Tu que escreves,
Tu que escreves cartas de amor ao vento,
Tu que escreves cartas de amor, não para os amados,
Mas sim para os estranhos que querem ler cartas de Amor de seus amados.Tu, que não queres esbanjar poesia para sugar o tutano Da vida, ou compartilhar boas experiências Experenciadas com o prazer do proveito.
Tu, que esbanjas poesias e ostenta teu dom nada Dotado de escreveres ao vento declarações de Sentimentos puros e complexos como o amor:
Pare!Não jogues fora tinta de caneta para declarares teu Amor fútil, falso e fraco em verso e estrofe
Simplesmente para ter reconhecimento de arte falsa,
Que rompe o princípio de expressar aquilo de fato Sentes,
Em vez daquilo que "deverias" sentir.Para já, e descansa; professe teu amor pela pessoa Amada quando ela existir!, e não quando pensares
Que deverias amar alguém. Isso não fazes-te bem,
Isso é falso, frágil e fruto do desejo de atenção.
Cura-te desse problema de professares em vão ao Vento cartas de amor falsas.Ame, ame quem te ama e quem amas, e não divida-se entre amar de fato e amar por atenção. Ame, e seja amado de fato. Não, não Te apaixones,
Ame.