Capítulo 21: Karma de Mérito

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A lua estava flutuando no céu à noite enquanto Kraipop estava sentado e lavando seu lenço na casa menor. Seu lenço, nesse momento, tinha sangue seco de outra pessoa, ainda agarrado teimosamente. O alto e forte homem exerceu tanta força que o lenço tinha se tornado uma bagunça arredondada que não podia ser contada, mas as manchas teimosas não tinham se esvaído. O dono do rosto intenso permaneceu focado na bacia de ferro, nem muito grande nem muito pequena, diante dele. As mãos fortes de Kraipop pararam de se mover quando sentiram que alguém estava vagando não muito distante.

_Quem é?

_Sou eu – a pessoa que foi pega disse e se revelou como Phutson, saindo das sombras da grande árvore, ele se abaixou e olhou para a bacia de ferro com vermelho sangue misturado na água, antes de mudar o olhar para o lenço manchado com pontos marrons.

NT: Eu automaticamente revirando os olhos...

_O que você está fazendo aqui? Já está escuro. Pode haver cobras rastejando por aí.

_Eu ouvi um som, então eu vim ver o que era – o jovem hesitou fazendo a pessoa sentada de pernas cruzadas no chão visível e viu que sua janela do quarto era alinhada com a posição da outra pessoa e o som de lavagem o fez descer e olhar – E de quem é esse sangue? Você está machucado, phi? – ele perguntou com curiosidade. Na verdade, Phutson não odiava Kraipop. Ele apenas era o tipo que odiava ouvir lição de moral mais que qualquer um.

_Não, é sangue de Khun Saengrawi.

O nome da pessoa que Phutson desgostava fez suas sobrancelhas se moverem. O jovem tinha parado de se envolver com Saengrawi há muito tempo atrás. O incidente que ele tinha pensado em machucá-lo alguns meses antes era apenas porque ele estava rodeado de raiva.

Ele não tinha muita coragem para ir além e machucar Saengrawi, mas o ódio ainda permaneceu e não se esvaiu. O jovem encarou o lenço flutuando na água e torceu suas sobrancelhas com suspeita.

_Mas esse é o seu lenço, certo?

_Sim – Kraipop ainda falava pouco como de costume. O jovem não sabia que sua falta de explicação faria a pequena pessoa de pé se abraçando pensar além do necessário.

_Em resumo você e eu não somos muito diferentes.

_Do que você está falando? – Kraipop ergueu o pano da água, desistindo dos esforços. Porque não importa o quanto ele lavasse, a mancha de sangue ainda permanecia. O homem alto se ergueu e se virou para encarar a pequena figura que ainda permanecia de pé sem se mover.

_O ajudando. Você gosta dele?

_É chamado bondade, você não sabe a respeito.

As palavras de Kraipop fizeram o rosto do menor pálidos ao ponto de parecer que iria desmaiar. A pequena figura balançou o rosto pequeno, mostrando um gesto de que as palavras da outra pessoa não tinham significado e eram inacreditáveis.

_Ok. Eu não falarei mais sobre.

_Se você estivesse com dor, eu iria ajudar também.

As palavras que ele ouviu fizeram Phutson pausar. Ele parecia ter visto um fantasma. Ele era esguio e magro, dando alguns passos lentos pra trás antes de se virar e caminhar apressadamente de volta para o alojamento sem pensar. Ele se virou para olhar para a pessoa atrás dele uma segunda vez.

Phi Kraipop está louco. Que tipo de coisas estranhas ele está dizendo?

NT: Acho que o Kraipop merecia coisa melhor? Sim. Mas ainda que eu tenha ranço do Prut, achei fofo o surto dele pelo que o Kraipop disse, que nem foi nada demais. Nada como um novo amor pra curar a dor do amor antigo. Você ainda está tirando a sorte grande com o Krai.

Depois do Pôr do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora