Brincar de amar

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Pov Helena

Sorrio para Clara em resposta à sua delicadeza e após conversarmos mais um pouco (tempo suficiente para finalizar a garrafa de vinho), me ofereço para ajudar - la na tarefa de tirar a mesa, mesmo ela dizendo que não precisava porquê eu era sua convidada.

Depois de organizarmos tudo, fomos para a sala, nos sentamos no sofá e desenrolamos outros assuntos, inclusive contei a Clara que havia sido Rafael e Kate que tinham me ajudado a provar minha inocência a respeito do que aconteceu naquela fatídica noite, e ela disse que temos que agradecer a eles depois. Minha namorada estava sentada com as pernas apoiadas em minhas coxas, o que me levou a instintivamente fazer um carinho naquela região, Clara estava linda daquela forma, totalmente relaxada. Percebendo meu olhar sobre si, ela pergunta o motivo pelo qual eu estou observando - a tão atentamente.

- Porque você é perfeita meu amor, é incrível como o tempo só continua fazendo bem pra você. - Digo sem parar meu toque suave em sua pele macia.

- Eu ainda fico tão sem graça quando você me diz essas coisas, mas adoro ouvir seus elogios. E eu não acho que nada chegue aos pés da sua beleza, minha Helena. - Clara praticamente sussurra pela proximidade de nossos rostos, seus lábios roçaram os meus a cada vez que ela pronunciava as palavras e trocamos um breve beijo repleto de carinho e delicadeza.

-  Eu estou tão feliz de estar aqui, com você nos meus braços, tão minha... - Digo e inicio uma sequência de selinhos que pareceu acender aquele calor familiar. De fato eu estava quase em êxtase por estar no apartamento de Clara, era como se ela me desse uma permissão silenciosa para ocupar um pouco de seu espaço, do seu lugar particular. Tudo ali tinha a essência de Clara, a decoração com algumas plantas e as fotos de Rafael e Ana nos porta retratos aqueceram meu coração. Sou despertada de meus devaneios quando escuto sua voz sussurrando sensualmente ao pé do meu ouvido.

- Lena, sabia que tem um cômodo desse apartamento que você não conhece? - Ela me pergunta com um sorriso de canto, completamente diferente de sua expressão anterior, Clara tinha um olhar felino que me encantava, ela me tinha na palma de sua mão quando sorria dessa maneira.

- Então me mostre, acho que vou adorar conhecer. - Digo respondendo à sua provocação, apertando brevemente sua coxa antes de nos levantarmos e ela me conduzir até o corredor que levava aos quartos. Assim que entramos no cômodo que era o quarto de Clara, pude notar que o  ambiente tinha luzes amarelas que o tornavam mais aconchegante e era muito organizado, o que refletia muito a personalidade da minha namorada.

Após fechar a porta, Clara fixa seu olhar no meu antes de enroscar suas mãos em volta do meu pescoço reivindicando meus lábios em um beijo provocador, minhas mãos passeiam pelas suas costas para depois seguirem caminho até a sua bunda onde aperto com certa força, minha boca guarda seu gemido e sua respiração que já se encontrava acelerada. Sinto a sensação deliciosa de seus dentes cravados em meus lábios e a aperto ainda mais contra meu corpo, meu nariz é atraído pelo cheiro que emana de sua pele e não resisto em passá - lo em seu pescoço e ombros descobertos devido as finas alças de seu vestido.

Antes que eu possa prosseguir com minha adoração, ela puxa meus cabelos levemente, me fazendo olhar em seus olhos já escuros de desejo.

- Helena, faça amor comigo, hm? Não escape nunca mais de mim..

- Eu não vou, meu amor, tudo o que eu quero é estar com você, só você.

