o vagabundo e a dama

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O fim das férias de verão estava cada vez mais próximo, então Celeste decidiu aproveitar cada segundo das suas últimas semanas sem escola.

Era para a morena ter concluído o ensino médio a um ano atrás, mas ela repetiu por excesso de falta.

Celeste tomou um banho gelado para a fazer acordar, como de costume, estava de ressaca.

Não falava com o Maybank desde o dia após a festa, nenhum dos dois mandou mensagem, e também não se encontraram pelas ruas da pequena ilha.

Celeste saiu do banho, colocando seu biquíni branco e uma calça de moletom branca por cima, colocou seus óculos de sol, calçou seus chinelos slide pretos e saiu de casa.

A garota foi caminhando para o lado pogue enquanto dava bom dia para a todos na rua, iria até a casa de Barry e talvez depois procuraria JJ.

A garota encontrou Barry sentado de frente a casa.

— Eaí Cece! — o homem exclamou animado assistindo ela se aproximar.

— Eaí Barry. — a garota disse sorrindo.

— Do que precisa parceira? — ele questionou se levantando.

— O de sempre, maconha. — disse sorrindo leve.

— 'Ce deveria usar uma coca, ou estasy. — ele a olhou sugestivo.

- 'Ce tá ligado que eu não curto isso, passa logo a maconha. — a morena disse estressada.

— Toma. — ele disse entregando algumas gramas.

— Valeu, te mando pix mais tarde bele'?

— Bele'.

Celeste saiu da casa de Barry e começou a caminhar pelas ruas do lado pogue, enquanto digitava o número de JJ para ligar.

— Oi dama! — ele gritou animado, a fazendo rir.

— Oi vagabundo', tá por onde? — ela perguntou sorrindo.

— Casa do John B.

- Quer fazer alguma coisa hoje? — ela o perguntou.

— Vem pra cá, tô sozinho aqui. — ele disse e Celeste pode imaginar a visão do loiro fazendo biquinho.

— Tá bom, conta dez que eu tô aí. — ela disse e encerrou a ligação.

Celeste estava no caminho da casa de John B, quando parou em uma conveniência para comprar algumas coisas.

A morena comprou dois maços de cigarro, uma garrafa de vodka, energético e camisinhas.
Assim que chegou na casa do Routledge, a morena bateu na porta e aguardou o loiro ir atender.

— Oi linda, entra aí. — ele disse sorrindo e dando espaço para ela entrar.

— Eaí Jay. — ela sorriu e deu um selinho no loiro.

— Já estamos assim é? — ele perguntou sorrindo sapeca enquanto agarrava a cintura dela.

— Só se você quiser. — ela sorriu fraco.

— Pode apostar que eu quero, te quero pra caralho
Celeste. — ele sussurrou a encarando.

— Você pode me ter pra caralho Maybank. —  ela sussurrou de volta, logo ele grudou os corpos e se inclinou, iniciando um beijo lento.

O loiro não se considerava "emocionado", mas a atração que ele estava sentindo pela Cameron não era algo de uma noite só, era algo grande.

O beijo foi finalizado com selinhos.

𝐎𝐕𝐄𝐋𝐇𝐀 𝐍𝐄𝐆𝐑𝐀, jj maybankOnde histórias criam vida. Descubra agora