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Pedido: Continuação pedida por A-wanna! Tema: Carência. Nome: Arabella Müller.
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— É bom sim, amor.— Ah, mas esse apelido esquentava meu coração, de verdade. É tão fofa a maneira como os lábios do meu loirinho se pressionam depois de me chamar assim, como se ele sentisse vergonha de mim.
Poxa, mas ele não me dá atenção, ele estava carente cerca de uma hora atrás, e agora nem liga para mim? Patético, Scobell. Claro que isso me faz suspirar em desapontamento, o que soou mais como um "bufar". E ele percebeu, ele era sempre tão atento comigo, era uma gracinha perceber. Se eu soubesse que era só suspirar que ele desligaria na hora a ligação com os amigos para me dar atenção, eu obviamente teria feito antes.
— Você venceu, okay?— Solto uma risadinha quando ouço ele declarar, quase como se fosse ele quem mandasse na relação, que bobo!
— Você é muito cadelo, meu bem.
— Ei, mas sou eu quem mando nessa relação aqui, tá?— Ele diz, enquanto enrola o fio de seu fone que estava sendo usado anteriormente para o jogo. Isso foi tão fofo e hilário paralelamente que me fez rir, uma risada genuína escapou dos meus lábios sem pudor quando ouvi isso.
— Não, Walkie, não é não.— Eu digo, meu tom saindo mais firme como um mandato, que é sempre concedida pelo meu plebeu de estimação. Claro que o loiro tinha vontade própria na relação, eu não mantenho ele em cárcere privado ou algo do tipo, mas ele simplesmente obedece tudo que eu mando, com uma ou duas queixas e lá está, se eu pedir água da mais alta cascata do Himalaia, nas mãos de Walker ela estará em alguns segundos.
— É, não é mesmo.— Ele parece resolver internamente a discussão depois de um mapa mental que rodou no pequeno cérebro dele, contendo todas as vezes em que ele realizou meus mais complexos pedidos. Claro, complexos para o cérebro de um homem, eu não peço nada extravagante para ele. Ele termina de enrolar o fio de seu fone, e se inclinar com cuidado para não me machucar, sua mão segurando meu rosto com cuidado, quando ele alcança a mesa de centro da sala e coloca o fone ali. ("In a world of boys he's a gentleman.")
— Mas agora, como eu não posso mandar...— Ele prossegue de uma maneira tão fofa, sendo notável que ele vai pedir algo, e ele é tão carinhoso, fofo comigo, eu acabo não admitindo, mas eu também faço de tudo por ele. Ah, meu namorado, né.— Eu posso pedir para você me fazer carinho?— Okay, o biquinho dele me conquistou, esquece. Uma ideia travessa vem á minha mente, uma brincadeirinha suja.
— Pega uma água pra mim primeiro, então.— Tento manter a postura e fingir que realmente quero isso, quando, internamente, me seguro para não rir e acabar com a pequena trolagem que ocorre sem a percepção do mais bobo Scobell.
Solto uma risada sincera quando ele levanta a almofada em que eu estava deitada, tomando cuidado para me tirar do colo dele, e é aí que eu percebo que ele realmente estava se levantando para ir pegar a água para mim.
— Amor, é brincadeira, volta.— Rio enquanto estendo meu braço para puxar ele de volta para se sentar, vendo um biquinho fofo se formar de novo em seu rosto, mas dessa vez vindo em forma de outro sentimento.
— Você explora da minha boa vontade, Daisy. Isso não é legal.— Eu não queria rir desse bebê, mas foi inevitável quando ele disse "Isso não é legal." quase como se ele estivesse realmente magoado com a minha atitude.
— É? E o que eu posso fazer para me redimir?— Tento conter uma risada, seria maldade rir dele agora, ele até ficou vulnerável nessa situação, pobrezinho. acho que peguei pesado, mas é tão legal humilhar ele ás vezes...
— Carinho, eu já disse, poxa.— É, ele ficou carente de novo. Melhor carente, que jogando Fortnight com o Mason Thames ou não sei quem, convenhamos.
O apelo de Walker me fez sentar no sofá, tirando a almofada que antes apoiava minha cabeça, do colo dele para o abraçar, e foi tão fofo o ato dele de nos deitar devagar, me abraçando como um bebê coala. Abraço a cabeça dele com cuidado, deixando seu rosto pousar em meu peitoral. Minhas mãos vão para seu cabelo, mexendo nos fios ali num carinho cuidadoso. Walker mexe suas pernas e então eu o deixo colocar as pernas dele sobre as minhas, uma mão minha indo até seu joelho, um carinho rápido para voltar á dar atenção à sua cabeça.
Sinto os dedos de Walker se esgueirarem pelas minhas costas, indo de encontro com o meu cabelo. Um carinho desleixado é desferido ali, me fazendo fechar os olhos, coisa que Walker já deve ter feito há algum tempo, mas eu não consigo ver o rosto dele nessa posição para conferir. Ouço o bocejar de Scobell, causando o efeito de um sorriso transparecendo pelo meu rosto.
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Walker sendo o último romântico do mundo.>>>
Me avisem em caso de erros ortográficos, mas estou cansado e sem óculos (5 graus de miopia), então erros acontecem. Tentei entregar aqui, não sei se entreguei tudo prometendo nada, ou vice versa, mas eu tentei! Beijoss!
