Capítulo 33: Desaparecimento de Saengrawi

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O sol lentamente descendeu do céu, a última luz do dia desapareceu e a escuridão tomou lugar. O som do vento soprou pesarosamente. As duas pessoas estavam de pé se encarando, Kannika agarrando fortemente uma faca em sua mão. Seu rosto torcido com vingança e ciúmes.

Saengrawi viu Luanglung lentamente dar alguns passos pra trás para se distanciar daquela mulher diante dele como se para não ser notado, mas pareceu que Kannika tinha sentidos excepcionalmente aguçados.

_Me deixe te avisar pra não pensar em pregar peças e não pense em gritar para alguém vir ajudar. Phi Prut não está aqui. Quando ele voltar, você já terá se tornado um fantasma assombrando esse lugar – um sorriso perverso apareceu em seu rosto enquanto ela erguia sua mão segurando o objeto afiado na direção de Janitakorn.

Saengrawi sabia lá no fundo que todos esses eventos eram apenas uma retratação do passado. No entanto, ele não podia parar de sentir o medo que surgia, seu corpo tremendo em choque com as ações violentas de Kannika. Nesse momento, ela não era diferente de uma pessoa que tinha perdido sua sanidade.

_Não torne essa situação mais difícil do que já é, Janitakorn. Enquanto eu estiver aqui, você não tem esperança de estar com Prut. Você pode me ouvir?

Kannika o perseguiu com uma arma. Nesse meio tempo, Janitakorn conseguiu escapar por ser um homem. Ele era mais forte e podia correr mais rápido que a outra parte.

Em um milésimo de segundo quando as duas pessoas se separaram, a luz gradualmente desapareceu do céu. Saengrawi olhou para cima para examinar a escuridão que estava desprovida da luz da lua. A cena foi quase idêntica ao evento que ele tinha acabado de enfrentar...

Não havia diferença alguma.

Janitakorn correu tão rápido quando ele pôde. Diante dele havia um grande lago profundo sem caminho para continuar. O jovem se virou e ainda estava incapaz de encontrar um caminho quando ele ouviu o som de passos se tornando mais alto.

Kannika ofegou por ar. Ela sorriu com satisfação para a pessoa que ela tinha desprezado desde o início e tinha mantido seus sentimentos escondidos sob uma máscara chamada vingança. Lá no fundo entre seus sentimentos, que não podiam ser abertamente revelados, Kannika estava com medo...

Se Janitakorn sobrevivesse, sua vida não iria ter um final bonito. Prut iria odiá-la ainda mais que antes. Kannika nunca iria permitir que isso acontecesse. Então essa noite, ela tinha que eliminar o espinho em seu coração.

_Não desperdice mais tempo correndo, eu nunca te deixarei sobreviver. Se lembre disso.

_Mesmo se eu morrer, Khun Prut nunca irá amar você, Kannika. Eu...

_Cale a boca. Eu não quero ouvir isso.

NT: Mas deveria...

O som do trovão ressoou junto com a chuva caindo. Kannika deixou seu medo pra trás. A bela mulher ergueu sua faca e investiu contra a pessoa em sua frente.

Janitakorn, que não tinha como evitá-la, ergueu sua mão para receber o golpe. A força da mulher fez o jovem tropeçar e cair no chão. Ambos lutaram e brigaram com o outro. É verdade que a força de uma mulher não pode ser comparada à de um homem, mas a pessoa acima definitivamente tinha a vantagem. Kannika exerceu força até que a faca afiada penetrou a pele da parte inferior do pescoço da pessoa abaixo dela.

Janitakorn tentou lutar e escapar. Sua testa se torceu com dor enquanto o sangue começou a pingar da ferida. Alto preservação o fez não poupar nenhum esforço em resistir à mulher diante dele. Ele exerceu força para empurrá-la até que Kannika caiu de costas no chão. Ao mesmo tempo a arma caiu da sua mão e pousou longe dali. Tirando vantagem do momento, o jovem tentou se apoiar antes de correr novamente.

Depois do Pôr do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora