Episódio 2

11 2 0
                                    

ISADORA》
Dês do dia em que viu morar nas ruas minha vida nunca mais foi a mesma, e por um momento achei que viveria minha vida inteira nas ruas, até que uma amiga que conheci no orfanato me mandou uma carta falando que ela tinha sido adotada e foi morar na Itália, fiquei feliz por ela e triste por min, mas então quando eu li a frase que falava para eu ir pra Itália pra morar com ela, e ela tinha deixado o dinheiro no envelope.

Eu fiquei tão feliz que quase surtei.

- Eu vou ter uma família!!!! E vou morar na Itália!

Eu grito com alegria e ansiedade.
Abri o envelope e vi o dinheiro, fui correndo pro aeroporto e arrumei tudo, minha passagem de ida porque o dinheiro não dava pra volta, já que eu ia morar com ela.
Eu estava com medo de pegar o avião mais mesmo assim embarquei na viagem, foram horas até o avião aterrissar em Milão na Itália, o que eu mais pensava era.

- Eu sei falar português mas não italiano. Eu sussurro pra min mesma.

Eu desço do avião e pego um táxi com o dinheiro que sobrou, foi uma luta pra me comunicar com o motorista mais no final deu certo, quando eu desci do táxi eu estava em frente o endereço escrito na carta, eu toco a campainha e uma mulher aparece.

-Ciao, di cosa hai bisogno?
A mulher diz.
(Olá,oque precisa?)

Eu não entendo muinto de italiano mais consegui entender algumas palavras.

-È Maria quella Che vive qui?
(aqui quem vive é Maria?)

Eu falo com palavras que entendo em italiano.

-No, nessuna Maria vice qui.
(Não, nenhuma Maria mora aqui)

A mulher diz com um pouco de confusão.

A mulher fecha a porta na minha cara e nesse momento eu confiro o endereço é percebo que está certo.
Meu mundo desabou ainda mais,

-porque Maria fez isso comigo!

Eu estou em outro país e agora tinha que morar nas ruas sem nem pedir ajuda porque não sei o idioma.

Suspiro e reuno forcas, começo a andar pelas ruas a procura de um abrigo pra me abrigar da noite, a noite chegou mais rápido do que eu pensei e com ela vem meu medo.

Entrei em uma rua que mais parecia uma avenida, ela estava deserta apenas alguns carros passavam, quando olhei pra trás vi um homen me seguindo, eu congelei de medo, a única coisa que eu podia fazer era correr e assim eu fiz, mas o homen começou a correr também, eu virei uma esquina com tudo já que eu corria, eu virei a esquina e bati em alguem, fui direto pro chão mas a pessoa nem se MECHEU, quando eu olho eu vi o homen mais lindo da minha vida, -porra de homen lindo, eu penso mas quase que falei alto.

Ele era lindo mais também tinha um olhar mortal, os guardas sacaram a arma e apontaram pra min.
A única coisa que consegui dizer foi.

-P-porfavor não me matem...

Eu disse sem ser italiano.

-você não é daqui?

Disse o homen que parecia ser o chefe.

-Não...Eu sou brasileira.

- por que corria que nem uma maluca?

Diz o homen que parecia estar bravo pois sujei o terno que parecia ser caro.

-Me...Me desculpe senhor...

-você não respondeu minha pergunta.

Diz o homen mais bravo ainda.

-Um homen me seguia, eu não tinha outra opção a não ser correr.

-Olha aqui, uma menininha como você não pode ficar nas ruas essas horas.

O homen diz ajeitando o terno chique.
Esse indiota me chamou de menininha? Ele acha que eu tenho 10 anos!?

- Eu não sou uma menininha ,senhor, eu tenho 18 anos.

- Eu te chamo do que eu quiser, e porque você está na rua a essa hora? Não tem casa não garotinha?

Aí que homen insolente! Como ele ousa me chamar de garotinha.

- Eu moro nas ruas, qual o problema?

-É por isso que tinha um homen te seguindo, Sei que você não tem casa, mas também você não pode morar na rua, você pode ser abusada aqui.

Mesmo que eu não quisesse admitir aquilo que ele disse era verdade, eu poderia ser abusada facilmente nesses becos, e esse era meu maior e pior pesadelo.

-Mas não tem pra onde eu ir senhor.

-Olha eu estou com pena de você então acho que você vem comigo, mas nem pense em fazer gracinhas, viu mocinha?

De novo esses apelidos indiotas, mas não vi como recusar, era isso ou ser estrupada na rua.

-Ta eu aceito.

- Sou Brandon e agora você é minha empregada, e me chame de senhor está bem? Se não será punida, e levante desse chão imundo.

O homen diz com a cara seria.
Esse cara tá achando que eu sou a filha dele pra me mandar assim, mas afinal em que direito eu estou pra falar alguma coisa né.
Me levanto do chão só pra perceber que ele era alto pra caramba, eu parecia uma criança de 11 anos perto dele.

《Oiii gente, sempre gostei de escrever mas minhas histórias nunca pegam visualização então se você está lendo isso eu peço que você curta e comente. Agradeço pelo carinho de cada um de vocês, beijinhos! Te vejo no próximo episódio!》♡♡

Do lixo ao LUXOOnde histórias criam vida. Descubra agora