Pedido: _Moon_009
Tema: Onde o jogo vira, e não é você quem está carente dessa vez.
Nome: Marina Lewis.Derrotada, é como eu me descreveria num questionário agora. Meu cabelo está podre, preso num coque que se eu tirar a xuxinha, ele provavelmente vai ficar parado no lugar, de tão duro, ressecado e sem lavar ele está, eu ia lavar hoje, só que a vida me apunhalou. As lágrimas escorrem livremente pelo meu rosto, já que além de já humilhada nesse nível, eu ainda estou menstruada, de tpm e as cólicas são tão fortes que parece que a mesma adaga usada pelo universo para me apunhalar, meu útero está usando para se esfaquear agora.
Só que, o que acontece, é que tem uma pessoinha que não sabe de nada disso.
— Oi...— Anuncio, quando recebo uma ligação de Walker, meu namorado. Minha voz sai mais quebrada e frágil do que eu havia planejado, e acho que ele percebeu isso.
— Mari-... Você 'tá bem?— Ele se interrompe, noto que ele praticamente demorou 5 segundos para seu cérebro rodar e ele ver que algo não está certo.
— 'To, 'to. Fala logo.— A tpm ataca e dessa vez eu pareço mais grossa do que eu cogitei parecer, eu bato em meu rosto com uma mão em desaprovação da minha própria atitude.
— Não tá não... Calma... Você menstruou?— Ele pergunta, demorando mais do que anteriormente, provavelmente fazendo cálculos de que dia é hoje e de que dia isso ocorreu mês passado, e, admito, talvez isso tenha sido bem atencioso da parte dele.
— Não só isso.— Choramingo, me revirando na cama. Sinto uma dor abdominal na hora que faço isso, fecho meus olhos com força quando as cólicas se intensificam, agora as lágrimas escorrendo ainda mais pelas minhas bochechas e caindo no travesseiro.
— Eu... Eu tava indo pra sua casa, mas tem uma farmácia aqui, então eu vou atrasar alguns minutinhos, tá bom?— Ele anuncia, tão fofo e atencioso como sempre. Ouço os barulhos de carros ao redor dele e concluo que ele deve estar atravessando a rua.
— Tá bom... Não demora.— Peço, e então ele se despede e desliga.
Estava quase caindo no sono, entre a dormência e a consciência quando ouço a porta do meu quarto abrir, sabendo que a minha mãe estava saindo de casa e Walker chegando, deduzo que ela deixou ele entrar antes de sair. Ouço uma sacola sendo deixada em minha mesa, e então a cama afunda atrás de mim e braços rodeiam minha cintura e torso, respeitando meu espaço, mas também ali para me confortar.
— Não chora, eu 'to aqui.— Sinto sua mão passar pela minha bochecha, limpando e secando as lágrimas que ali residiam. Me mexo um pouco, tentando me virar para meu namorado, mas sinto meu útero doer e fecho os olhos com força, me punindo mentalmente por isso.— Calma, calma. Tá doendo? Eu comprei um reméd-
— Só fica aqui, Walker.— Murmuro em resposta, segurando seu braço com toda a minha força (Não tanta, considerando que parece que eu acabei de sair da batalha de Manhattan.) para que ele não saia, visto que ele estava prestes á ir até a escola e pegar remédios para mim.
— Tá bom.— Ele obedece, o que me faria sorrir em circunstâncias normais, já que ele age como um cachorrinho perto de mim. Em seguida o loiro passa seu braço pelo meu pescoço, me abraçando por trás, seu braço livre pousando em meu torso.— Você não ia me avisar que 'tava mal, Mari?
— Ah, eu... Não sei.— Respondo, de uma forma genuína eu sei que provavelmente não avisaria, já que, Walker se preocupa, e se preocupa demais, o loirinho é capaz de literalmente chamar a ambulância se se quer me ver com um corte na mão, o que já aconteceu antes.
— Marina, mas... Poxa.— Ele faz um bico, triste por saber que eu não ia avisar, ele me conhece como conhece a palma da própria mão, então eu não consigo esconder nada dele, nada mesmo.
Seu braço envolve meu corpo, afagando minhas costas quando eu deito meu rosto em seu peitoral, minha bochecha sendo levemente amassada e pressionada pelo peso da minha cabeça.
Sua mão livre que antes estava jogada em algum lugar do meu colchão macio vai para meu rosto, levantando e tirando as mechas de cabelo que caiam do meu coque desajeitado. Depois disso, sua mão suavemente pousa em minha bochecha, acariciando a mesma e secando as lágrimas que escorriam insistentemente.— É, Lewis. Você tá derrotada, meu amor.— Ele suspira, sendo mais teimoso que as lágrimas e tentando de qualquer forma as removerem dali.
Eu até ia responder o loiro, mas só de cogitar em fazer isso e abrir a boca, meu abdômen já dói, o que me obriga á deletar esse pensamento da minha mente antes que eu me delete do mundo.
— Shhhh... Não se esforça, me bate verbalmente depois.— Ele murmura, o tom irônico me fazendo sorrir de olhos fechados.
E foi assim, que Marina Lewis se sentiu no lugar de Walker mais uma rara vez, frágil e necessitando quase tanta atenção como quando Scobell fica dois dias sem ver a querida namorada.
-------------------------------------Oieeeee! Sumi, me digam que sentiram saudades mesmo sendo mentira!
Tive interclasse e foi uma loucura, sol das 07:00 ao meio dia, você soa 50 litros a cada um minuto e a blusa ainda te deixa fedido. Entrando nesse clima, pensei em como seria o Walker te conhecendo no interclasse da escola de vocês, ou como seria passar o interclasse com ele já sendo namorados. Não sei, me digam vocês, talvez eu tenha ficado doide mesmo.
#TodesÉMinhaRoles
Tchau, beijoss, autor.
PS: Deem estrelinhas, comentem e façam pedidos!😭🌊💙, amo vcs.
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~'★🌊🏖️ Walker Scobell Imagines!
FanfictionOnde eu te iludo com imagines do nosso Percy Jackson loiro, nosso Adam Reed, nosso Deadpool.😙🌊