Efeitos

Qualquer coisa

*NOTAS DA AUTORA*

Boa noite gente, tudo bem??? Trazendo aqui mais um capítulo pra vocês 🖤🖤

Espero que gostem e desculpem quaisquer erros!

Boa leitura e um grande VAI CORINTHIANS!!!!! 🫶🏻🫶🏻🫶🏻
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Garro se encolheu no banco, ele continuava olhando pelo retrovisor do carro, segurei na sua mão e o fiz olhar para mim.

- Você tem certeza disso?
- Sim...
- Entendi.

Voltei a atenção para o volante e dirigi ate o CT, eu jamais iria admitir que um cara como aquele colocasse as mãos no Garro, eu sentia o sangue ferver nas minhas veias, e assim que chegamos no local, eu desci do carro e encarei o argentino.

- Eles nunca mais vão fazer algo do tipo com você.

Ele balançou a cabeça em sinal positivo e se aproximou de mim, eu gostava do fato de como ele se sentia seguro comigo, e eu queria pôr tudo, demonstrar que o que eu fazia era verdadeiro e que iria proteger ele de qualquer coisa e qualquer pessoa.

Caminhamos juntos ate a academia, Raniele ainda não tinha chegado, eu precisava resolver dois assuntos, tanto com ele quanto com Yuri, mas só um era minha prioridade.

Assim que o camisa nove chegou, eu o cerquei antes que ele entrasse para treinar.

- E aí...
- Oi... - Ele abriu um sorriso assim que me viu.
- O que eu tenho pra te falar não é legal... A não ser que você já saiba sobre isso.
- O que foi?
- Eu descobri quem ajudou a bater no Garro...
- Sério? E quem foi?
- Seu namorado.
- O que? - Ele fez uma expressão de desdém.
- Sim...
- Como você descobriu isso?
- O Garro me contou...
- Entendi... Com licença, eu preciso... eu preciso ir ali.

Ele foi se afastando, intrigado com a situação, eu desconfiei por um momento de que ele já sabia sobre isso, mas pelo visto, ele também estava por fora do assunto.

O resto do dia foi bem tranquilo, tirando o fato de que Yuri ficou o treino todo sozinho, sem conversar com ninguém, mas ele tinha seus motivos, qualquer pessoa ficaria decepcionada com isso.

- Ei... — Garro chegou por trás de mim apertando meus ombros. - Estaré solo hoy...
- Ah é? E você quer minha companhia? - Respondi sorrindo.
- Sí...
- Então eu vou lá.

Por um momento, eu esqueci que estava no CT, puxei Garro pela cintura e quase o beijei se não tivesse visto o pessoal passando do outro lado do campo. O argentino começou a sorrir da minha reação espontânea em soltar ele rapidamente.

- Nos besamos en casa. - Ele sussurrou.
- Vou fazer mais do que isso.

Yuri POV

Eu me sentia completamente indignado, eu precisava tirar essa história a limpo, não conseguia acreditar que o Veiga tinha feito algo do tipo com o Garro. Mandei uma mensagem para ele, dizendo que queria conversar. E quando o treino acabou, eu nem fui para casa antes, corri direto para o nosso ponto de encontro, sem nem arrumar minhas coisas no CT.

E quando cheguei, ele já estava lá, vestindo uma camisa social, que ele sabia que eu gostava, suspirei fundo ao trocar olhares com o palmeirense.

- Oi neném... Que cara é essa? O que aconteceu?
- Oi... Uma pergunta de cada vez.

Ele começou a sorrir e encostou o quadril na lataria do carro.

- O que aconteceu?
- Eu que pergunto... Por que você bateu no Garro?

Raphael arregalou os olhos e ajeitou sua postura.

- Quem te falou isso? Foi ele?
- Não importa quem falou!
- Claro que importa!!! Essa pessoa quer me prejudicar?
- Por que não conta a verdade? - Perguntei incomodado com seu jeito.