Capítulo VIII

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Sua amiga morava a dois quarteirões de sua casa, não foi muito difícil achar o local, uma informação aqui, outra ali, e pronto, foi o suficiente para parar o automóvel em frente a uma média casinha branca, com grades e um enorme portão da cor preta

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Sua amiga morava a dois quarteirões de sua casa, não foi muito difícil achar o local, uma informação aqui, outra ali, e pronto, foi o suficiente para parar o automóvel em frente a uma média casinha branca, com grades e um enorme portão da cor preta.

Observei com atenção o bairro, mas logo voltei a sorrir para a jovem que também sorria bonito para mim. Não sei, mas seu cabelo combinava com o seu sorriso, ambos eram bonitos e estranhamente atraentes.

— Estar entregue. — falei, simples.

— É, estou. Obrigada pela carona, e desculpe mais uma vez.

Rir, negando com a cabeça.

— De novo isto? Vou começar a colecionar cada uma de suas desculpas. — Brinquei em um tom brincalhão.

— Descu... — logo se calou e ali, juntos gargalhamos. Ela era ótima, gostava do seu alto astral mesmo não a conhecendo tanto como gostaria. — Acho que vou entrar, estar tarde e a essa hora a Carol já deve estar preocupada. — alegou.

— Tudo bem, uma boa noite moça.

— Igualmente! — estiquei o braço o máximo que pode para obter o previlegio de abrir a porta novamente para a garota. A mesma agradeceu com uma olhadinha tímida e saiu pelo carro, mas antes de voltar a fechar a porta ela me deu mais um de seu sorriso. Oh céus, acho que estou encantado...

Analisei seu caminhar por um bom tempo até a jovem sumir rapidamente da minha vista, pisquei os olhos caindo em mim novamente e arranquei com o carro. Está aí, mais uma noite para pôr na minha lista do que não devo esquecer jamais...

§∆§

— Então você conheceu uma garota que tem um totem seu em tamanho Real? — riu incredulo. — Cara, se eu fosse você eu fugia enquanto ainda é tempo. — alegou Yuri, rindo em seguida. Estúpido.

— Cala a boca, Isso é inveja, porque nenhuma mulher teria um totem seu no quarto, ao menos se o quarto fosse um brega.

O nove Corintiano apertou os olhos contra a mim, aparentemente chateado com meu comentário. Então, lhe arremecei uma almofada.

— Muitas mulheres teriam um Totem meu tá? Sou gato, bonito e gostoso. — gambou-se, passando as mãos por toda extensão daquele cabelo velho e oleoso.

Raniele e eu nos entreolhamos e quando menos esperávamos, caímos em uma gargalhada cômica. Há de confessar que entre nós três, o Alberto era com certeza o menos modesto.

— Aí você acorda. — sinalizou o volante. — Mas voltando a falar de algo útil, como é ela amigo?

— Linda, me amarro nos dreads de fogo dela cara, sério mesmo. Confesso que inicialmente fiquei sem reação ao me dar conta que o seu grande ídolo era eu, mas logo compreendi que a sorte grande  era eu que havia tirado, afinal, só tendo muita sorte mesmo para ser ídolo de alguém como ela.

— Quem ver assim até pensa que estar apaixonado.

— Não, eu só acho ela incrível. — expliquei. — Gostaria de seila, tentar ser  seu amigo. — confessei.

— E ela é gostosa?  — Indagou o Alberto, jogando-se no sofá branco da sala de estar do Rani.

Após chegar da Argentina, o volante  me emprestou sua casa por alguns dias, isto é, levando em consideração a um tempo em que teria para arrumar um cantinho para mim. Todavia, já fazem oitos meses deste então, e eu ainda continuo aqui. Tenho a nítida impressão que o homem já não me aguenta mais.

— Ela é Bonita, gente boa, inteligente...

— Tá, mas ela é gostosa??? — insistiu.

— Cala a boca Yuri. — lhe remecei outra Almofada.

— Muito me admira você dizer que alguém que estava coberta por latas de atum em um mercado seja inteligente.

— Por que diabos você permitiu a entrada desse cara aqui Raniele??? — indaguei, franzindo o cenho.

— Estou a meia hora me fazendo a mesma pergunta.

— Vocês me tratam assim, mas sabem que sou a alma do trio. — ditou o Alberto novamente, fingindo-se cansado enquanto bocejava. Ridículo.

— Você pegou o número da garota, Rodrigo? — palestrou o mais velho, Raniele,  ignorando totalmente a afirmação de Yuri.

E depois dessas simples palavras que me toquei que não, não havia pegado seu número. Merda, que burro eu sou!! 

— Não! — acho que deixei em evidência o desgosto no meu tom vocal.

— Você é realmente muito burro Garro, namoral, por isso não pega ninguém.

— Yuri, me erra!

— É por isso que nem de Argentino eu gosto.

Revirei os olhos.

— Você sabe o quanto odeio concordar com o micro-cérebro do Yuri, mas desta vez ele estar certo Rodri, como você simplesmente ver a moça em duas oportunidades e não pega o seu número? — ditou o volante com uma das suas sobrancelhas erguidas.

— Micro- Cérebro do Yuri? — repeliu o homem, incrédulo. — Você me odeia Raniele?

— Sim.

Eu rir. Amava os meus amigos, não havia tempo ruim quando estávamos juntos, eles eram um dos motivos pelo fato de ter me adaptando tão rápido no Brasil.

— Bom, vendo por outro lado, foi até bom não ter pego seu número, não quero que ela ache que eu só fiz o que fiz para me aproveitar dela. — respondi o questionário anterior do camisa 14.

— Um aproveitador eu não sei, mas um burro com certeza ela pensou que era. Qual é cara? Você mesmo disse que ela é sua fã, duvido muito que não gostaria de manter contato...

— Tá vendo Rodrigo? Por sua culpa é a segunda vez que tenho que concordar com o Alberto, e acredite, este é o maior recorde.

Rir novamente ao ver os olhos de Yuri fuzilarem os de Raniele.

— Bom, acho melhor deixamos esse papo para depois. Vou tomar um banho, estou precisando relaxar, e o som da voz do Yuri não é o que eu chamo de Relaxante... — o provoquei, e desta vez o ser acertado pela almofada foi eu.

— Tá bom, vai la. vou pedir pizza para a janta, pode ser?

— Uhum.

O Yuri sendo massacrado kKkkkkkkkkk eu acho é Pouco

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O Yuri sendo massacrado
kKkkkkkkkkk eu acho é
Pouco.

A amizade dos meninos é o ponto chave do capítulo. Eita como se amam 🥹😂

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(𝑴𝒆) 𝑬𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 |• Rodrigo GarroOnde histórias criam vida. Descubra agora