Sob a Máscara - Billy e Stu

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Woodsboro era uma cidade pequena e tranquila, mas você sabia que, por trás de cada fachada calma, havia algo mais profundo – algo sombrio. A escola nova era como qualquer outra, exceto por duas figuras que pareciam estar sempre à margem, observando o mundo com uma intensidade que te fazia sentir inexplicavelmente atraído: Billy Loomis e Stu Macher.

Na primeira semana de aula, você notou os dois em todos os lugares: no corredor, no refeitório, até mesmo na biblioteca. Sempre juntos, os dois pareciam partilhar segredos que ninguém mais conseguia entender. Um dia, sem pensar muito, você tomou coragem e sentou-se ao lado deles no almoço.

– Você é o cara novo, não é? – Stu perguntou, sorrindo de um jeito que parecia zombeteiro e intrigado ao mesmo tempo.

– Sim, me mudei para Woodsboro a pouco tempo – Você confirmou, sentindo o olhar penetrante de Billy fixo em si.

– Bem-vindo ao show de horrores – Billy disse, sua voz carregada de sarcasmo, mas seus olhos brilhando com algo que S/n não conseguia decifrar.

A partir daquele momento, você foi puxado para o círculo fechado dos dois. Saídas após as aulas, conversas até tarde da noite e uma sensação crescente de que havia algo mais por trás das suas brincadeiras e olhares intensos.


Primeiro Encontro

Um sábado à tarde, Billy e Stu te convidaram para ir ao cinema. Vocês três assistiram a um filme de terror, o tipo de filme que sempre te deixou com um pé atrás. Mas, com Billy e Stu ao seu lado, a experiência foi diferente. Havia algo reconfortante em estar entre eles, como se, de algum modo, você estivesse seguro em meio ao terror.

Quando os créditos começaram a rolar, Stu se inclinou na sua direção com um sorriso malicioso.

– E aí, o que acharam do filme? – Ele perguntou com um sorriso amigável.

– Foi assustador, mas eu gostei – Você respondeu, ainda sentindo o coração acelerado pelas cenas finais.

Billy, que até então estava em silêncio, virou a cabeça na sua direção, seus olhos brilhando no escuro do cinema.

– O medo é uma emoção poderosa – Ele disse, quase em um sussurro – Ele revela quem realmente somos quando estamos vulneráveis.

– E você? – Stu perguntou, cutucando Billy com o cotovelo. – O que o medo revela sobre você?

Billy deu de ombros, um sorriso enigmático no rosto – Talvez ele revele que somos todos mais parecidos do que gostamos de admitir.

Saindo do cinema, o trio caminhava pelas ruas quase desertas. O ar da noite era fresco, e vocês três estavam envoltos em um silêncio confortável.

– Vocês acham que o terror dos filmes pode ser real? – Você perguntou, meio que brincando, mas também curioso.

– O que você acha, S/n? – Billy respondeu, virando a pergunta de volta para você.

Antes que você pudesse responder, Stu riu e deu um leve empurrão em Billy – Ele está te testando. A verdade é que... o terror já é real. Ele está em todos os lugares, escondido bem debaixo do nosso nariz.

Você riu, pensando que eles estavam apenas brincando, mas algo no tom deles te deixou inquieto.

– Talvez a verdadeira questão seja: O que você faria se se deparasse com ele? – Billy acrescentou, seu olhar fixo no horizonte, como se estivesse pensando em algo distante.

O resto da noite passou em uma mistura de conversas leves e provocações, mas aquelas palavras permaneceram na sua mente, deixando você com uma sensação estranha de que algo estava para acontecer.

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