16-Uma Dodge.

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Tiveram alguns dias normais de aula, tipo, quase um mês... Eu iniciei um curso online de Artes, tem teatro, pintura, escultura.. Tem me ajudando muito com minha ansiedade, Brondy e Claudia tem ciúmes uma da outra, acho uma graça...

Virei bem amiga de Claudia, temos muito em comum mesmo, uma das minhas melhores amigas. Grandes saudades da frança, espero voltar para là algum dia...

Billie cutuca meu ombro.

-Tá dormindo? É francês gatinha, você ama...

-Sono- me estico.

Ela ri nasal e continua prestando atenção em mim. Olho meia dormindo pro quadro cheio, sinto frio.

-Tá frio aqui.

-Senta aqui que eu te esquento- bate a palma na cocha. Fico sem graça e alevanto pra pedir ir ao banheiro.

-Srta Azzien, poderá depois de eu passar o tema do seminário...

Ah cara, nn acredito! Mano sempre falta uma pessoa pra mim, eu vou cair com a o'conell denovo.

A professora leu os requisitos da apresentação e um dos temas falava de sexualidade, eu normalmente olhando pro teto do nada uma mãozona me sacode gritando:

-EU E ELA QUEREMOS ESSE PROFESSORA!- olha pra mim tentando me convencer.

-Calma sapa, é só falar de viadagem que cê se anuncia...-Rio de canto- Tá, vai, pode ser..

-Chata.-faço deboche e continuo prestando atenção.

-Entrega do trabalho amanhã no primeiro período.

Olho pra tal sapa desesperada-Como vamos terminar isso pra amanhã?

-Vai ter que ir lá em casa hoje...- Abre seu típico sorriso com uma pitada de excitação.

-Infelizmente vou ser obrigada, né. Não posso receber ninguém no orfanato á noite.

-Tudo bem, gatinha.. Me encontra atrás da escola no final da aula que te levo.

-Não, não precisa.. Eu vou sozinha.

-Não me faça falar duas vezes.
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Parada olhando o relógio e a cada cinco segundos olhando pra cada lado da estrada.

Fico um pouco trêmula quando percebo um carro imenso preto fosco parar á minha frente.

-Vai ficar admirando o carro ou vai entrar?

-A-a-a, é sua?- rodo em volta do carro, ela não responde-É uma Dodge Challenger cara, porra!

-Olha os nomes criança.

-Falando nisso, como tá dirigindo? Você não tem carteira..

-Quem disse que eu preciso.- Desce do carro, segurando no meu braço me fazendo perceber que era pra entrar. Abre a minha porta e volta ao seu lugar.

-Chiclete?

-Não, valeu.

Abro minha mochila tirando um pacote de salgadinhos.

-Takisssss!!! Me dá! me dá unzinho?

-Calma criança encapetada. Pega.
Ela come batendo seus pés no chão e vibrando com a música.

-Música maneira.
Conversamos curtas vezes, até que ela não é tão insuportável assim..

-Tá se escondendo de quem, menina? Que mato todo é esse, já faz meia hora que entramos nessa trilha... de terra... no meio do nada... parecendo filme de terror...- ela diminui a velocidade enquanto me encara mastigando o takis.- Você tá me sequestrando?- falo tentando não rir.

-Olha, era uma das possibilidades.-Rio alto fazendo ela abrir um sorriso.- Mais um Km e chegamos.- afirma tranquilamente.

-Eu diria que essa viagem teve uns 20Km, mas não, teve bem mais, é só você que dirige mais rápido que o Sena.

-Eu dirijo divertidamente.

Um portão grande de ferro pôde ser avistado, dois homens que parecem muros parados em cada lado dele.

-Bora, abre essa poha logo.

-Indentidade.

-Cê acha que existe duas Billies nesse mundo, cara? Abre essa caralha que eu sou a dona até de você.- fechando a janela e abre um sorriso de canto pra mim tipo "olha oque eu tenho".
Eu simplesmente abismada com aquela casa enorme moderna mais ainda com um ar cabana, afinal estamos na berada de uma montanha, praticamente pendurados nela.

Chegamos em uma garagem com uns quatro carros iguais, mas diferentes do que estávamos. Me parecem quatro Bugatti La Voiture Noire, pra ter UM carro desses se tem que ter bastante dinheiro, mas pra ter QUATRO....

-Eu vou pra casa com uma dessas Bugatti no meu nome, ouviu???- rio dando voltas nos quatro sonhos que abitam em mim.

-Você realmente se importa com carros, gatinha?

-Eu não me importo, sou extremamente fascinada com eles.

-Deixa isso pra lá, são duas da tarde, você ainda não comeu nada. Não sei contar quantas vezes essa semana tive que te segurar como uma bailarina, por queda de pressão.

-Eu tô sem fome, billie.

-Não importa sua fome, me preocupo, ouviu?

-Você não se preocupa, tá bom? Você sabe disso.- seguro seu dedo que estava apontado pra mim e aperto suas bochechas dissolvendo a cara de cú que ela fez.- Vamos sair dessa garagem ou não?

-Vamos Victória Azzien.

-Você não me chama assim que eu como seu cu.

-IHHHHHH- aponta os dedinhos pra mim.- VICTÓRIA AZZIEN! VICTÓRIA AZZIEN! VICTÓRIA AZZIEN!- correndo de costas nas escadas.

-Vish quinto aninho, se forma hein.- rimos juntas.

-Mas você não vai comer meu cu, né?

-Garota que pergunta??!?!?- Rio alto e seguro sua nuca.- me guie, essa casa parece multiplicar por três todos os cômodos que deveriam ter em uma casa normal.

-Não é pra tanto, baby. Por aqui, vamos pra sala de estar, minha mãe vai querer falar aquelas paradas de mãe e depois te fazer comer muito mais comida que deveria.

-Oi meu bem- dá um beijo na testa de sua filha, que envia um beijo no ar.

-Oi senhora.......?

-Baird O'Connell....-Abre um sorriso.-Mas me chame de Maggie...

-Oi senhora Maggie, sou Victória Azzien, mas me chame de Victória ou Vicky se preferir...

- chama de Vicky, mãe, ela prefere.- dá uma piscadinha pra mim e entra na cozinha que fica do lado da sala imensa com uma lareira branca aconchegante.

Nós comemos a lasanha dos ajudantes da senhora Maggie e dela, estava ótima. E em seguida fomos pro quarto da Billie pra começar o trabalho, a Maggie conversou muito comigo, ela queria saber dos meus pais... Fugi muitas vezes do assunto, funcionou.

























***VOU CONTINUAR, PRECISO PUBLICAR POR PROBLEMAS PESSOAIS. AMO VCS, DESCULPE PELO TEMPO SEM CAP!!!!***

☆Obcessão》 G!POnde histórias criam vida. Descubra agora