Capítulo 20: O veneno de um amor ciumento

21 7 8
                                    


Numa tarde na sala de estar da família Sittikornkan, os três adultos estavam discutindo as mudanças no casal de noivos. Pimpira foi a primeira a levantar a questão, Pachara e Prut tinham a mesma opinião.

Ambos pareciam mais familiarizados e íntimos. O olhar não era mais tão firme como antes. Pimpira conhecia o caráter do seu filho melhor que ninguém. As pequenas reações não iriam escapar aos seus olhos.

_Dizendo isso, significa que você tem outro plano? – Pachara perguntou como alguém que sabe o caráter da sua melhor metade.

A mulher de meia idade sorriu doce e educadamente, limpando sua garganta antes de ajustar sua voz e falar mais suavemente que antes, para prevenir alguém de passar por ali e ouvir.

_Bata o ferro enquanto está quente? Você não acha, sogro? Na situação atual, eu penso que nós deveríamos deixar as crianças ficarem juntas por um tempo – Pimpira assumiu o papel de mediadora maternal novamente. Tempo nunca espera. Já se passaram três meses desde o noivado, o que significa que o tempo restante será menor a cada vez.

_...

_Eu quero convidar você e seu pai para o norte. Vamos aproveitar essa oportunidade para relaxar e ir rezar nos templos. Tudo bem se formos por uma semana? Talvez quando voltarmos, boas coisas irão ter acontecido.

O sorriso da oradora era impressionante e satisfeito. Quando ela pensou sobre as boas coisas que iriam se seguir.

_Então como eu deveria dizer as crianças suavemente? Sem nenhum obstáculo, sem preocupá-los... tudo bem por você, sogro?

_Oh, esse assunto deveria ser resolvido por mim, não se preocupe... Vá e diga as crianças para Saengrawi vir até mim.

Quando Prut concordou ao ponto de ser aquele que faz o comunicado, Pimpira se levantou apressadamente e se apressou para fazer como foi ordenada sem nenhuma hesitação. Ela esteve preparada desde o início. De alguma forma... o genro da família Sittikornkan deve ser ninguém mais que, Saengrawi. Além dele, não há ninguém mais...

* * *

Saengrawi estava trabalhando na pequena cozinha da casa. Diante dele havia sementes de jaca que tinham sido descascadas e encharcadas em calda desde a manhã. O jovem olhou para as cores vibrantes das frutas azedas antes de um sorriso doce aparecer em seu rosto.

Ele pretendia fazer jaca em calda para um certo alguém aproveitar. Após falar com Pimpira alguns dias antes, o jovem descobriu que a fruta favorita do filho dela era sementes de jaca. Então, Saengrawi acordou cedo, descascou as sementes e as mergulhou na calda.

NT: Ele é muito amorzinho. Não dou conta.

_Estará pronto pra comer em breve. Por favor sirva na mesa grande essa noite, Phi Nun, e distribua para os outros na casa também.

_Sim, khrap.

_Já por esse pote... Eu quero que você separe para Khun Phraploeng... Ele parece gostar de comer, então eu pensei que ele poderia guardar e saborear num outro dia.

_Oh, parece delicioso Rawi – Prik, que estava de pé por perto, imediatamente se aproximou. Os olhos da jovem brilharam e ela tinha um largo sorriso. Porque ela também amava jaca em calda servida em uma taça de vidro e não podia resistir.

_Se você quer comer alguns, você pode comer...

_Khun Saengrawi?

O som da pessoa recém chegada foi alto, vindo de trás, fazendo Prik, que estava encantada, rapidamente finalizar sua tarefa e acalmar sua expressão como antes. Já o dono do nome limpou as mãos com uma toalha antes de rapidamente se virar para encontrar os mais velhos.

Depois do Pôr do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora