Epílogo

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Oiê, trouxe o epílogo pra vocês.

Deixem seus lencinhos separados, pois eu chorei escrevendo, e isso é raro.

Espero muito que gostem.

Boa leitura.

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O Casamento

Foram meses se preparando e organizando cada detalhe e enfim o grande dia havia chegado. Os noivos por ordem de Berenice dormiram separados, tendo Cecília ficado com Kelvin.

No apartamento de Ramiro:  Jonatas, Enzo e Rodrigo tentavam manter a calma do noivo, que tava tremendo de nervosismo.

R: e se ele desistir? Eu não sei se aguento sem o meu Kevin.

Dr.R: sossega Ramiro, aquele pedaço de gente te ama demais, o suficiente pra te suportar pelo resto da vida.

J: ainda bem que ele tem uma paciência de Jó viu. Te aquieta criatura. Vai encharcar esse terno, e nao tem outro que vá te servir.

E: ih gente, não somos só nós que estamos tendo problemas com o noivo viu.

R: como assim? O pequetito tá bem?

E: ele tá, só tá muito nervoso, também tá com medo de você desistir e abandonar ele no altar.

R: mas nunca que eu faria isso. Amo demais aquele pequetito.

J: tá bom, os dois se amam demais, agora senta esse traseiro aí, e sossega, tá quase na hora de ir. Ina já tá ali na sala te esperando.

R: eu quero ver a minha irmã, chama ela aqui.

I: precisa me chamar não, que eu já tô aqui. Tava ouvindo o seu surto lá da sala. Relaxa irmão, tá tudo lindo e vai dar tudo certo. Cês vão mudar pra casa nova, depois que voltarem da lua de mel?

R: mana, cê tá linda. E a gente já se mudou. É só morar lá agora. Tá tudo arrumado já. E a lua de mel ainda vai demorar um pouquinho.

I: me deixou de fora é?

R: Ina, cê mal tá aguentando ficar em pé. Essa menina tá quase batendo na porta e pedindo pra sair.

I: pior que tá mesmo. Filha não chuta aí.

R: tá agitada hoje?

I: bota agitada nisso.

J: gente, ja deu a hora do Ramiro. Vamos?

O casamento se realizaria, no jardim de um grande salão de festas. Com decoração relativamente simples como eles queriam.

Graciara desta vez assumiria o papel de fotógrafa, junto com outro assistente de Ramiro.

Ramiro chegou no local, suando frio. Mesmo com Ina tentando distrai-lo. O cacheado usava um terno preto, gravata na mesma cor, a única coisa colorida em sua roupa, era uma florzinha amarela na lapela.

Até tentaram fazer o preto usar uma outra cor de terno, mas cabeça dura como é, decidiu que ia no básico e ficou com o terno preto.

Ramiro com lágrimas nos olhos e sentindo falta de dona Carmem mais do que em qualquer outro dia, entrou acompanhado da irmã, que o levou ao altar.

I: seja feliz irmão. Eu te amo tá.

R: também amo você formiguinha.

A moça não conteve as lágrimas ao ouvir o apelido de infância.

R: não chora não, hoje é dia de sorrir.

I: ela estaria tão orgulhosa de você.

R: de você também.

Ramiro DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora