19 pov Aemond, Luke e Narrador

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Queridos esse não é o que vocês tanto esperavam, mas pra não demorar muito mais, aqui está outro cap

Dedicado a Kylltlhey que não me deixou esquecer jamais de postar outro cap, espero que goste mesmo que não seja o que realmente esperava.

Foi revisado, mas qualquer erro me perdoem.

Itálico e negrito é visão do narrador, bjs.
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Aemond pov

- TA FICANDO MALUCO? TENTANDO TREPAR COM MOLEQUE NA BIBLIOTECA?

Minha mãe gritava comigo como se eu tivesse tentado abusar de Lucerys, revirei os olhos com cada palavra que saia da boca dela.
Olhei pro canto em que meus irmãos estavam, Helaena parecia decepcionada comigo, Aegon escondia o sorriso idiota de bêbado dele atrás das mãos gorduchas e Daeron me fazia um joinha como se disse "eu teria feito o mesmo irmão" e isso me matava por dentro, eu jamais teria qualquer atitude meramente parecida com as que meu irmão mais novo já teve, eu jamais forçaria Lucerys a isso, jamais o forçaria a fazer qualquer coisa.

- Você vai até lá e vai se desculpar por quase se deitar com aquele bastardo.

Alicent falou mais controlada e eu fechei os punhos irritado, já não estava mais suportando ouvi-la chamar Luke de bastardo ou de qualquer outra palavra ofensiva e além disso não vou me desculpar por fazer exatamente o que ele tinha me pedido.

- Espero que depois do meu casamento a senhora pare de chamá-lo de bastardo.

- VOCÊ NÃO... você não vai se casar com ele, seja lá qual foi o ataque de loucura que te deu pra tomar um decisão tão impensada ela acaba hoje, você vai pedir pra que esse compromisso seja anulado e não me interessa como vai fazer, apenas faça.

Soltei uma risada alta, ela tava de brincadeira com a minha cara. Eu não entendia o raciocínio dela e rezo todos os dias para os deuses para que eles não me deixar pensar como ela.
Me levantei da cadeira e cheguei bem perto da minha mãe, eu sou consideravelmente mais alto que ela, seus olhos estavam raivoso e me encaravam como se dissessem "você não se atreveria Aemond", pois adivinha mãe, eu me atrevo.

- Eu vou me casar com Lucerys você querendo ou não. Eu vou fazer dele o Senhor das Marés, os Lordes querendo ou não. Eu vou jurar fidelidade até a morte a Lucerys Velaryon e nem você ou qualquer outro nesse maldito inferno vai me impedir!

Dei as costas pra ela, indo em direção a porta.

- Você não é o Aemond que conheço.

- VOCÊ NÃO ME CONHECE!

Eu gritei enquanto olhava pra ela novamente, estava com tanto ódio, que minhas presas cresceram levemente. Alicent piscou algumas vezes antes de abaixar a cabeça, nunca usei esse tom com ela antes, o tom que se usa para dar ordens, e isso me lembrou que eu ainda sou alfa e Alicent podia ser minha mãe e rainha consorte mas ainda era ômega.

- Escute bem o que vou dizer porque direi apenas uma vez.

Ela levantou os olhos pra mim, vermelhos de raiva, os punhos dela fechados com tanta força, ela tentava resistir ao instinto dela de abaixar a cabeça pra um comando de alfa e isso estava correndo ela por dentro, dava pra perceber.

- Eu sou loucamente apaixonado por aquele ômega, rendido a quem ele é e aos desejos dele, eu faria qualquer coisa por ele, eu faria atrocidades por ele e faria com prazer. Se alguma coisa acontecer a um fio de cabelo ou pedaço de pele daquele rosto e corpo esculpidos pelos deuses, eu juro que eu mato.

Eu não tive medo de admitir em voz alta, aquilo estava me matando por dentro, esconder não era mais uma opção, quando deixei minha mãe e meus irmãos pra trás estava decido a terminar o que comecei. Meu ômega estava no cio e eu não vou deixá-lo sozinho sabendo que ele pediu por mim e somente por mim.

...


Luke pov

INFERNO! Eu tinha certeza que Aemond me tomaria na biblioteca, eu tinha aceitado o fato que ia ser fodido na mesa de estudos, agora estou aqui sozinho sem seus toques, que mãos maravilhosas, pelos deuses, e os beijos, quero sentir a boca dele dançando pelo meu corpo todo!

Eu já não tava suportando essa dor necessitada, minha entrada latejando pedindo pra ser preenchida, e meus dedos já não estavam mais dando conta. A sensação do pau de Aemond duro se esfregando em mim se repetia na minha imaginação fértil, mas não era suficiente, eu quero ele dentro.

- Aemond!!

Que vergonha, eu tava gemendo o nome daquele caolho desgraçado e ele nem tava me fodendo, o calor do cio estava insuportável. Eu já estava duro de novo, comecei uma masturbação lenta enquanto enfiava os dedos em mim, não era o que eu queria, mas ia ter que servir.

- Sim, meu doce Luke?!

Eu já estava delirando, minha mente estava tão elevada com a febre que eu estava até imaginando sua voz perfeitamente, imaginando sua mão acariciando meu tornozelo direito e subindo até a minha coxa, apertando com força, eu gemi tão alto, graças aos deuses o corredor tinha sido isolado.

- Você tem uma pele tão macia...

Mais um aperto.

- Tão cheirosa..

Eu conseguia sentir sua respiração no meu pescoço, como se buscasse mais. Não era possível minha imaginação ser tão fértil.

- Eu vou marcar ela todinha meu doce, doce Luke.

A voz tão audível no meu ouvido, tão gostosa e grossa, uma melodia maravilhosa.

...

Os olhos de Luke se abriram e vendo Aemond ali, acariciando, beijando, apertando, era como se ele tivesse recebido um convite pra ir ao céu sabendo que o destino final seria o inferno.

Luke desejou muito Aemond e por tanto tempo, que parecia irreal pro pequeno ômega que aquilo estivesse acontecendo. As pupilas escuras do calor do cio deixavam a imagem de Aemond embaçada, mas não menos bela.

- Você é real?

A pergunta saiu sem perceber, saltou da mente diretamente para os lábios antes que Luke pudesse impedir.

- Eu pareço não ser?

Aemond perguntou se parar de dar beijos molhados no pescoço de mais baixo, que gemia baixinho a cada novo beijo.
Luke negou com a cabeça, e gemeu mais alto quando sentiu os dedos de Aemond deslizarem para dentro de sua intimidade, a dor e o incomodo era um sentimento inexistente, Luke estava mais do que preparado para receber Aemond, mas o principe não queria ir direto ao ponto, ele queria satisfazer Luke antes de a si mesmo.

O loiro levantou a cabeça para observar o mais baixo, as bochechas rosadas, a boca aberta buscando por ar e soltando melodias que Aemond jamais pensou que seriam suas favoritas, nunca foi amante de música, mas ele adoraria ouvir Luke cantar a noite toda enquanto o levasse para seu paraíso pessoal.

A adoração em seu olhar, porque era impossível não amar Luke, Aemond não pode evitar e ele tentou, tentou muitas vezes não deixar que aquilo fosse maior do que ele mesmo.
E quando as mãos de Luke chegaram até o pescoço do loiro o puxando pra um beijo mais suave, mais cheio de sentimentos que Aemond não sabia que podia receber de alguém como Luke, ele soube que jamais se arrependeria de ter deixado que seu ciúmes e obsessão falassem mais alto do que a razão.

Do ódio ao amorOnde histórias criam vida. Descubra agora