Sentimento

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*NOTAS DA AUTORA*

Oiiiii gente, como vocês estão? Sentiram saudades? Kkkkk prometi muito trazer uma fanfic solo desse shipp, já que vocês pediram tanto naquela outra história, venho aqui saciar a vontade de vocês hahaha espero que gostem e que me acompanhem novamente nessa nova caminhada, e que possamos nos divertir bastante 🖤🖤🖤🖤 peço desculpas ao pessoal que pediu uma nova história do "contos de Foda", porém uma amiga da plataforma me explicou que geralmente eles derrubam mesmo essas fanfic que não tem uma "história própria", não sei pq, mas continuo chateada por ter perdido meus capítulos kkkkkk porém vida que segue, já adianto que teremos alguns shipps novos nessa história, mas tenho certeza que vocês vão gostar😍

Sem mais enrolação, boa leitura a todos! Amo vocês!
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Coronado POV

Era oito da manhã quando cheguei no CT, todos estavam eufóricos pela vitória do Corinthians contra o Flamengo, depois de perder alguns jogos e ficarmos desanimados, tudo parecia estar se encaixando melhor.

- Bom dia Igor. - Yuri falou se aproximando de mim.
- Bom dia, você está bem? - Respondi notando que sua feição não estava nada agradável.
- Ah, estou bem sim, não se preocupe.

Aquilo foi bem estranho, Yuri era o tipo de cara que sempre estava sorrindo e animado, ele tinha sido expulso no nosso último jogo, e embora fizesse parte do processo de um jogador passar por isso, tinha alguma coisa errada, fiquei o encarando e não percebi que Garro se aproximou por trás de mim e apertou minha cintura com força.

- Holaa... Buenos días.
- Eii....

Eu estava completamente caidinho pelo camisa dez do Corinthians há um tempo, e eu não fazia ideia de que isso iria acontecer comigo. Eu estava viciado nele, no seu cheiro, no seu jeitinho, ele mexeu comigo desde o primeiro dia que eu o vi no CT. E eu tinha a total certeza que ele sentia algo por mim também, embora ele fosse muito discreto.

Suspirei fundo e me segurei para não beija-lo na frente de todo mundo, apenas sorri e o cumprimentei de forma educada, afinal de contas, eu teria que continuar guardando esse sentimento comigo até o dia que eu tivesse coragem de falar para ele.

Garro sorriu meio sapeca e se aproximou mais de mim, meu coração começou a acelerar a medida que seu rosto chegava perto do meu, porém ele apenas pegou a garrafa de água que estava no suporte atrás da minha cabeça e se afastou repentinamente, ainda com aquele maldito sorriso no rosto. Ele sabia muito bem em como me tirar do sério, e isso era um grande desafio para mim.

Mas para meu alívio, o técnico logo nos chamou para irmos pra fora e começarmos o treino, eu ainda estava me adaptando naquela rotina de jogos, então era meio árduo tudo aquilo. Mas eu tinha total disposição de dar o meu melhor e oferecer as minhas habilidades ao Corinthians.

Assim que o treino acabou, eu fui direto para o vestiário, por mais que o clima estivesse frio, nossos corpos estavam bem aquecidos por causa da correria, o resto do time permaneceu do lado de fora, puxei lentamente a minha camisa e me arrepiei com o ar gelado batendo na minha pele, ouvi a porta abrindo e olhei para o argentino que adentrava no local.

- Ey... - Ele falou abrindo um pequeno sorriso cheio de malícia.
- Oi Garro. - Respondi sorrindo de volta.

Ele foi andando na minha direção e eu senti meu coração começar a palpitar forte novamente, Garro tinha um jeito meio doidinho, talvez seja por isso que minha atenção ficou toda para ele.

Coloquei as mãos para trás e suspirei fundo, o argentino me encarava sem dizer mais nada, parecia que ele estava observando meu corpo e querendo avaliar alguma coisa, permaneci olhando sua feição, e logo o sorriso começou a aparecer em seus lábios novamente.

- Bom... - Tentei falar alguma coisa e quebrar aquele silêncio, mas falhei miseravelmente quando seus lábios tocaram os meus. Nem tive tempo de reagir, fiquei tão surpreso que minha boca abriu passagem fazendo com que nossas línguas se entrelaçassem, eu realmente estava sedento por aquele cara e ele sabia disso, usar essa estratégia como uma armadilha, foi perfeito para que eu caísse.

O beijo foi ficando cada vez mais quente, puxei seu quadril para mais próximo de mim, descendo minhas mãos pelo seu traseiro e apertando com força.

Eu sempre achei que Garro não batia muito bem da cabeça, mas agora eu tinha comprovado, e mesmo que eu pressentia que ele era afim de mim, eu nunca pensei que ele faria algo tão arriscado dessa forma. Mas naquela altura do campeonato, eu nem estava mais pensando em como agir, eu só queria suprir aquele sentimento, e saber que estava sendo correspondido, me fazia ter borboletas no estômago.

Ouvi passos vindo na direção do vestiário, me separei da sua boca, mas o argentino mantinha seus braços envolta da minha cintura, ele me encarou com um bico desapontado mas não podíamos continuar, se alguém nos pegasse aos beijos, seria nosso fim.

- Eii... Vamos continuar depois...
- Lo quieto ya... vamos a mi casa... - Ele respondeu voltando a mostrar aquele sorrisinho sapeca que me deixava estagnado.
- Mas tem alguém lá? - Perguntei arregalando os olhos ao perceber que ele realmente estava disposto a ir em frente com aquilo.
- No... solo seremos tú y yo.

Era muito intrigante o fato de que nós ficaríamos sozinhos na sua casa, mas ele me garantiu que sua esposa e seu recém nascido não estariam lá. E que eu não precisava me preocupar.

Balancei a cabeça positivamente acatando o que ele dizia, mesmo me sentindo um pouco culpado por estar indo trair a minha mulher, eu não conseguia resistir as carícias do argentino, parecia que eu estava sob efeito de alguma coisa, eu não pensava mais em nada, nem no certo, nem no errado.

Fomos para a casa dele, e assim que chegamos, eu reparei em cada canto o quanto seu gosto era peculiar, era uma casa grande e bem aconchegante de fato.

Suspirei fundo quando Garro segurou na minha mão e me puxou para subir as escadas, eu estava a caminho de uma grande e perigosa aventura, e eu não podia voltar atrás, entramos em um quarto, e eu não sabia dizer se aquele cômodo era realmente o quarto dele, mas era bem agradável, ele deitou na cama e me encarou, eu me aproximei dele e beijei seus lábios lentamente, eu tinha tantas perguntas, mas o clima estava tão bom que eu não queria perder tempo conversando, irei deixar para outra hora.

Me separei dos seus lábios e comecei a beijar seu pescoço, adentrei meus dedos pela sua camisa, fazendo carinho na sua pele, puxando aquele tecido para cima e o jogando no chão, seu corpo era escultural e eu me sentia próximo do paraíso quando o tocava, não fazia ideia de como um homem poderia mexer tanto comigo assim, mas isso parecia ser algo comum no mundo do futebol, retirei também a minha própria camisa, e voltei a beijá-lo, e dessa vez com um pouco mais de intensidade, o beijo estava tão bom, que eu não queria parar, mas meu pulmão já estava pedindo por um pouco de ar, me afastei um pouco e encarei seus lábios avermelhados e inchados, sorri minuciosamente e voltei a observa-lo.

- Não podemos voltar atrás agora. - Sussurrei no seu ouvido.
- Está bien... puedes continuar...
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*NOTAS FINAIS*

Mas a gente já começa assim???? O Garro tem uma marra que já conquista quem tá de fora, imagina quem é próximo a ele kkkkk Coronado que lute com esse argentino, pq o negócio vai ser fogooooo🔥🔥

Aguardo vocês no próximo capítulo, beijão 💋💋💋

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