00

198 46 14
                                    

O som alto dos meus saltos ecoavam por toda estrutura vazia dos longos corredores da grande propriedade, a cada passo era só mais um segundo próxima do destino final, apesar do clima mórbido e gélido do local, eu não vacilei, tão pouco adiei o des...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O som alto dos meus saltos ecoavam por toda estrutura vazia dos longos corredores da grande propriedade, a cada passo era só mais um segundo próxima do destino final, apesar do clima mórbido e gélido do local, eu não vacilei, tão pouco adiei o destino.

Quando passei pela humana que estava na recepção, escutei ela gritar me chamando, grande erro, eu a ignorei. Ela caminhou corajosamente atrás de mim enquanto falava sobre ser anunciada, eu me virei em sua direção bruscamente e no mesmo instante seu coração se acelerou, eu sorri.

— Cale-se! — e me virei voltando a caminhar.

Minha voz soou baixa e seca. Eu continuei a andar, e o único momento em que parei fora quando estive de frente das grandes portas que me separavam do destino.

Os dois guardas com longas capas escuras me olharem rudemente, eu ignorei seus olhares raivosos e de segundas intenções. Quando as portas se abriram em um estrondo, meus olhos varreram pelo grande salão. Três, haviam três tronos e sobre eles, três reis.

Os guardas estavam espalhados pela lateral no salão, prontos para qualquer ordem.

Eu entrei, parando no centro, enquanto absorvia os olhares sobre mim, não existia nenhum som, até a ação de Ari Volturi.

— Charlotte! — sua voz possuía um tom infantil e alegre, tão oposto aos seus olhos opacos e rudes.

Seu sorriso era sem graça e sem brilho.

— Aro. — eu sabia quem ele era, sabia quem era cada um deles.

— Vejo que sabe quem eu sou, conhece meus irmãos. — ele apontou para o loiro que me olhava com fúria. — Este é Caius.

Eu apenas encarei, sem cumprimentos ou gestos que me rebaixassem.

— Este é Marcus. — este possuía uma total expressão de tédio.

— Mestre. — uma garota chegou se colocando a minha direita com alguns passos de distância.

Ela se curvou e eu desejei sorrir pelo gesto tão tolo.

— Jane! — Aro se aproximou dela sorrindo e segurou sua mão, ficando segundos em silêncio.

— Como você pediu. — Jane disse.

— Eu vejo. — independente do que aconteceu, era de agrado de Aro, pois quando se virou para mim, seu sorriso era brilhante.

Eu troquei o peso para a outra perna, um gesto totalmente humano, que eu nunca desapegaria.

— Me perdoe Charlotte, sempre acho que conheço mais do que realmente o faço. — Aro se aproximou oferecendo a mão para mim.

Eu suspirei o ar desnecessário e levei minha mão a sua.

Era como uma invasão indesejada, eu sentia o alerta de meu cérebro para eu expulsar o dom que pertubava cada uma de minhas memórias, mas me mantive com os dentes cerrados.

— Divino! — ele soltou minha mão e ficou seu olhar sobre mim. — Um dom maravilhoso que você possui querida.

Ele se virou para os irmãos.

— Veja irmãos, Charlotte pode controlar qualquer pessoa, apenas com uma fala. — Marcus não mudou sua expressão, enquanto Caius, havia ganância vidrada em seus olhos.

— Jane. — a voz rude de Caius soou tão baixa.

Uma ordem.

No mesmo instante eu senti cada mísero canto do meu corpo doer como se tivesse sido jogado em brasas, eu travei os lábios me forçando a não gritar, enquanto me deixava ser derrubada pela sensação agonizante, eu segurava minha cabeça tentando fugir da sensação horrível e perturbadora, eu não podia escapar, meus dentes tremiam e o barulho do ranger era horrível, porém nunca pior que a dor que me pertubava.

— Pare! — eu gritei, minha voz soando rude e sofrida.

E em milésimos a sensação dolorosa não estava mais lá, deixei meus ombros caírem. A risada fria de Aro era o único som, já que ninguém ousava fazer qualquer som.

Eu me levantei do chão, encarando Jane, que parecia desejar minha morte.

— Você seria uma obra dívida nesta casa. — quis revirar os olhos no momento que Aro iniciou seu discurso.

— Sabe o motivo de eu estar aqui Aro, seja breve.

Seu olha vacilou, assim como seu sorriso tremeu ameaçando cair, apesar de me sentir vitoriosa, minha cabeça ainda estava em jogo, então mantive meu tom baixo.

O olhar queimante em mim dos membros da guarda era só um alerta do que eles estavam preparados para fazer.

Apenas uma ordem.

Os olhos rubis de Aro me analisaram, e no final do corredor passos humanos se aproximavam, não um ou dois, uma multidão.

O jantar seria servido.

Capítulo sem revisão amores

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo sem revisão amores.

Curtam, comentem e compartilhem, espero muito que gostem.

Pretendo atualizar esta história uma vez na semana.

Com carinho Nicole!

𝑮𝒐𝒍𝒅𝒆𝒏 𝑬𝒚𝒆𝒔 - Em breve!Onde histórias criam vida. Descubra agora