Cecília

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Voltei com mais um capítulo, tentarei manter frequência aqui.

Espero que gostem.

Bom almoço pra vocês!

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K: vai me prender?

R: quer que eu te prenda?

Kelvin sorriu enquanto arrumava a menina e a colocava contra o peito.


K: não precisa, por essa coisinha linda eu fico aqui.

Disse beijando os cachinhos de Ceci

R: só por ela?

K: óbvio, se fosse só por você, eu já teria ido embora.

R: nossa! Me odeia então?

K: eu até queria. Mas não consigo te odiar. Você é importante demais pra mim.

R: assim eu me emociono. Você também é importante pra mim.

K: tenho minhas dúvidas.

R: não duvide de mim. Tô falando sério. E Kevin eu me arrependo de te deixar me esperando no seu aniversário. Pode ter certeza, que me sinto mal só de lembrar o quão triste você ficou.

K: eu já te perdoei.  Meu aniversário foi um caos, você aprontou muito, mas também fez algo tão bom..

R: o que?

K: outro dia a gente conversa sobre o passado, hoje quero focar em cuidar da mais nova vidinha desse apê.

Disse se referindo a menina. E sorriu quando a pequena arrotou.

R: sabe de uma coisa pequetito, nunca que eu vou me desfazer dela. Ela é a nossa menininha.

K: nossa?

R: sim, você prometeu me ajudar com ela, e ainda é o padrinho. Sabia que padrinho também é pai?

K: é?

R: minha mãe dizia isso.

K: saudade da tia Carmem. Ela com certeza ia amar a Ceci.

R: com certeza. Ela já estaria tricotando uma dúzia de casaquinhos pra neta que ela tanto queria ter.

K: sinto falta dela. Era como uma mãe pra mim tambem.

R: e você era como um filho pra ela também, pode ter certeza. As vezes eu acho que ela gostava mais de você do que de mim. Era praticamente sua advogada.

K: bobo. Ela te amava muito também.

R: você já leu a carta que ela te deixou?

K: não. Ela disse que era pra eu ler num dia especial. Esse dia até então não aconteceu. Hoje até que tá sendo especial. Mas ainda acho que não é o momento.

R: leia quando estiver pronto.

K: farei isso. Agora Rams, acho que deveríamos ligar para o Rodrigo.

R: pra que?

K: como pra que? A gente precisa oficializar a documentação dessa menina. Cadê a certidão de nascimento dessa criança?

R: ué, não tá no cesto?

K: não!

R: vou ligar pra ele então.

K: deixa que eu ligo, coloca ela lá na sua cama.


Disse entregando a bebê pra Ramiro. E este a levou para o quarto, colocou-a na cama e encheu de travesseiros em volta dela.



Ramiro DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora