𝔏𝔲𝔤𝔞𝔯 𝔢𝔯𝔯𝔞𝔡𝔬 🗺️

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quando era mais jovem, Ster acreditava em contos de fadas, amava cada um deles, mergulhava neles, era conveniente quando a realidade não lhe entregava metade do que seu coração desejava.

Mas quanto mais crescia a esperança era sua ruina, te tornava frágil e fraca em uma realidade onde o "bem" só importava se fosse a beneficio próprio.

contos de fadas para um mundo onde não tinham fadas era um cruel despertar para a realidade.

--a mas claro que Draco não era tão ruim assim, só estava se protegendo, só estava desesperado para provar seu valor, veja como Harry o julgou, ele não tinha culpa de lembrar o Duda

--kkkkkkk mas se ele lembra o Duda não é por acaso né?

--ele não lembra o Duda, o Duda lembra o Draco, o Draco não é inteiramente o duda mas o Duda que é inteiramente uma parte de Draco, só isso.

como resposta a observação precisa de Ster a garota abaixou o rosto rindo, fazendo suas longas mechas loiras deslizarem para frente, quase tocando suas pernas dobradas.

--Corvinal? kkkkk

Ster se levantou estendendo a mão para a garota se levantar também, que a pegou, aceitando a ajuda

--oq te faz achar isso?

--observadora

o teatro que as rodeava não era tão grande, apesar de que vendo do palco dava essa impressão. sussurros ecoavam pelo ambiente junto com os olhares que ela nunca se acostumava sobre ela.

para alguém que não tinha amigos Ster até que chamava atenção, talvez uma coisa estivesse ligada a outra, mas ela não gostava de pensar desse jeito.

--elas também são.

--não ligue para elas, só são invejosas

--sou muito invejada pelo visto kkkkk. Ster.

Ster respondeu com sarcasmo, enquanto não soltava a mão da garota,estendida entre elas, aproveitando para se apresentar.

--  quem manda ser tão boa dançarina? pode me chamar de Kie

ambas soltaram as mãos, se abaixando apenas para pegarem suas mochilas

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ambas soltaram as mãos, se abaixando apenas para pegarem suas mochilas

-- não tanto quanto você é atuando...e sou Sonserina, na vdd.

--aaah kkkkkkkk claro, isso explica, cúmplice do seu colega kkkkk...Grifinoria

aquela sensação não era nova, já havia sentido antes, era o começo de uma breve historia que teria um fim rápido, mas marcaria em sua mente por toda vida, se perguntando o que fez de errado para acabar afinal.

amizade.
ter um amigo para quem não tem ninguém é algo mais perigoso do que inofensivo, é o começo de uma desesperada tentativa de manter aquela pessoa ali, envolve vulnerabilida, se abrir de mais, ficar na palma da mão de alguém para depois ela ir embora quando não precisar mais de sua companhia.

mas Ster ainda acreditava na Amizade, que escolha teria? parecia melhor ver como: apenas estar no lugar errado, com as pessoas erradas e que as certas um dia chegarão, do que aceitar a realidade de que era uma fraude, que ela era o verdadeiro erro em qualquer lugar que fosse.

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Ster abriu a porta e sem nem parar de andar seguiu para seu quarto.

porta fechada. retirou seus tênis e os largou em qualquer lugar, seu quarto era como sua cabeça, não era muito organizado.

assim que se sentou na cama Rick abriu a porta, seu irmão do meio. Ster suspirou pesado, sabia oq vinha em seguida.

--você não cansa de ser uma parasita?

--você não cansa de encher meu saco?

Rick dobrou os braços se encostando na porta, a olhando, com aquele mesmo olhar de desprezo, que corroía Ster por dentro. causando formigamento na palma das mãos, como se a arranhasse por dentro, lhe dando a vontade de rasgá-los.

--você acha o que da vida Ster? em? ja basta ser burra, ja viu seu boletim? e ainda é inútil? não faz nada para ajudar nessa casa. quer ver nossa mãe morta?

Ster suspirou pesado com a mente cansada demais para falar, mesmo que soubesse que nada do que falasse importaria

--o que? fala ai, o que tanto te cansa?

outro suspiro

-da para você sair?

um sorriso ladino surgiu nos lábios finos de Rick, ele se desencostou da porta, Ster estava pronta para ser deixava sozinha, finalmente de novo.

porta trancada.
mas Rick não havia saído do quarto.

--mas você pode ser útil para algo...

Ster voltou a levantar o olhar para seu irmão do meio, que a olhava, com olhos indecifráveis logo a frente da porta, impedindo a passagem.

a garota arregalou de leve os olhos sentindo o panico invadir seu interior, quase que transparecendo em suas pupilas.

de todos os jeitos possíveis, independente do que ele fosse fazer trancando aquela porta, não seria algo bom.

mas ela não imaginaria que Rick chegaria a esse nível. que pensaria em usar o corpo dela. talvez bater, como ja era de se esperar, mas nada além disso.

--o que esta fazen...

uma rajada de vento forte preencheu o quarto acompanhado de um baque alto. as janelas estavam abertas, a noite entrava por ela, parecia ventar um pouco mais que o normal la fora.

Rick deu um passo em direção a Ster voltando sua atenção para ele em um movimento rápido de cabeça.
se levanta rápido da cama e deu outros 3 passos para trás, em direção a janela, porém os olhos atentos no irmão.

--Rick sai daqui! saia agora!

--shiii, cale essa boca. minha mãe não esta em casa...não tem ninguém para te escutar

ele deu outro passo, mais largo, mais firme, havia insegurança em seu olhar, no que estava fazendo, mas havia ainda mais malicia, raiva, sujeira.

--por favor, saia, você não quer fazer isso, não quer! sou sua irmã!por favor, por favor saia e não contarei, eu posso fingir, por favor.

voz rouca.
o gelado da noite atingindo as costas não estava ajudando, a janela parecia a unica saída mas a altura de 18 andares não era muito convidativa.

Rick soltou uma leve risada debochada e se aproximou rápido pegando forte nos braços de Ster a prendendo contra ele.

as mãos dele pareciam estar em todas as partes, se multiplicando, a tocando.
enquanto ela parecia não ter mais nenhuma, tentando escapar, se afastar, fugir.
as lagrimas ardiam ao descer para suas bochechas enquanto ainda tentava inútil, assim como sua garganta fechava de terror não permitindo sair mais do que soluços roucos.

estremeceu com um estrondo vindo de suas costas. da janela. a deixando surda por alguns segundos. seu mundo girava em um escuro sem fim com seus olhos fechados.

cambaleou dando seus últimos passos para trás e batendo em algo rígido e alto, atordoada abriu os olhos e se viu livre daquelas mãos que agora estavam derramadas, com as palmas para cima no chão de madeira, junto ao corpo ensanguentado e sem vida de Rick.

-- ele deveria saber que não se meche com a noiva de um Pirata





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a aventura começa aqui!! espero que estejam gostando!! e desculpe qualquer erro💋

A pirate wedding| um casamento pirata  ~ Peter Pan Onde histórias criam vida. Descubra agora