas. — Ele ia sair, mas decidiu voltar e dizer algo mais. — Ah, e amanhã não precisa voltar, Sidney. Muito obrigada pelos seus serviços prestados até aqui.
Com o olhar que recebia o homem não se atreveu a questionar.
Kelvin observou toda cena de longe, ficou boquiaberto com aquela atitude. Seus antigos namorados não se importavam assim, e Ramiro não sendo nada dele, ainda, já havia feito muito mais do que todos os outros. Quando o fazendeiro chegou junto dele, prendeu-o em um abraço apertado e sussurrou um "Obrigada, Rams".
— Não precisa me agradecer, pequetito. Pera, você me chamou de quê?
Com o rosto corado escondido no peitoral farto ele respondeu: — Chamei de nada, chamei de Ramiro, ué.
— Não, você chamou de Rams. Eu gostei, Pequetito. — Falou, afastando o ruivo para que pudesse olhá-lo nos olhos, que ficavam mais vivos e brilhantes ao receber a luz do sol.
Ele via os olhos de Kelvin em um castanho mel, muito claros, doces e famintos. E ele sentiu mais uma vez, que havia se encontrado na vida e que ela ganhava mais um sentido.
A primeira vez que ele sentiu que havia se encontrado, foi quando teve a Micaela em seus braços pela primeira vez. E ali, olhando no fundo dos olhos do pequetito de olhos brilhantes e famintos, ele soube que o queria na sua vida para sempre.
— E eu gosto quando você me chama de pequetito. — Subiu as mãos pelos braços do outro, pelos ombros, parando no pescoço e finalmente enrolando os dedos nas pontinhas dos cachos. Não desviou os olhos em nenhum segundo dos de Ramiro. — Eu posso, Rams?
— Você deve, Pequetito.
Os lábios se aproximaram em um selar longo. Logo a língua de Ramiro pediu passagem, e foi bem recebida pela boca macia de Kelvin. Passariam a tarde toda se beijando, mas precisavam ir atrás das crianças. Se separaram com mais um selar longo. Kelvin alisou a barba de Ramiro, que logo segurou aquela mão, beijou-a e cruzou-a entre os dedos de suas mãos para que pudessem caminhar de mãos dadas.
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Nuestros Hijos: El amor, es la clave | Kelmiro
FanfictionKelvin e Ramiro são pais solos, seus filhos estudam na mesma escola e são grandes amigos. As crianças só queriam uma festa do pijama e acabaram com seus pais apaixonados e uma nova família feliz. 👨🏼🤝👨🏾💜