Capítulo 2: Phraploeng Sittikornkan

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Dentro da sala de visitas no térreo da residência, Pachara olhou para seu pai enquanto ele falava com sua alma gêmea com uma expressão séria. Claro que o tópico da discussão ainda era a profecia de Xin-Ali.

_Saengrawi tem 19 anos de idade. Ele não nasceu nem foi criado em Bangkok. Isso eu tenho certeza.

_Verdade ou não, eu não posso acreditar que iríamos achar uma combinação para Ploeng tão facilmente – a jovem mulher falou com uma voz preenchida de genuína alegria. Ela teve problemas para dormir por várias noites devido as preocupações que não permitiam que ela vivesse uma vida normal e feliz.

_Eu também não quero acreditar... Pim, Pachara.

_Sim, pai.

_Se eu quiser que Rawi se envolva com Ploeng, o que vocês dois diriam? – Prut perguntou com um conhecido sorriso.

Era certo que Pachara, que tinha seu pai como principal modelo, seguiria os desejos do seu pai sem hesitação. Já Pimpira, ela firmemente acredita nas profecias de Xin-Ali, portanto, vê a oportunidade no patriarca da família, de cumprir o dever de achar a pessoa adequada para seu filho.

_Se Rawi tem 19 anos de idade e não é de Bangkok, ele combina perfeitamente com a profecia. Eu não irei recusar seu pedido, sogro.

_Mas eu tenho outras razões para isso... – Prut começou a explicar para seu filho e nora, fazendo-os entender outro aspecto dos seus desejos. Ele quer alguém que ele possa confiar para tomar conta de Saengrawi... e Phraploeng é a pessoa que Prut mais confia.

_Eu não tenho problemas com Ploeng tomar conta de Rawi, sogro. Contanto que os dois estejam comprometidos e haja um grande e auspicioso evento na nossa casa esse ano, isso é suficiente. Eu estou dizendo isso diretamente para você, khrap. Minha preocupação é a segurança do meu filho.

_Eu entendo.

_O problema não somos nós... Se há alguém que pode tornar esse assunto complicado, seria seu neto – Pachara, que tinha estado em silêncio por um longo tempo, expressou sua opinião do grande problema que todos sabiam. Não era fácil convencer Phraploeng a voltar...

_Diga a Ploeng que eu estou doente.

_Mas sogro... tudo bem fazer dessa maneira? – Dessa vez a pessoa que concordou desde o início hesitou, porque Pimpira não queria usar uma doença de alguém mais velho como desculpa. Ela de alguma forma segurava a chave dos problemas em palavras.

_Se você não disser assim, e disser a completa verdade, nós provavelmente nunca veríamos Ploeng novamente. Seja bom ou não, você tentará encontrar palavras para enganar Ploeng e usar tantas quanto puder. Mães provavelmente sabem como lidar com seus filhos.

Pimpira sabe muito bem que Prut está certo em tudo. Se ela não mencionar o assunto que tem grande peso no filho, Phraploeng provavelmente não iria facilmente aceitar voltar.

_E sobre Rawi, senhor? Deveríamos comunicar a ele imediatamente?

_Espere... vamos esperar que Ploeng volte primeiro. Não fique muito agitada. O dê algum tempo.

* * *

Homtoi entrou na sala de visitas com um jovem segurando uma bandeja com copos d'água a seguindo, iniciando uma conversa.

_Aqui está Saengrawi – ela disse antes de pedir licença e ir cuidar dos arranjos para a mesa de jantar, deixando a penas o jovem com os três senhores da família.

_O que você trouxe? Você pode colocar aqui?

As palavras de Pimpira fizeram o jovem se mover e colocar a bandeja com os copos d'água numa mesa na altura do joelho de formato retangular. Saengrawi estava prestes a se sentar no chão, mas a voz de comando do mestre o interrompeu.

Depois do Pôr do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora