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Kelen Vianna 🥥 | Pov

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Kelen Vianna 🥥 | Pov

Acordo com uma mão no meu rosto olho pro lado e vejo Carine dormindo ela parecia estar desmaiada, retiro sua mão pegando meu celular.

Eram 8:30 lembro que chegamos em casa por volta das quatro da manhã.

Assistimos o show do tal do Veigh todo e ainda fomos no camarim dele, minha amiga ficou até pálida quando viu o homem.

Medina era amigo dele então conseguiu com que ele tirasse uma foto com a garota bichinha chega ficou sem reação.

Me levanto e resolvo tomar um banho por incrível que aparece não acordei com ressaca e apesar da hora que fui dormir não sentia sono.

Desço as escadas e vou pra cozinha o silêncio era absoluto, nem tão cedo iriam acordar. Coloco uma cápsula na máquina de café e espero o líquido cair pela xícara.

Pego minha xícara com o liquido quente e sigo pra fora de casa, resolvo ir pra praia precisava aproveitar ao máximo esse previlégio de morar perto.

Me sentei na minha querida pedra, não tinha um lugar melhor para se ter uma. O mar estava calmo podia contar nos dedos quem estava na praia mas também era um domingo nove da manhã só loucos acordados, bebo um pouco do liquido e aprecio a bela vista a minha frente dou um sorriso lembrando deles, olhar pro horizonte só me lembrava eles.

Flashback on

— Bora de mergulho? — meu pai diz após abrir o quiosque.

— Papai você sabe que não sei nadar.

— Mas eu estou aqui, não estou? — concordo — Eu vou sempre te proteger — um beijo é depositado na minha testa antes dele me pegar no colo e me levar pro mar.

Era assim sempre meus pais tinham a mania de entrar sempre no mar antes de começar o dia eles diziam que abençoava o dia.

— Vocês nem me esperaram — minha mãe vem ao nosso encontro.

— Desculpa, meu amor — meu pai fala.

— Mergulho? — a mais velha fala.

— Mamãe — choramingo, apesar de ter nascido nas águas eu tinha um pouco de medo.

— Ei, estamos com você — a mulher mais bonita do mundo fala.

E foi assim que eu aprendi a ter confiança no mar mesmo não sabendo nadar, eles sempre estariam ali comigo, não estariam?!

Flashback off

Limpo as lágrimas que caiam em meu rosto, as vezes eu queria ter ido com eles, doeria bem menos.

— Pensando em que, hein? — me assusto quando vejo Gabriel sentado ao meu lado — Tá devendo alguém, é? — dou uma risada negando.

— Eai, o que tanto pensa?

— Só lembrando dos meus pais.

— Eles ficaram na Italia?

— Eles morreram, Gabriel — falo olhando pra frente.

— Eu não sabia, sinto muito — olho pro surfista ao meu lado e dou um sorriso sem mostrar os dentes.

— Relaxa, já faz 14 anos, só que as vezes a saudade bate mais forte sabe?!

— Imagino... — me seguro pra não chorar mas quando percebo já tem lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

— Ei — Medina percebe e me puxa pra um abraço — Não consigo nem imaginar a dor que você sente — ele fala com o queixo apoiado na minha cabeça.

— Não dói tanto mais mas as vezes eu só queria eles perto de mim novamente — falo em meio ao choro, sinto ele me apertar mais em seus braços.

— Tenho certeza que eles devem sentir muito orgulho de você — o sufista fala depositando um beijo na minha cabeça.

— Espero — falo abafado, percebo que eu estava chorando perto do Gabriel Medina e me desgrudo do seu abraço no mesmo instante.

— Ai que mico eu chorando que nem uma criança perto de você — agora eu chorava pela situação.

— Relaxa — ele ri passando seu polegar pelo meu rosto limpando as lágrimas. — Fico feliz que apesar de não termos tanta intimidade você se sente bem desabafando comigo — em toda sua fala ele fazia um carinho no meu rosto e era bom demais.

— Olha aí — aponto pra sua camisa que estava molhada — Desculpa — falo baixo.

— Eu deixaria você molhar mais umas dez se você quiser — dou uma risada.

— Bobo — o silêncio paira entre nós, sua mão permanecia em meu rosto mas seus olhos que antes estavam no meu agora descia pra minha boca.

— Vai ser errado se eu usar esse momento pra... — Medina fala baixo chegando seu rosto mais perto do meu.

— Pra que?

— Te beijar?

Ele não espera minha resposta e avança meus lábios, no primeiro momento me assusto mais cedo logo em seguida dando passagem pra sua língua, o moreno segurava meu rosto com as duas mãos com se eu fosse uma porcelana, nosso beijo era lento e em todas as vezes que eu já pensei num beijo dele com certeza não chegou aos pés desse.

Medina finaliza nosso beijo com um selinho e eu abro os olhos já sentindo falta da sua boca na minha.

— Ah só pra responder, né errado não viu — Gabriel abre um sorriso, o sorriso que eu era apaixonada a tempos não adiantava eu tentar negar.

Ele se vira e observando o mar faço o mesmo, apesar de ter ficado um silêncio após minha fala não era um silêncio constrangedor era um silêncio agradável.

𓆉

O que acharam?? bjss

𝐈𝐍𝐀𝐑𝐀 - 𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐌𝐞𝐝𝐢𝐧𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora