🗽||O que você faria se houvesse uma fortuna escondia no seu carro?No coração de um tranquilo bairro, a vida de Any Gabrielly segue sua rotina previsível como professora do ensino infantil. Porém, o destino decide brincar com suas emoções quando ela...
Esse capítulo está babadeiro kkkkk comentem muitooo ❤️
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Capítulo 5: Pinóquia
A N Y S O A R E S
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the teacher.
Minhas pernas tremiam como vara verde, mas ele não precisava saber disso. Por isso, escolhi o Café da Mary para nos encontrarmos, ou talvez porque fosse o único café da cidade. De qualquer forma, não haveria desculpas para eu fugir.
Não conseguia entender a figura sentada à minha frente. Ele havia me convidado para um café, mas, durante todo o percurso até o local, me encarou com a sobrancelha arqueada e estalava a língua no céu da boca como se estivesse tentando se comunicar em algum código Morse esquisito. Assim que chegamos à cafeteria, ele se acomodou na cadeira à minha frente, recostou-se e continuou com aquele sorriso estranho e desconfiado, como se eu fosse uma ladra prestes a ser pega em flagrante.
— Então, conte-me! — exclamei, tentando quebrar o gelo. Mas ele apenas riu, sarcástico, como se eu tivesse contado a melhor piada do ano.
— Você que deveria me contar...
— O quê!? — exclamei, confusa. De repente, ele ficou mais sério, como se tivesse se lembrado de algo muito importante, ou talvez do preço da gasolina.
— Perdão, fiquei imerso em meus pensamentos e falei em voz alta. Então, conte mais sobre você: interesses, tudo! — disse ele, apoiando as mãos embaixo do queixo, como se estivesse prestes a ouvir a maior revelação da minha vida. O quê? Ele achava que eu ia revelar um segredo de Estado?
Cada frase parecia tornar a conversa mais estranha. Eu o observava atentamente, tentando decifrar se ele estava brincando ou se era realmente tão intrigante quanto parecia. O café da Mary estava começando a ficar abafado, e o aroma do café fresco parecia não ser suficiente para acalmar a tensão entre nós.
— Está brincando? Você disse que ia me contar o que aconteceu com a senhora Wintesburg.
— Quem? — Ele franziu o cenho, como se tivesse esquecido completamente o assunto, ou como se "Wintesburg" fosse um nome alienígena.
