Capítulo 1 - parte I

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     Era mentira, Sasuke estava em casa

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     Era mentira, Sasuke estava em casa. Mas acontece que ele não queria que Itachi fosse até a sua casa e jogasse na sua cara o fato de que ele estava sozinho. De novo. Ou melhor, ainda. Também era mentira que ele iria com o próprio carro para a casa da mãe. Eles não moravam tão longe assim, e estava um dia bom para uma caminhada. O sol ainda não estava tão quente e o vento suave estava tornando o clima agradável. Sem contar que ele queria passar em uma loja que viu na praça do centro, para comprar um incenso para Mikoto.
     Ela gostava daqueles de alecrim e lavanda. Sasuke tinha memórias de sábados ensolarados e bolos de chocolate ao sentir o cheiro daqueles.
     As ruas que levavam até a praça não estavam tão movimentadas, talvez por ainda ser muito cedo. Sasuke resolveu aproveitar aquele pequeno momento de calmaria para tomar um pouco de água e tomar um ar. Quando parou para olhar ao redor, viu que estava na frente de uma igreja. Ele nunca tinha entrado naquela igreja, não seguia aqui religião, mas sempre a achou muito bonita. Tinha um arzinho de cidade pequena de contos de fada, muito diferente do típico estilo gótico que as igrejas católicas costumam ter.
     Ele não era o único olhando para aquela construção. Um pouco mais à direita estava um rapaz. Um rapaz alto e loiro, muito bonito. E ele estava chorando. Não chorava copiosamente, mas algumas poucas lágrimas escorriam lentamente de seus bonitos olhos azuis.
     O Uchiha desviou o olhar quando percebeu que estava encarando, muito feliz porque o rapaz não reparou na presença dele ali. Mas, por algum motivo, queria que ele tivesse reparado. Tinha alguma coisa de família naquele garoto. Mas ele não conseguia se lembrar de onde. Obviamente se lembraria se fosse um dos rapazes com quem ele transou por uma noite.
     Sasuke interrompeu seus pensamentos logo ali. Ele ficou horrorizado por ter pensado aquilo ao ver um rapaz chorando na frente da igreja. Então, apenas balançou a cabeça e voltou a andar. Ele andou alguns metros em direção à loja quando foi interrompido por uma mão em seu ombro.
     — Oi, irmãozinho. Que surpresa você por aqui! — Itachi estava com seu sorriso extremamente grande olhando para ele. Onde está o seu carro?
     — Resolvi deixar em casa. — Ele voltou a andar, com o irmão em seu encalço. — Pode ir para a mãe, eu vou passar nessa lojinha primeiro.
     — Vai comprar incenso? — Itachi não esperou uma resposta. — Então eu vou com você.
     — Pra que? Você não precisa vir comigo. — Assim que eles abriram a porta, um sino tilintou logo acima deles. — Você duvida da minha capacidade de escolher um incenso?
     — Você sabe muito bem que não é isso. — Itachi meio sussurrou em resposta.
     A loja em que tinham acabado de entrar parecia tão maluca pelo lado de dentro quanto parecia pelo lado de fora. Sasuke fez contato visual com a mulher que estava atrás do balcão e ela sorriu para ele.
     — Como eu posso ajudar vocês? — Ela tinha um cabelo cor de rosa tingido e brilhantes olhos verdes.
     — Eu estou procurando um incenso natural. — Sasuke preferia procurar por conta própria, mas tudo naquele lugar era tão aleatório, que levaria muito tempo para que ele se encontrasse sozinho. — Lavanda ou alecrim.
    — Ah, ótimas pedidas! — Ela sorriu e caminhou em direção a um dos corredores desorganizados.
     — Se você vai pegar lavanda, então eu vou levar lírio. — Itachi olhava para todos os lados, como se estivesse encantado com o lugar.
     — O que? Por que você vai levar? — A atenção do rapaz estava dividida entre o irmão e a vendedora, que estava voltando para lá.
     — Eu não sei se você sabe, mas é aniversário da nossa mãe. — O outro Uchiha foi, rapidamente, até a área onde ele já tinha visto estar os incensos e pegou o que ele queria. — Eu vou dar um presente para ela.
     — E você não pode escolher outra coisa? — Sasuke não pode deixar de reparar que a vendedora de cabelos rosas estava prestando atenção na conversa deles. Odiava esse tipo de coisa, por isso evitava ao máximo. — Deixa para lá.
     — Desculpe, eu ouvi vocês dizerem que é aniversário da mãe de vocês... — E agora, provavelmente, seria o momento em que ela tentaria empurrar mais várias coisas para cima deles.
     — Sim. — Itachi não parecia ter visto daquela maneira.
     — A mãe de vocês, por um acaso, gosta de flores?

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