Os grandes salões do Monte Olimpo estão cheios de esplendor enquanto os deuses se reúnem para um raro banquete. Em meio à celebração, uma tensão gelada permeia o ar enquanto Ares avança. Sua estrutura imponente e musculosa, vestido com um tradicional manto branco, exala uma aura de violência e dominância. Cabelos pretos brilham como metal derretido, e seus olhos vermelho-sangue queimam com fogo implacável.
– Deuses do olimpo, acaba de chegar para as festividades, Euphonius, O Inspirador das Artes – Disse uma ninfa que estava recepcionando todos na entrada.
Seus passos eram leves e delicados, um sorriso estava em seu rosto apesar de saber como esse banquete acabaria, assim como todos os outros, em alguma briga da sua família problemática.
No meio do Olimpo há uma mesa onde alguns dos filhos de Zeus estavam reunidos para comer e festejar. Mais à frente dois grandes tronos, onde se sentavam Zeus, seu pai e Hera, sua mãe.
– Ora meu filhão venha aqui dar um abraço no seu pai – Disse Zeus estendendo os braços para você, ao lado dele Hera apenas sorrio. Obedecendo seu pai, mesmo que sem querer o abraçou.
– Olá Pai – Você respondeu se afastando do abraço um tanto desconfortável – Hera – Com um balanço de cabeça você a olhou sorrindo.
O olha de Hera para você era tal qual o mesmo que para todos os outros filhos vindos das inúmeras traições de Zeus, puro desgosto disfarçado para "agradar" o marido.
– Aproveite esse momento em família, filho... – Você pode sentir Hera quase morrer ao dizer tais palavras, por mais que ela odiasse todos os filhos de Zeus, você, era especial, ela te odiava mais por não ter medo dela.
Voce é filho de Zeus com Mnemosine, a titânide da memória e mãe das Musas. Hera descontente com a traição lançou uma maldição sobre Mnemosine. A maldição fez com que Mnemosine começasse a esquecer lentamente suas próprias memórias, inclusive aquelas que tinha dos tempos antigos, das histórias dos deuses, e até de suas próprias filhas.
Do outro lado do Olimpo, Ares, Deus da guerra, para abruptamente com o olhar se fixando em você, Euphonius, com intensidade feroz. O ar entre vocês crepita com animosidade, um calor palpável fazendo com que os outros deuses mantenham distância. Nenhuma palavra é dita, mas a mensagem é clara: a inimizade entre Ares e você está longe de acabar, mesmo em meio às festividades.
Vamos falar mais sobre você, seu nome é Euphonius, Deus da música e da arte. Pelos meros mortais você é retratado como um jovem de beleza etérea, com cabelos longos e ondulados que mudam de cor conforme o som ao seu redor. Seus olhos são de um azul profundo, lembrando o oceano em calma, e carregam um brilho de inspiração divina.
Um sorriso cruel brinca nas feições esculpidas de Ares enquanto ele dá um passo mais perto de você, seus olhos brilhando com fúria mal contida. Alguns Deuses assistem nervosamente, alguns desviando seus olhares enquanto outros se inclinam com curiosidade mórbida.
– Você tem coragem de mostrar a cara aqui, Euphonius – Ares rosna, sua voz profunda pingando veneno – Depois do caos que você causou, do constrangimento que você trouxe ao reino divino. Você deveria estar rastejando aos pés do papai, implorando por perdão.
Ele dá outro passo ameaçador para frente, fechando a distância entre eles. O calor que irradia de seu corpo é quase palpável.
Você encontra o olhar ardente de Ares com uma inclinação desafiadora do queixo, imperturbável pelo seu avanço ameaçador. Os seus lábios curvam em um sorriso travesso, os olhos brilhando de diversão.
– Ares, querido – Você ronrona, seu tom doce desmentindo o veneno em suas palavras – Sempre tão dramático. É um milagre que você não tropece em seu próprio ego.
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Imagines MaleReader
FanfictionMais imagines fanboy com personagens diversos que eu gosto.