Capítulo XIV

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- se você andar mais um pouquinho, vai cavar um buraco nesse chão

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- se você andar mais um pouquinho, vai cavar um buraco nesse chão. - escutei-o dizer, Ao que tudo indica, por eu estar a caminhar a um lado a outro, um tanto quanto impaciente. Soltei o ar que segurava, passando as mãos pelo cabelo.

No ambiente, ao som de "Menos é Mais", a área externa da casa de Raniele exalava vida. A fumaça suave da churrasqueira se espalhava, trazendo consigo o aroma irresistível da carne grelhando. Ao redor, convidados se divertiam na ampla piscina, imersos na atmosfera de descontração. Contudo, havia uma ausência notável; a pessoa mais importante, e curiosamente, não estava a falar do Raniele.

- Ela ainda não chegou? tem certeza? - Questionei Yuri mais uma vez, optando por ignorar sua provocação anterior. Ele, por sua vez, fechou o semblante, expressando claramente seu aborrecimento e tédio.

Anaya me garantiu que viria, ate obriguei o Raniele a lhe mandar uma mensagem a convidando, para a jovem se sentir mais a vontade, entretanto, a corintiana ainda não havia chegado. E isso estava a mexer totalmente com minhas estruturas. Esperei a semana inteira para voltar a ver-la. Se ela não vier, eu irei buscar-la. mas de qualquer jeito ou maneira, irei ver-la.

- Não hermano, para de encher o saco. - cortou meu barato o Alberto, almejando um certo ódio em mim. Que otário. - Sossega o facho, ela não disse que viria? Então ela vem.

Embora eu não fosse admitir, ele não estava completamente equivocado. Não havia motivo para toda essa ansiedade em meu peito; eu sabia disso, mas não tinha a menor intenção de alterar a situação.

- É por isso que é xingado por todo mundo, cavalo. - Comentei enquanto pegava o copo em suas mãos, ingerindo a bebida de uma vez só. Escolha infeliz. Fiz uma careta. O que esse moleque anda consumindo? A bebida era extremamente forte.

E quando novamente eu ia resmungar pelo o que havia acabado de beber. Meus olhos parou imediamente no portão que se abria no quintal de casa, revelando quem era motivo da minha ansiedade.

Anaya. A - minha - gatinha dos dreads de fogo.

Alarguei os lábios em um sorriso sincero, sentindo meu corpo vibrar. A observei caminhar ao lado de Rani, que a comprimentava educadamente. Seu jeito meigo ao dialogar com o mais velho me fez rir baixinho. Ela era tão encantadora. Parecia tão frágil. A moça me encantava mais do que poderia admitir em voz alta.

Me preocupou ao ponto de quase ir a sua casa. Mas convenhamos, quando ela passou por aquela porta, cada minuto parecia ter válido a pena. Chegou atrasada, mas linda. Impecável.

Irônico dizer-te não ter roupa. Pós a mim, a morena parecia perfeita com aquele vestido preto e justo que usava. A peça realçava suas curvas, destacava seu corpo como um todo.

Os dreads alaranjados em sua cabeça, era de causar inveja ao sol escaldante que fazia aquele dia. O próprio estava alinhado em um coque alto, mas não completamente. Salientando o seu rosto.

(𝑴𝒆) 𝑬𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 |• Rodrigo GarroOnde histórias criam vida. Descubra agora