Quando o tempo abrir

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Pov Clara

No primeiro momento em que Helena me mostrou o que Paula havia feito com ela a minha expressão foi de mais puro choque, o que ela fez foi crime, drogou Helena levando ela pra casa e ainda apagou as mensagens que ela mesma havia me mandado. Agora tudo estava às claras, tudo fazia sentido, Helena não havia me traído e eu confesso que me senti aliviada em saber disso.

Como chovia muito aceitei ficar por conta do horário, estava receosa de dar voz aos meus instintos, afinal de contas não sabia se ela tinha me contado tudo só para se livrar da própria culpa, por isso tentei resistir quando ela tentou me dar um beijo mas logo depois me rendi, a saudade era tanta que não cabia em mim mas eu precisava de uma confirmação, se ainda havia entre nós o mesmo sentimento de antes por parte dela.

Após Helena dizer que me amava, que na verdade nunca deixou de me amar eu pedi para que ela fizesse amor comigo, dane - se o dia de amanhã, poucas vezes na vida deixei o meu coração tomar o controle da situação mas eu precisava daquilo, precisava que ela me apertasse em seus braços e que não me soltasse nunca mais, necessitava de seus beijos, de seu toque, dela inteira. Estávamos no meio da sala enquanto sua boca devorava a minha em um beijo gostoso, tinha sabor de carinho e saudades, por falta de ar ela encerra o contato de nossas bocas para desabotoar a blusa branca que eu usava. Ela desabotoava os botões um a um lentamente sem deixar de olhar em meus olhos, os seus estavam mais escuros revelando seu desejo.

Ela abre por completo minha blusa retirando de meu corpo revelando o sutiã preto rendado que eu usava, seu olhar caiu em meus seios quase que automaticamente e sorrio por saber que causava esse efeito nela, sinto suas mãos pelo meu corpo passando primeiro em minhas costas até a nuca apertando aquela região que me faz arfar para depois parar em minha bunda dando um longo aperto que me fez gemer baixo. Em um impulso Helena me pega no colo o que me faz soltar um gritinho surpreso, quando chegamos no quarto ela me deita na cama de modo que eu fico com as costas encostadas no colchão macio, Helena se posiciona de modo que fica por cima de meu corpo e me beija na boca novamente.

Suas mãos vão para as minhas costas tateando o fecho de meu sutiã, eu me movo na cama para que ela consiga o retirar com mais facilidade, sua boca desce pelo meu colo com beijos, pequenas mordidas até chegar em meus seios onde ela deixa alguns chupões me fazendo arrepiar e gemer de tanto tesão. Sinto minha intimidade ainda mais molhada quando ela coloca um deles na boca enquanto aperta o outro, eu segurava em seus cabelos não querendo que ela saísse dali, depois de um tempo ela desce sua boca pelo resto de meu corpo deixando lambidas e mais beijos pelo trajeto. Helena retira a calça social preta que eu usava e em seguida minha calcinha, ela me olha com volúpia e volta a ficar por cima de mim, dessa vez eu que retiro sua roupa e a beijo ardentemente.

Solto um gemido em meio ao nosso beijo quando sinto seus dedos habilidosos tocarem minha intimidade, ela passa os dedos ali os molhando com a minha excitação para depois massagear meu clitóris com lentidão, eu chamo seu nome entre gemidos arranhando suas costas com minhas curtas unhas quando ela escorrega dois de seus dedos para dentro de mim, havia muito tempo que eu não sentia tamanho prazer, seus movimentos de vai e vem eram deliciosos combinados com a atenção que ela dava ao meu clitóris. Meus gemidos já eram altos e mais frequentes a essa altura, mas quando Helena colocou minhas pernas em seus ombros e me penetrou com mais rapidez e força não consegui fazer mais nada a não ser me desmanchar de prazer.

Minhas pernas estão no colchão novamente ainda meio trêmulas quando trocamos o décimo beijo daquela noite, eu estava suada e meus cabelos deveriam estar com muitos nós mas sinceramente eu não me importava com isso agora. Antes que eu pudesse me dar conta, Helena me vira de bruços na cama e passa a distribuir beijos e mordidas pelas minhas costas e nuca somado aos seus apertos naquela região, sinto seu tapa em minha bunda que me faz gemer baixo. Ela sussurra no meu ouvido para que eu fique de quatro para ela e eu o faço assim como ela pede, ela se abaixa um pouco e chupa minha intimidade naquela posição fazendo uma nova onda de gemidos escapar da minha garganta. Helena aperta minha bunda e de vez em quando passa suas mãos pelas minhas costas, já eu segurava forte nos lençóis que cobriam a cama e é dessa forma que eu chego ao orgasmo pela segunda vez.

Agora me encontro abraçada ao corpo de Helena, ela fazia carinho no meu cabelo enquanto minha respiração se normalizava aos poucos, havia sentido falta disso, percebo que ela me olha e pergunto o porquê.

- O que foi? Por que está me olhando há tanto tempo?

- Porque senti saudades de te ter assim, nos meus meus braços, de fazer você gemer gostoso e de poder te beijar sempre que eu quiser. - Ela responde me beijando na boca rapidamente. - Agora você acredita no meu amor, que eu não estou mentindo quando digo que senti sua falta todos os dias?

- Eu amo você Helena, eu sofri muito esse tempo que passamos longe, fui grossa e sentia raiva de mim mesma por nunca ter deixado de te amar. Nunca me envolvi com ninguém nesse tempo porque nunca consegui te tirar da minha cabeça e nem do meu coração. Me deixa amar você, quero te fazer minha, só minha.. - Depois da minha declaração e do meu pedido, Helena me beijou e colocou uma de minhas mãos em seu seio esquerdo que fiz questão de apertar mesmo por cima do sutiã. Toquei seu corpo com paixão fazendo questão de beijar cada centímetro de pele até chegar em sua intimidade onde chupei com vontade arrancando gemidos manhosos de Helena, eu arranhava sua barriga bem definida ao mesmo tempo vendo ela se contorcer na cama.

Helena teve mais de um orgasmo assim como eu, no primeiro ela se derramou na minha língua, no segundo foi em meus dedos onde ela cavalgava enlouquecida, seu rosto entregava a mais pura expressão do prazer, seus olhos estavam quase fechados, as sobrancelhas praticamente unidas e a boca entreaberta gemendo manhosamente. Suas mãos apertavam meus ombros com força enquanto seu quadril subia e descia em cima de mim. Eu sussurrava em seu ouvido o quanto ela era gostosa e incentivava seus movimentos até que ela explode em um orgasmo intenso no meu colo, seus músculos se tensionam caindo em um relaxamento único logo depois. Ficamos abraçadas na cama e eu sentia Helena me cobrir com seu peso já que ainda estava em cima de mim.

Assim como ela fez comigo há um tempo atrás, faço um carinho em seus cabelos e em suas costas ouvindo sua respiração se normalizando, o beijo que trocamos agora é lento, molhado e havia muito carinho. Lá fora parou de chover e com certeza amanhã o sol já estaria de volta, Helena era meu sol sem dúvidas, sem ela a minha vida ficava cinza, sem graça igual um dia nublado.

Quando a chuva passar - Clarena Onde histórias criam vida. Descubra agora