Nota da autora: essa é uma comédia curtinha e extremamente obscena. Se você espera algo mais profundo, um Machado de Assis, um Shakespeare... está na fanfic errada! Não leve nada aqui a sério. É uma fanfic para quem quer se divertir!
Ninguém acreditou quando o novo ministro conseguiu a aprovação de uma lei esquisitíssima, que obrigava os solteiros a se casarem com o bruxo ou a bruxa com a maior compatibilidade sexual possível. A magia apresentada por ele, em congresso com transmissão ao vivo pela imprensa bruxa, era capaz de descobrir as mais secretas fantasias de todos e afirmar, com precisão, quem era o par adequado.
O ministro argumentou que só frustrados sexuais se interessam por guerras. Portanto, se todos estivessem bem servidos na cama e pudessem realizar as suas mais pecaminosas fantasias, a paz no mundo bruxo seria uma consequência lógica.
Os protestos foram inúmeros. Muitos dos solteiros já estavam namorando, mas não seriam poupados. Teriam que desmanchar seus compromissos caso a magia descobrisse que havia outro par compatível para eles.
Hermione Granger era uma das mais exaltadas. Ela era solteira, mas estava noiva de Rony Weasley e não queria se separar dele. Harry e Gina, que também estavam noivos, ficaram com muito medo de serem separados. Neville e Luna, que namoravam há alguns meses, se juntaram aos amigos no protesto em frente ao Ministério.
Os sonserinos solteiros também foram protestar, mas eles eram mais sóbrios e faziam menos barulho. Pansy, noiva de Zabini, ficou o protesto inteiro reclamando das antigas colegas da Grifinória e da Corvinal.
- Elas gesticulam demais, não tem modos... - criticou. - Granger é uma vadia arrogante e estressada. A Weasley é escandalosa e aquela Lovegood parece uma mosca morta sem sal, sempre na sombra das amigas! Pobre Neville! Um herói de guerra como ele, que matou Nagini, deveria ter conseguido alguém melhor... Mas não sei qual delas é pior: todas uma desclassificadas!
O noivo dela, Zabini, deixou escapar:
- Mas são tão lindas... especialmente a ruiva e a loira que não se desgrudam... tão perfeitas... - comentou ele, olhando fixamente para Luna e Gina.
Pansy suspirou, aborrecida. Não queria ser obrigada a se casar com um estranho, mas não estava feliz no relacionamento com Zabini. Também não foi feliz quando namorou Draco. Sonserinos eram muito egocêntricos. Ela queria ser adorada como uma rainha... quem sabe teria mais sorte com essa magia casamenteira do ministro pervertido? Decidiu ficar quieta e esperar.
Draco e Theo também estavam lá, ambos de péssimo humor. Os dois não tinham namorada nenhuma para perderem, mas também não queriam ser obrigados a se casarem com uma bruxa aleatória. Eles não queriam casar. Gostavam da vida de solteiros, de ficarem livremente com quem quisessem.
Muitas vezes, saíam juntos no mundo trouxa para "caçar". Mas Draco achava que o amigo escondia algum segredo, porque quando iam a um show ou a uma boate trouxa, era ele quem encontrava uma parceira primeiro e depois saía com ela para algum motel. Ele nunca via Theo ficando com nenhuma garota, mas ele sabia que Theo sempre levava alguém para dormir com ele, porque ele sempre passava a noite num motel trouxa também. Mas por que Draco não o via flertando com nenhuma garota? Um mistério...
Ele e Zabini sempre tentaram descobrir qual era o segredo de Theo, mas nunca conseguiram. Com o tempo, resolveram deixar para lá. Quem não tem segredos, não é mesmo? Draco tinha os dele também... algumas fantasias muito íntimas que ele não confessava a ninguém, nem mesmo às mulheres, trouxas ou bruxas, com quem ficava.
Seus pensamentos foram interrompidos pela gritaria de Granger. Pansy tinha razão: ela gritava demais. Draco pensou que adoraria calar a boca dela estocando seu pau bem fundo na garganta dela e ficou excitado na hora, embaixo das rígidas vestes bruxas, imaginando a cena da orgulhosa garota de ouro de joelhos, se submetendo a todos os seus caprichos.
O ministro pegou o microfone e começou a falar:
- Proteste o quanto quiser, senhorita Granger! Mas quem não cumprir a lei vai direto para Askaban!
- Isso não é justo!!!!!!!! - Granger gritou, apontando a varinha para ele.
- A senhorita está apontando a varinha para o Ministro da magia??? Senhorita Granger, tenho certeza que a senhorita e o senhor Weasley não estão tendo uma boa vida sexual... é muita raiva acumulada, não é mesmo? Se não quiser ser presa, abaixe essa varinha.
Harry segurou o braço da amiga com força e a fez abaixar a varinha.
- Para com isso, Mione! Vamos entrar com os procedimentos legais. Não é ameaçando esse ministro lunático que vamos vencê-lo. Calma!
Hermione sabia que ele estava certo. O protesto terminou e eles foram para a biblioteca do Ministério pesquisarem possibilidades jurídicas de derrubarem a lei absurda. Uma semana depois, Hermione achou que poderia encontrar uma brecha:
- Nós vamos impetrar um mandado de segurança bruxo contra ele e impedir os efeitos a longo prazo da lei! Vai dar certo! - exclamou ela, triunfante.
- E a curto prazo, Mione? - perguntou Luna, com sua voz delicada.
- A curto prazo temos que obedecer... Mas acho que ainda temos tempo e...
Hermione foi interrompida por Gina e Neville, que invadiram a biblioteca aos gritos:
- Saiu a lista! Vão nos obrigar a casar!
- E o pior é que separaram a gente!!!
Harry empalideceu. Hermione suspirou fundo. O ministro iria pagar pelo atrevimento!
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Nossas fantasias sexuais secretas
Hayran KurguA guerra terminou. O novo ministro da magia aprovou uma nova lei do casamento obrigatório com o objetivo de unir bruxos adultos com fantasias sexuais compatíveis. Segundo ele, se todos estiverem satisfeitos sexualmente, não haverá mais guerras, porq...