Inesperado

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Oie, boa noite!

Trouxe mais um capítulo pra vocês. Tô adorando ver que vocês estão curtindo o que eu tô escrevendo.

O capítulo de hoje tá assim... Leiam que vocês vão entender.

Boa leitura...

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K: olá, pode entrar.

A: onde está a pequena?

R: ela tá aqui. Olá.

A: bom, vou preparar as vacinas então. São só duas, que ela já devia ter tomado. Ok? As outras ela vai tomar ao longo dos meses.

K: tá certo.

A: bom, vamos começar com a BCG. Essa vai ser na coxa. Bom, podem deixar a mostra.

Ramiro estava com os olhos arregalados, ao ver a agulha. Talvez ele tivesse fobia e nem se lembrava.

K: deixa que eu seguro ela amor.

O ruivo disse, ao perceber que o outro empalidecera. Logo pegando a bebê nos braços.

Kelvin abriu o macacão, liberando a perninha.

Ana já com a agulha preparada, passou um algodãozinho na perna da neném, e em seguida, com calma aplicou a vacina.

Cecília resmungou um pouco. Mas não chegou a chorar.

A: vamos agora pra segunda: hepatite B.

Ana preparou e em sequência repetiu o processo de passar o algodão, só que agora no bracinho. e enfim aplicou a segunda e ultima vacina.

Agora com o incomodo na perninha e no bracinho, a pequenina comeu a fazer carinha de choro. Mas Kelvin falando com ela a distraiu.

K: oh, minha estrelinha, você é muito corajosa. E é tão linda né meu amor.

A: muito corajosa mesmo. Nem chorou!

K:  em compensação o pai, pareceu que ia alagar a sala.

Os dois sorriram enquanto Ramiro fazia um biquinho e se aproximava para pegar a filha.

Enquanto isso, Ana guardou seus pertences,  e com sorriso se despediu dos dois. Mas não sem antes deixar algumas precauções.

A: olha papai, essas vacinas não costumam dar  reações. O básico eu já expliquei pra vocês. Agora, se por acaso, tiver alguma reação forte, não exite em falar com a pediatra.

K: tudo bem. Obrigado Ana, nos vemos em alguns meses. Dois eu acho.

A: sim, daqui a dois meses eu volto. Até breve, tchau princesa.

Quando a mulher saiu, Kelvin virou para Ramiro e este olhava para a bebê ainda com os olhos úmidos.

K: Rams? Tá tudo bem? Tava chorando, porque amor?

R:  fiquei com dó. Tadinha da minha pequena.

K: mas é pro bem dela. E ela que levou as agulhadas não chorou.

R: porque você não deixou né.

K: cê anda tem pânico de agulhas né?

R: acho que sim.

K: cê vai fazer ela dormir?

R: sim. Ela tá com sono ó.

K: cuidado pra não apertar a perninha e o braço tá?

R: tá.

K: que que a gente vai almoçar hoje?

R: hoje você escolhe.

Ramiro DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora