Oiê, voltei!Sim, trouxe mais um capítulo, e preparem-se, esse pode ter algum gatilho.
Divirtam-se, espero que gostem.
E tenham um bom domingo.
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A manhã seguinte chegou lentamente, visto que mais uma noite, Ramiro passou praticamente em claro.
Já Kelvin dormiu por mais tempo desta vez. E acordou primeiro, levantou e foi preparar o café da manhã. E logo depois de se alimentarem, partiram em direção a casa do ruivo.
K: acho melhor subir direto pela garagem.
R: porque?
K: é melhor. A não ser que queira ficar conversando com porteiro. Você sabe como ele é curioso, pra não dizer fofoqueiro.
R: tá bom. Subiremos direto.
Já no terceiro andar, Kelvin para em frente ao apartamento 37. Abre a porta e o deixa passar na frente.
K: bem vindo ao meu apê.
R: fala como se eu já não tivesse vindo aqui antes. Mas obrigado.
K: a única vez em que esteve aqui, você tava completamente bêbado.
R: lembro disso. Eu tenho algumas dúvidas sobre esse dia.
K: que dúvidas?
R: eu não sei se eu realmente te beijei ou foi delírio meu.
Kelvin arregalou os olhos e engoliu em seco. Faziam quatro meses desde o ocorrido. E ele tinha certeza de que o preto não lembrava de nada.
R: Kevin? Tá tudo bem?
K: t.tá.
R: então me responde.
K: ah, é, eu não sei. Acho que você sonhou.
R: Kevin, eu não acho que sonhei não, me lembro que você tava assistindo uma série, tava chovendo pra caralho.
K: olha boca Ramiro!
R: perdão. Enfim, tava chovendo demais, eu decidi vir pra cá, não sei porque. Cheguei bêbado e choramingando. Me lembro que você me colocou pra tomar um banho frio. Aliás, você tomou banho comigo. Me colocou aquele seu roupão branco com o cordão rosa e me fez deitar na sua cama.
K: meu Deus. Eu pensei que você nunca ia se lembrar desse dia.
R: me lembrei por acaso na semana passada, quando tive que correr na chuva. Aliás minha última memória daquela noite, foi a gente dormindo de conchinha. A gente dormiu mesmo de conchinha?
K: você me agarrou a não queria mais soltar, chegou a ser engraçado a sua manha.
R: antes de dormir você ficou me olhando nos olhos. Disse alguma coisa, que por mais que eu force a memória, não me lembro. Eu te dei um selinho e depois apaguei.
K: isso aconteceu mesmo, eu só não me lembro o que eu te disse.
( Mas ele se lembrava sim. E como lembrava!)
R: eu que bebo e você que esquece das coisas..
Os dois riram.
K: bom. Passado é passado. Agora vem, vamos guardar essas coisas lá no quarto.
Os dois guardaram as malas no quarto de Kelvin e colocaram a bebê na cama.
Voltando pra sala, são surpreendidos com o interfone tocando.
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Ramiro Daddy
FanfictionJá pensou, tocarem a campainha da sua casa, e ao abrir a porta você se deparar com um cesto. E dentro dele encontrar um bebê? Não? E se por acaso esse bebê vier acompanhado de uma carta dizendo que é seu filho. O que você faria? Isso aconteceu com...