Oi safadas (os)!
Aqui mais um capitulo. Tem o de sempre, muitos erros. Quem quiser me corrigir, show. Tenho preguiça de fazer.
O livro está se escrevendo sozinho. Não tenho controle do que vai acontecer.
Esta complicado em escrever hots. Larissa está com o sentimento de culpa por seus pecados e não quero desrespeita-la com sexo pecaminoso, mas este é um livro erotico... onde esta o sexo? Pse. eu sei. vou conversar com a santinha do pau oco.
O mundo parece estar em movimento. Me sinto letárgica. Minha cabeça pesa quando tento me levantar. Caio de volta, sentindo pela primeira vez o banco estofado de um carro. Estou num carro. Deitada no banco com uma espécie de encaixe acolchoada colocada a frente dele, tornando a parte de trás do carro numa cama de casal. Meus pés apontam para a janela do passageiro. A luz do sol entra me segando momentaneamente. Viro meu rosto na direção contraria e vejo o meu sequestrador atento na estrada, mas também atento a mim, pois ele percebe que despertei.
Ele aperta o volante e respira fundo antes de dizer:
— Por favor, não me odeie.
Encaro Jorge, procurando alguma informação em meu cérebro que faça sentido. Que eu possa dizer. Mas eu apenas sinto o peso dos meus próprios olhos, então eu os fechos.
— Minha boca está seca... — Pronuncio. Minha língua se enrola nas palavras, seguindo as voltas que meu cérebro dá.
— Só mais uns minutinhos, estamos próximos da primeira parada — Afirma.
— Parada? — Questiono. — Para onde está me levando?
Sinto um desespero tremendo travar em minha garganta como uma bola. Não por ter sido sequestrada por Jorge, mas por ser o pagamento de uma dívida. E se me quiserem de volta?
— Pode ser perigoso, Jorge — Informo. — Meus avos não são o que aparentam ser.
Jorge não responde. Não explica o que está fazendo. Fica apenas em silencio, encarando a estrada como se ela fosse seu inimigo. Eu também não digo mais nada. Tudo o que penso se torna uma espécie de nada. Ou não se vincula a nada. Apenas sinto a estrada abaixo de mim. Sinto ela como se fosse o meu próprio sangue, agindo de maneira descoordenada dentro de mim.
Com o passar do tempo, vou me equilibrando dentro do meu próprio corpo. Meus olhos parecem finalmente acordar. E as dores que existem em mim também.
A primeira dor que sinto em minhas costas me lembra uma facada, ou essa seria a dor se eu recebesse uma. Me contorço no banco, tentando me virar. Ficar numa posição de bruços. Mas a minha agonia só dilacera mais as feridas.
Jorge parece notar meu desespero, pois diz em tom de voz amargurada:
— Me desculpa! Esqueci que suas costas estão...
— Tudo bem — respondo, interrompendo sua culpa sem sentido.
— O que aconteceu com você? — Jorge pergunta receoso.
Reluto em dizer. Tento me concentrar em outra coisa, mas a única coisa que consigo focar é na dor de minhas feridas e o latejar de minha cabeça. Encaro seus olhos ansiosos, e decido por contar.
— Eu precisei confessar meus pecados a meu avô — Sinto a lembrança amargar em minha boca. — Mas se confessar com ele é diferente. — Com as lembranças, vem as lagrimas. Lagrimas pela dor. Lagrimas pelo luto. — Ele usou seu sinto para me açoitar. João tentou me proteger...
— Não me conte mais nada! — Diz bruscamente. Seu rosto exprime raiva. O maxilar travado. O corpo tenso. — Não posso receber o seu testemunho. Eu teria que voltar. Teria que fazer justiça.
Meu coração se alegra em saber que apesar do nosso histórico, ele é um homem honrado.
Forço um sorriso a ele. Um sorriso de verdadeira alegria, mesmo diante a dor. E lhe digo:
— Volte. Eu conto tudo.
— Não — Nega de pronto. — Não até você estar segura. Não até ser legalmente a minha esposa.
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A Ninfeta do Interior - UM RECOMEÇO - 2
Short StorySequencia do livro "A NINFET DO INTERIOR", disponível na amazon. Larissa deseja voltar ao passado e resgatar a sua antiga versão que não sentia prazer pelas impurezas carnais. A única maneira de resgatar sua antiga eu, será voltando a fazenda que fo...