E com essa declaração as peças de roupa foram sumindo pouco a pouco, o vestido de Clara foi o primeiro a ser esquecido em algum lugar do cômodo. Agora estávamos deitadas na cama, com Clara se contorcendo de prazer embaixo de mim a cada vez que minhas mãos massageavam seus seios fartos que eu tanto gosto de acariciar, ela geme meu nome de maneira manhosa quando substituo minhas mãos pela minha boca, rodeando seu mamilo com a língua e sugando - o com precisão. Espalho beijos molhados por todo o seu corpo, a ouvindo arfar em antecipação e depois frustração quando ela percebe que fiz meu caminho de volta para cima.

- Porque você parou amor? - Clara pergunta ofegante, com um pequeno bico nos lábios.

- Quero que me conte o que você quer meu bem, me fala o que você quer de mim, hm? - Falo deixando beijos e mordidas em seu pescoço.

- Eu quero você! - Suas unhas curtas arranham minhas costas que já estavam livres da blusa e do sutiã me fazendo arrepiar.

- Não assim, me diga como você quer que eu lhe dê prazer, minha deusa.

- Quero você dentro de mim e... - Clara fala com um pouco de dificuldade devido a sua respiração ofegante.

- E? - Desço uma de minhas mãos, parando em sua barriga a provocando.

- E quero a sua boca em mim, me dando prazer daquele jeito que só você sabe fazer. - Sorrio de maneira sensual para ela antes de descer mais a minha mão encontrando sua intimidade encharcada para mim. Afasto sua calcinha e a toco lentamente, estimulo seu clitóris antes de direcionar dois dedos para a sua entrada, eles escorregam lentamente para dentro e Clara geme da maneira mais gostosa possível. Sua voz saía doce, rouca e manhosa, sua expressão aumentava a minha própria excitação enquanto eu estocava lentamente, mas forte.

- Isso, isso, assim Lena - Clara geme quando eu acelero o ritmo que meus dedos entram e saem de dentro dela, meu polegar acaricia seu clitóris e ela logo chega ao clímax.

Bebo seu prazer direto da fonte assim como ela havia pedido e a faço gozar outra vez, me enganei ao pensar que minha namorada estaria cansada pois rapidamente ela inverte as posições ficando por cima de meu corpo, me tocando com suas mãos e boca habilidosa. Enredo minhas mãos em seus longos cabelos quando ela passa a chupar com força a minha intimidade me fazendo delirar, sua língua molinha serpenteia por toda a extensão da minha feminilidade e eu só sei gemer seu nome em resposta.

Depois de eu ter gozado pela primeira vez essa noite, Clara me coloca ajoelhada na cama sobre meus calcanhares e se coloca atrás de mim da mesma maneira até que meu corpo esteja totalmente colado ao seu, de modo que posso sentir seus seios em minhas costas. Sinto seus dedos me estimularem de forma torturante para depois entrar em minha intimidade facilmente, encosto minha cabeça em seu ombro dando espaço para que ela beije meu pescoço e assim ela o faz, sua mão livre segura forte em minha cintura me mantendo firme ali. Após algum tempo dessa deliciosa tortura, meu corpo inteiro se contorce e eu gozo intensamente, molhando seus dedos.

Depois de recuperadas, caímos exaustas na cama, depois de tomarmos um banho, me peguei pensando sobre o que Clara havia dito "não escape nunca mais de mim", reglito um pouco e chego na conclusão de que por mais que estejamos bem agora, ela ainda tem medo que algo nos separe, o que é compreensível, então faria o possível para fortalecer ainda mais a nossa relação. Clara dorme tranquila em meu peito, e eu me junto a ela, pressionando - a contra mim, sentindo seu calor que me acalmava e aquecia a minha alma.

Oi gente! Me contem o que acharam nos comentários, críticas ou elogios.. seguinte, a vida pode sair um pouco do controle, mas eu estou bem mentalmente agora e me sinto mais motivada para escrever, apesar da rotina meio maluca, irei tentar escrever em qualquer brecha que surgir kkk. Beijos e até breve!


Quando a chuva passar - Clarena Onde histórias criam vida. Descubra agora