Conexões perigosas

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Um capítulo fofo e....safado ao mesmo tempo, amei.

[Capítulo Revisado ✔️]
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No outro dia pela manhã Luna acordou com seu café da manhã ao lado de sua cama, café e algumas torradas, frutas picadas. Ela não sabia quem havia deixado, provavelmente era sua irmã. Mas sua manhã começou agitada, ela ouvia uma briga no salão do hotel. Alastor e Lúcifer novamente.

Luna se levantou rapidamente, deixando o café da manhã de lado, e desceu para o salão do hotel. Assim que chegou, viu Alastor e Lúcifer em uma discussão acalorada, com suas energias sombrias e poderosas quase colidindo. A tensão no ar era palpável, e os outros demônios no hotel se mantinham a uma distância segura.

Lúcifer estava furioso, seu rosto contorcido de raiva, enquanto Alastor mantinha seu sorriso habitual, mas com uma intensidade ameaçadora.

"Já disse para que você nunca mais se aproxime da minha filha, Alastor!" Lúcifer rosnou, suas asas imponentes se expandindo enquanto sua aura escura crescia.

Alastor riu, sua voz carregada de sarcasmo. "E você nunca deveria ter deixado uma brecha para escolher seu caminho, Lúcifer. Talvez o grande senhor do Inferno não seja tão infalível assim."

Luna, sem conseguir suportar mais a tensão, interveio. "Parem com isso, os dois!" Ela gritou, sua voz ecoando pelo salão. "Não é hora para brigas. Já passamos por coisas demais."

Ambos se viraram para ela, surpresos com sua interrupção. Lúcifer parecia querer argumentar, mas Luna o cortou. "Pai, você precisa deixar isso para trás. O contrato foi quebrado, e estou livre. E Alastor," ela olhou para ele com firmeza, "você sabe que isso não vai te levar a lugar nenhum. Precisamos seguir em frente."

Alastor e Lúcifer se entreolharam, ainda cheios de tensão, mas sem palavras. Luna suspirou, sentindo o peso de tudo o que aconteceu, e desejando que, de alguma forma, a paz pudesse finalmente reinar.

Lúcifer precisava resolver algumas coisas fora do hotel. Assim deu um beijo de despedida em Luna, enquanto olhava Alastor com desdém.

Já o demônio do rádio foi em direção ao corredor, provavelmente em direção ao seu quarto.

Luna seguiu Alastor pelo corredor, sua mente fervilhando com perguntas que precisava fazer. Quando estavam longe dos olhares curiosos, ela o alcançou e segurou seu braço, forçando-o a parar.

"Alastor," ela começou, sua voz firme, mas cheia de emoção contida. "Eu preciso saber. Por que você se arriscou daquele jeito? Por que você me protegeu no céu, mesmo sabendo que poderia se machucar?"

Alastor virou-se lentamente para ela, seu sorriso habitual suavizado, mas ainda presente. Seus olhos escuros a encararam por um longo momento, como se pesassem suas palavras antes de falar. "Você acha que pode entender tudo o que passa pela minha mente, querida?" Ele respondeu, sua voz suave e carregada de um tom enigmático.

Luna não se deixou intimidar. "Não tente se esconder atrás dessas suas respostas enigmáticas, Alastor. Você sempre foi assim, mas eu te conheço o suficiente para saber que há algo mais por trás disso."

Ele suspirou, inclinando a cabeça ligeiramente, como se estivesse pensando na melhor maneira de responder. "Luna, a verdade é que, por mais que eu goste de brincar e manipular, nem tudo é tão simples quanto parece."

Luna sentiu seu coração acelerar com aquelas palavras, mas se manteve firme. "Então é isso? Eu sou apenas mais uma peça no seu jogo, mas agora uma peça que você não pode perder?"

Alastor riu baixinho, mas dessa vez não havia malícia em seu riso. "Você é muito mais do que uma peça, Luna."

Luna ficou em silêncio, processando aquelas palavras. Alastor sempre foi um enigma para ela.

𝓠𝓾𝓮𝓻𝓲𝓭𝓸, 𝓐𝓵𝓪𝓼𝓽𝓸𝓻.Onde histórias criam vida. Descubra agora