𝐈𝐍𝐀𝐑𝐀 - 𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐌𝐞𝐝𝐢𝐧𝐚

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Kelen Vianna 🥥 | Pov

Duas semanas depois

Arrumava minha bolsa de praia pois Pedro inventou que iriamos passar o dia todo na praia em uma plena quarta-feira, como era bom ter tio rico.

Esses dias comentei que iria procurar um emprego e foi um caos, ele disse que eu não precisava procurar agora que eu deveria aproveitar e depois pensar nisso, já que ele falou tá falado.

— Jade — escuto me gritarem lá de baixo, era o Dom meu primo.

— Prima só falta você — Liz entra de uma vez no quarto.

— Tô pronta, vamos — as crianças tinham vindo passar alguns dias com o Pedro.

Pego minha bolsa e desço as escadas de mão dada com a garota, ela tinha crescido bastante desde a última vez que a vi.

— Que demora — Dom fala.

— Nem demorei, pivete — bagunço seu cabelo, meu hobby era implicar com ele e pelo jeito o dele também.

Depois de uns vintes minutos chegamos na tal praia que o Scooby falou a semana toda, era bem linda, assim que desço do carro caminho em direção a praia e avisto Lucas com sua câmera apontada pro mar, já imaginei de quem que ele tirava foto.

Estendo minha canga ao lado da Leticia e passo protetor por todo o meu corpo, qualquer oportunidade de pegar um bronze eu faria o possível para participar.

— Achei que você nem viria, mano — escuto vozes, retirando meu boné do rosto pra ver quem era mesmo já sabendo.

As gotículas de água descia por todo seu corpo, que droga por que ele tinha que ser tão gostoso.

— É feio não cumprimentar as pessoas sabia?! — ele se agacha ficando bem perto.

— Não te vi — falo me fazendo de sonsa assim que retiro meu boné do rosto novamente.

— Não precisa mentir — ele dar uma risadinha — Eu vi você me olhando de canto de olho — que vergonha.

Sinto meu rosto ficar vermelho e volto com o boné pro mesmo lugar, o surfista o pega.

— Não precisa ficar com vergonha — ele tava amando essa situação, era nítido pelo seu sorriso. Sacode seu cabelo antes de colocar meu boné, meu corpo se enche de partículas de água do seu ato.

— Vai molhar ele — me sento.

— É só colocar pra secar depois — fala indiferente. — Vamos andar de jetski agora, quer ir?

— Não, obrigada! — volto a deitar.

— E vai ficar aí que nem uma lagartixa?

— Sim, algum problema?

— Vamos Kelen, vai ser legal. — por que ele tava insistindo tanto?

— Eu não sei pilotar essa coisa, Gabriel.

— Não tem problema, eu te dou o prazer de ir na minha garupa — reviro os olhos, ele se levanta me puxando junto.

— Olha, não vem dar um de louco pilotando isso não hein — escuto sua risada gostosa.

— Vou ir namoral — fala perto do meu rosto enquanto ajeitava meu colete.

— Já tá bom, Gabriel — falo impaciente, enquanto ele continuava a abutua.

— Calma, você não sabe nadar vai que sem querer tu cai na água — fala rindo.

— Nem brinca com isso — bato em seu braço, por um minuto deu vontade de apertar, ele era tão musculoso.

— Pronto — sua voz ecoa me tirando dos meus pensamentos.

Minha perna chegava encostar na água enquanto o surfista virava totalmente o jetski para um lado, ordinário tinha prometido que não iria fazer nada de mais, seguro firme em sua cintura enquanto ele acelerava.

Ele vai diminuindo a velocidade até parar de uma vez, solto um suspiro que nem sabia que tinha ali preso. Estamos bem longe da areia não tinha mais ninguém sem ser a gente, à vista era perfeita.

— Gostou? — ele olha para trás rindo.

— Canalha, quase morri.

— Ah para, foi divertido — pior que tinha sido, era uma adrenalina gostosa.

— Talvez.

— Vou dar um mergulho você vem?

— Tá doido, o fundo que aqui deve ser.

— Eu vou então — o mesmo se levanta pulando na água.

— Vai me deixar aqui sozinha — faço um bico.

— É só você vim.

— Tô fora.

— Então tchau — ele mergulha.

Depois de uns cinco minutos ele volta pro jetski espirrando água pra todo lugar enquanto sacudia seu cabelo.

— Aí — grito quando a água gelada bate em mim — Gabriel, não é porque você tá molhado que precisa molhar os outros não, tá?! — falo brava, ele gargalha.

— Você é de açúcar é?

— Sou, de chocolate não percebeu? — falo rindo, ele ri também.

— Vamos voltar, o pessoal deve ter achado que morremos.

— Tá amarrado — falo baixinho — Espera, quero tirar uma foto aqui.

— Aqui?

— Sim.

— Então vai logo.

— Eu preciso que você saia.

— Por que você não me disse antes deu subir?

— Porque só me deu vontade agora — dou de ombros. Ele bufa voltando para água.

— Toma — entrego meu celular que tava bem guardadinho no meu peito, ele ri.

— Eu vou ter que tirar ainda? — balança a cabeça negativamente.

Não o respondo me ajeitando, arrumo a alça da calcinha do meu biquíni e reparo que o surfista acompanhava todo os meus movimentos.

— Já pode tirar — falo pro moreno, ele ajeita o celular na minha direção e começa a tirar.

— Fiquei feia — choramingo, já era á décima vez que ele perguntava se a foto tinha ficado boa.

— Porra Kelen, eu desisto.

— A última eu juro — entrego meu celular novamente, eu era enjoada no assunto foto.

— Toma — ele fala depois de tirar mais algumas — Se não tiver ficado do seu gosto não fica mais, devo tá até enrugado — dou uma risada, pelo menos uns quinze minutos na água ele ficou.

Assim que chegamos na areia entro na minha galeria e vejo o tanto de foto, me sento ao lado do Pedro que tomava uma cerveja.

— Por que a demora? — me olha desconfiado, rio da sua cara tentando ser serio.

— Relaxa, só tava tirando algumas fotinhas — viro meu celular em sua direção — Você sabe como eu sou chata com isso — ele concorda, ele já tinha passado poucas e boas comigo.