Dark Redemption [Simon Riley]

Capítulo| 04: Descobrindo a verdade

Simon Riley

Eu tinha as minhas dúvidas, mas no momento em que aquela mulher atendeu à porta e conversou com aqueles policiais, eu tive certeza. Era Morgana Hallow, esposa de Lucian Hallow, um dos desgraçados que ajudou nos casos para me colocar atrás das grades. No entanto, não era pelo o que eu fazia ou como isso afetava a sua cidade de merda, era o porquê. Eu sabia dos seus negócios sujos, e que não era o homem perfeito que todos costumavam achar. Agora, ele estava concorrendo à prefeitura, e ter a sua mulher, assim, em minhas mãos, era tudo o que precisava. Nunca estava nos meus planos, vir até aqui e pisar no mesmo chão em que o maldito pisa, ou respirar o mesmo ar. Mas uma oportunidade tão boa, principalmente com a sua esposa tão vulnerável assim, não poderia ser desperdiçada.

Morgana era jovem, bonita e inocente. Seus cabelos eram pretos e ondulados, seus olhos azuis e os lábios rosados. Lábios fodíveis. Sei que estive preso por anos, e depois disso, não tive mais contato com mulheres, não que fosse desesperado por isso. No entanto, é difícil me controlar quando tem uma coisinha dessas suplicando aos meus pés. Suas lágrimas salgadas molhando as suas bochechas e sua pele quase pálida, cujo, lugar onde eu gostaria de marcar cada centímetro com os meus dedos, meus dentes. Eu poderia passar a noite inteira a ouvindo gemer em meu ouvido e gritando o meu nome. Faria com prazer na frente do desgraçado do Hallow. Quando cheguei àquela casa, não tinha certeza do que encontraria. Talvez um desafio, talvez apenas mais uma vítima para somar à minha lista. Mas quando eu a vi, quando ouvi seu nome, tudo mudou. Ela era o prêmio que eu nem sabia que estava esperando. A arma perfeita para destruir o maldito Hallow, não apenas no poder que ele tanto almejava, mas no seu núcleo, naquilo que ele tinha de mais precioso. Sua imagem de homem perfeito, de marido exemplar, sua família perfeita.

Eu estava acostumado a ver o terror, a senti-lo naqueles que cruzaram meu caminho. Mas havia algo diferente em Morgana. Algo que me atraía mais do que o medo. Talvez fosse a maneira como ela tentava se manter forte, mesmo quando eu podia sentir seu coração batendo descontrolado, a respiração irregular, o cheiro agridoce de suor e perfume se misturando. Ela era bonita, de um jeito que não via há anos. Ou talvez, nunca. Eu poderia ter pego apenas o dinheiro e ido embora, como planejei inicialmente. Mas agora, com ela diante de mim, tão submissa apesar de suas tentativas inúteis de resistência, eu queria mais. Queria sentir seu corpo tremer debaixo do meu, queria ver aqueles olhos cheios de lágrimas enquanto eu marcava cada pedaço de sua pele. Queria fazer dela meu troféu, meu instrumento de vingança.

Quando ela tentou fugir, patética em sua tentativa de alcançar a porta, a raiva e a excitação se misturaram dentro de mim como uma tempestade. Agarrei seus cabelos com força, puxando-a de volta, seu corpo frágil se chocando contra o meu. Meu pau já estava duro, pressionando a sua bunda, e, porra, como Morgana era gostosa! Ela gritava, se debatia, mas era inútil. Eu era muito mais forte, e ela sabia disso.

— Me solte! — A sua voz era um grito desesperado, mas havia um prazer perverso em ouvir o desespero de sua voz.

— Vadia. Não deveria ter fugido. — Sussurrei em seu ouvido, minha voz carregada de uma promessa sombria. — Pode gritar o quanto quiser, ninguém vai te escutar.

A tempestade lá fora parecia ecoar o caos que eu estava prestes a liberar dentro daquela casa. Cada trovão que retumbava no céu era um lembrete de que eu estava no controle.

— Ele está vendo tudo. Já chamou a polícia, seu desgraçado! — Ela me lançou, a inocência e a esperança ridícula estampadas em seu rosto.

Eu ri. Uma risada profunda, carregada de desprezo. Aquela ingenuidade era encantadora, quase comovente. Mas ela estava muito longe da verdade. Antes de invadir, a primeira coisa que fiz foi desativar qualquer conexão com câmeras ou alarmes. Lucian estava às cegas, e mesmo que não estivesse, não faria diferença.