Quinze

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Verônica sentia seu corpo esquentar cada vez mais.
Agora, em cima de Anita, podia ver o quão perfeita a mulher era, as sobrancelhas penteados, o narizinho pontudo, a boca se curvando em um sorriso, os olhos fechados aproveitando cada toque que Torres fazia.

Anita estava pegando fogo, sentada no sofá com Verônica em seu colo, estavam apenas respirando, o beijo anterior foi até os limites de seus pulmões, o clima quente, apesar do frio, a falta de ar e o silêncio absoluto, com apenas as respirações desreguladas.

Vamos pro quarto? - perguntou Anita, ainda estava ofegante, mas mesmo assim se pronunciou, e ajeitou no sofá e apertou a cintura da mulher em seu colo

— O que te faz pensar que vai me levar para a cama no primeiro encontro? - Verônica sorriu e mordiscou o lábio inferior de Anita

— Você meio que já desprendeu meu sutiã...então - A cara de cínica da delegada era impagável, era sexy. Tudo que ela fazia soava sexy, quente, erótico, pecaminoso e outras quais quer definições  profanas.

— Você tem razão - beijou o pescoço e se levantou se virando. Anita de prontidão se levantou e a agarrou por trás - a gente vai pro quarto - se virou e puxou Anita até o ambiente - quer saber de uma coisa delegada?

— Qualquer coisa - Anita responde beijando os ombros de Verônica, enquanto abre o vestido e deixa o mesmo cair no chão - Você pode falar por horas, eu gosto quando fala

— Eu sei - Verônica estava arrepiada, isso vinha do frio, mas boa parte era dos beijos e apertos que recebia de Anita. Se virando e lhe dando um beijo casto, Verônica tratou de tirar a roupa vermelha que cobria o corpo perfeito da delegada, arrancando juntos eu sutiã - Nossa, você é tão gostosa

— E eu sou completamente sua - se aproximou - a noite toda, todas as noites - os sussurros eram excitantes. Verônica sentia sua intimidade inundar, o tecido da pequena renda se encharcou quando Anita puxou a mesma para seus braços e as deitou na cama - E você Verônica? - a mãos desceu até o tecido raspando por cima, fazendo Verônica choramingar de excitação  - você vai ser minha?

— Anita...faz por favor - a súplica fez Anita vibrar, mas ela queria muito mais 

— responde a pergunta  - o tecido foi colocado de lado e o dedo indicador navegou lentamente, torturando todos os sentidos, sem penetrar, apenas roçando

— merda - o gemido foi incontrolável  - eu vou..ser sua, tá me ouvindo? Agora me faz gozar  - Os suspiros eram desesperados, Verônica se contorcia e teve que agarrar o lençol quando o dedo de Anita girou em seu clitóris - Porra...

Anita desce beijando a barriga de Torres, mordisca perto de seu umbigo e tira a calcinha de renda com os dentes, o movimento é observado por olhos dilatados, rosto vermelho e cabelos desgrenhados.

Ao voltar para a região molhada e necessitada, Anita afasta as pernas de Verônica, dando beijos na parte interior da cama. Os resmungou da escrivã fizeram Anita rir soltando um ar quente, que arrepiou Verônica até a espinha.

Da forma mais lenta e mais torturante possível, Anita passou a língua na fenda quente, o gemido foi alto, até Verônica se surpreendeu, ela não costumava gemer em bom som, mas ali, Anita lhe arrancava a sanidade.

Talvez Eu Te Ame - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora