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Pedido: Autor. Tema: Onde você passa a temporada de jogos interclasse do seu colégio com seu namorado, Walker. Nome: Arabella Müller.
— Vida, segura aqui, por favor.— Eu peço, segurando uma ponta da bandeira da minha turma, duas das quatro pontas já haviam sido amarradas, então, para que eu amarrasse a terceira, alguém precisaria me ajudar, segurando a última ponta. Estar no interclasse da minha escola é caótico, é uma panelinha para cada turma, às vezes até mais de uma por turma, já que, os alunos tem personalidades e amizades diferentes.
Sempre amarramos bandeiras personalizadas na grade, acima da arquibancada. Além de nos proteger do sol carbonizante, guarda nossos assentos, assim ninguém nem nenhuma turma toma nosso lugar.
O loiro se levanta e segura a ponta para mim, assim, me dando a ajuda que eu precisava para amarrar a terceira ponta da bandeira na grade. Quando terminei, liberei o cacheado e amarrei a ponta que ele segurava também.
Ao terminar, meu namorado se encontrava sentado ao lado do meu pé, aparentemente me esperando. Quando eu sento ao seu lado, ele envolve meu corpo com seu braço esquerdo, deitando a cabeça em meu ombro. Eu sorrio, os pequenos gestos adoráveis que meu namorado despejava aleatoriamente para mim são muito fofos, palavras de afirmação, toque físico, gestos...
— Arabella, 'bora lá jogar vôlei!— Ouço, a voz familiar da minha amiga de classe me chamar. Virei meu rosto em sua direção. Não era para jogarmos contra outra turma, era só um entretenimento enquanto nenhum jogo interessante acontecia, a gente sempre faz isso.
— Você vem?— Eu murmuro para o loiro descansando em meu ombro, que apenas nega com a cabeça e tira o braço de cima de mim, aparentemente me liberando para ir. Ele parecia sonolento, talvez com tédio. Mas eu sei que ele não ficaria bravo comigo por ir jogar vôlei por um tempo, então, beijei sua bochecha gentilmente e fui, o deixando lá.
QDT!
— Nossa, cansei.— Eu murmuro, curvando meu corpo e apoiando as minhas mãos em meus joelhos. Ofegando, olhei ao meu redor, esperando que a minha respiração voltasse ao normal. Talvez subitamente procurando Walker em meio á "multidão" que se formava, claro, a escola inteira está ali.
Eu o procuro com o olhar até ver seus olhos familiares e cabelo lindo me observando atentamente da arquibancada, ainda quase na mesma posição. Já cansada, de saco cheio de dar saques, eu saio dali, indo até o cacheado.
— Você é muito linda. — Ele fala quando eu me aproximo, me pegando de surpresa e me deixando toda boba, sorrindo e sem graça. — Quer ajuda? — Ele se oferece, vendo que a joelheira de vôlei estava muito apertada e eu não conseguiria tirar tão facilmente quanto eu planejei.
— Obrigada. Quero. — Eu ofego, apoiando minha perna direita sobre as dele, esperando que o maior tire o acessório para mim. Quando ele tira uma delas, eu sorrio, pegando-a para a deixar ao meu lado, e colocando a outra perna sobre as dele novamente, agora para ele tirar a joelheira da minha perna esquerda.
— Se eu tirar, você vai ter que me dar um beijinho. — Que abusadoo! Ele acha que merece? Amostradinho. Eu rio, ele sempre junta o útil ao agradável e me oferece as coisas, me manipulando, sem que eu saiba que no final, quem se beneficiará, será ele.
— Ah é? — Eu provoco, rindo quando recebo um "É." no mesmo tom provocador em resposta, os dedos do loiro trabalhando rapidamente para tirar a joelheira da minha perna. Ao tirar, ele me olha, sorrindo como um cachorrinho filhote. — Você quer um só? — Eu brinco, amando esses momentos naturais que simplesmente definem nosso relacionamento.
— Não. — Como uma criancinha de três anos e bem decidida de si mesma, ele define, muito bem convencido de que não, ele não quer um só beijinho. — Eu quero vários.
— Vários? Você se acha no direito, é?— Já próxima de seus lábios, eu murmuro, sentindo o olhar penetrante de Scobell queimar na minha pele. As nossas respirações se misturam, e um beijo já foi cumprido. Quando menos percebi, mais que três foram dados, eram beijos puros, inocentes.
— Olha, eu acho, okay? Eu fiz um ótimo serviço, sem contar que eu te ajudei hoje cedo. — Ele olha para cima, indicando com a cabeça a bandeira do nosso time. Então isso também foi armação? Que garotinho perspicaz!— Então sim, eu acho que estou no direito.
— Acontece, amor, que eu já te dei mais que três beijos. — Sorrindo, eu rebato, aposto que esse garoto não tem ideia do que as atitudes dele fazem comigo. Sim, eu dei á ele mais que três beijos. E, não, eu não gostaria de parar por aqui.
— Poxa. — Ele faz bico, se virando para frente e cruzando os braços, parecendo magoado com as minhas palavras cruéis.— Você só me humilha, me faz passar vergonha. — Ele murmura, semicerrando os olhos e preguiçosamente assistindo ao jogo.
— Não humilho não, seu lixinho ambulante. — Rindo, eu puxo seu queixo delicadamente para mais perto, especificamente, para a direção da minha boca. De um jeito delicado e cuidadoso, nossos lábios se pressionam no mais fofo beijo que essa escola já viu, algumas das minhas amigas comemoram ao ver a cena, voltando do jogo acirrado de vôlei que eu saí mais cedo para dar atenção ao meu bebê.
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Oioi, sei que sumi, estou desanimado demais ultimamente e muita coisa paia aconteceu, se quiserem eu conto, mas também não sei muito quando vou aparecer por aqui. Só postei esse capítulo ruim para avisar que sumirei um pouco, já que eu não gosto de postar esses capítulos curtos escritos "Aviso" ou algo assim.
