Prólogo

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A repetição do refrão 'Morena tropicana, eu quero teu sabor' é um convite para apreciar a beleza e a doçura da mulher descrita na música.

Cecília era o tipo de mulher que traz o verão no sorriso e o mar nos olhos. Morena de pele dourada, com cabelos longos que dançavam em ondas suaves ao vento, ela atraía olhares por onde passava, mas nunca se deixava prender por nenhum deles. Na reta final de seu curso de arquitetura, ela se dedicava com paixão aos projetos, transformando cada traço em uma expressão de sua alma criativa.

Para Cecília, o mundo era um palco de possibilidades, e ela, a protagonista de sua própria história. Relacionamentos sérios? Não, isso não estava em seus planos. Ela preferia a liberdade de viver um amor de uma noite, intenso e efêmero como o pôr do sol. Cada encontro era único, uma nova aventura, mas nenhum tinha o poder de acorrentá-la.

Cecília seguia seu caminho com a leveza de quem sabe que o amanhã pode trazer algo diferente, algo ainda mais fascinante. E assim, entre os estudos e as noites despreocupadas, ela construía sua vida, tijolo por tijolo, sem pressa e sem medo.

 

Jonathan Calleri era o tipo de homem que, apesar de viver intensamente as emoções do futebol, sabia que o verdadeiro jogo se passava fora de campo. Com um físico que intimidava os adversários, ele era um atacante temido, implacável na busca pelo gol. Mas, por trás dessa fachada de força e determinação, havia um coração que ansiava por algo muito mais duradouro do que uma vitória temporária.

Para Calleri, o amor não era uma partida que se jogava para ganhar ou perder; era um compromisso, uma promessa de cuidar e ser cuidado. Ele não estava interessado em romances efêmeros ou paixões passageiras. O que ele queria era encontrar alguém para caminhar ao seu lado, alguém com quem pudesse compartilhar as vitórias e as derrotas da vida, com quem pudesse construir algo sólido e real.

Quando Jonathan amava, ele amava com tudo que tinha. Era um amor que transbordava nos pequenos gestos, nas palavras ditas com sinceridade e nas ações que mostravam seu compromisso. Ele estava à procura de um relacionamento sério, de um amor que resistisse ao tempo e às adversidades, alguém com quem pudesse ser ele mesmo, sem máscaras, sem jogos.

Em sua busca, Calleri sabia que o amor verdadeiro, assim como no futebol, exigia dedicação, paciência e, acima de tudo, uma vontade inabalável de vencer juntos. E ele estava disposto a esperar, a lutar, até encontrar quem fosse capaz de partilhar essa jornada com ele.

Morena Tropicana | Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora