🗽||O que você faria se houvesse uma fortuna escondia no seu carro?No coração de um tranquilo bairro, a vida de Any Gabrielly segue sua rotina previsível como professora do ensino infantil. Porém, o destino decide brincar com suas emoções quando ela...
Quero muito ver as reações de vocês com esses capítulos, comentem muitooo!
Capítulo 15: Regras foram feitas para serem seguidas.
J O S H B E A U C H A M P
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The CEO.
Naquela maldita noite de sábado, voltei para casa com Any ao meu lado. O silêncio entre nós era quase insuportável, pesado demais para ser quebrado. Após a revelação dela, parecia que as palavras tinham perdido o sentido. Eu a deixei em segurança em casa, assegurando que ela estava bem, tentando demonstrar calma e tranquilidade que eu não sentia nem de longe.
Por dentro, eu estava um caos.
A confusão me consumia. Parte de mim queria odiá-la. Ela havia confessado. Não era mais uma suspeita, uma dúvida que eu poderia ignorar. Era uma verdade crua e nua. Ela estava envolvida com algo ilegal. Meia palavra bastou para que eu entendesse o que ela quis dizer, e isso me deixou desnorteado.
O ar de Hoboken parecia pesado demais para respirar naquele dia.
Eu precisava de espaço, de clareza, de qualquer coisa que me fizesse pensar direito. Peguei meu carro com Noah e voltei para Nova Iorque. Talvez, longe de tudo e de todos, eu conseguisse colocar meus pensamentos em ordem. Precisava de pelo menos um dia para processar o que tinha acontecido.
Mas enquanto dirigia pelas ruas escuras e vazias, a cidade se movendo em câmera lenta ao meu redor, só conseguia pensar nela. Em como, mesmo depois de tudo, ela ainda ocupava cada espaço da minha mente. Sua confissão ecoava nos meus pensamentos, misturada com a imagem dos seus olhos, que pareciam tão vulneráveis quanto os meus naquele momento. O que ela fez, quem ela realmente era, agora parecia menos importante do que o efeito que ela tinha sobre mim.
A verdade, por mais dolorosa que fosse, não mudava o fato de que eu ainda me importava.
Estacionei em um canto isolado da cidade, longe do barulho e da agitação. A luz da lua refletia nas janelas dos prédios, e eu respirei fundo, tentando afastar os pensamentos que insistiam em voltar. A revelação de Any sobre seu passado criminal se misturava com a memória da gangue que quase me destruiu. O que eu deveria fazer? Ignorar o que ela havia me contado e seguir em frente, ou confrontar a verdade e descobrir se ela estava realmente envolvida com aqueles que me ameaçaram?
Olhei para o céu, buscando respostas nas estrelas, mas elas estavam tão distantes quanto eu me sentia naquele momento. O que Any havia revelado não era apenas sobre ela; era sobre mim, sobre como eu lidava com a dor e com a confiança. Poderia eu realmente confiar em alguém que, talvez, estivesse ligada àquela mesma gangue?
Finalmente, peguei o celular e pensei em ligar para ela, perguntar como estava, como se nada tivesse acontecido. Mas a dúvida me paralisou. E se ela estivesse envolvida de verdade? E se, ao me aproximar dela, eu me colocasse em perigo também? Meu coração pesava com todas essas perguntas, e o silêncio ao meu redor parecia ecoar a incerteza que eu sentia. Era como se o universo estivesse me empurrando em direções opostas: uma parte de mim queria correr em direção a ela, enquanto a outra gritava para eu fugir.
