CAPÍTULO 8_ A boca aberta sou eu

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   "Only love can hurt like this"

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Nos fundos do colégio interno rosa dos ventos, no subsolo de uma pequena cabana, 8 meninos se encontravam apertados em um elevador. Esses meninos todos formavam um grupo, tecnicamente secreto, chamado Luíses.

   Enquanto o pequeno elevador descia, eles tagarelavam sobre coisas irrelevantes. Tão distraídos estavam que saíram dele ainda se olhando e nem notaram a aura feminina na toca que vinha leve, com cheiro de lavanda, amaciante floral e superioridade.

  _ Ahem- Lavínia fingiu limpar a garganta e depois voltou a escrever qualquer coisa em um livro.

   Estava sentada em uma poltrona de couro cantarolando alguma entre os lábios, coluna ereta, pernas cruzadas.

  Todos pararam o que estavam fazendo e a olharam assustados

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  Todos pararam o que estavam fazendo e a olharam assustados.

  _ CÓDIGO VERMELHO!!!!!!!!!!!!!!!!!-  Lucas gritou.

  _ Menina na toca, menina na tocaaaaaaaaaaaaa!!!!!- Benjamim, o mais novo de todos surtou.

   André, o líder dos denominados Luíses, cruzou os braços.

  _Lavínia?

  A garota tentou suprimir um sorriso, por algum motivo gostava da forma que seu nome era doce e leve saindo da boca dele.

_ Como você conseguiu entrar aqui?

  Ela continuou a escrever pacientemente.
  _ Bem…-começou, depois de parecer dar o ponto final em um parágrafo- Norma vai adorar saber desse esconderijo de vocês, ela adoraria montar um spa particular aqui, não acham?

     _ O QUE?- Pedro soltou, quase como um soluço.

   André franziu as sobrancelhas.

_ Temos um alarme do lado de fora, como assim ele não tocou?

_ Temos um alarme do lado de fora, como assim ele não tocou?

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  A menina deu tapinhas com o indicador na cabeça

  _ Eu já sabia dele. Felipe me contou todos os detalhes com um pouco de suborno. Eu só contornei, não precisa ser um gênio.

   Todos os meninos se entreolharam nervosos.

  _ Você não vai contar sobre… esse lugar pra diretora, né Lavínia?- André estalou os dedos nervoso.

  _ Achei que já tinha deixado isso bem claro, não?- disse, olhando-o por cima.

  _ Mas porque!?- exasperou-se.

   O nariz dela enrugou e suas bochechas tornaram-se carmesim.

  _ Porque? “porque”!? Você, mais do que ninguém aqui deveria saber o porquê.

  _ Porque? “porque”!? Você, mais do que ninguém aqui deveria saber o porquê

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  _ Olha, aqui. Acho que não estamos falando da mesma coisa- André levantou uma das sobrancelhas.

    Lavínia mordeu os lábios e cerrou os punhos.

  _ VOCÊ ANDRÉ, VOCÊ CONTOU PRA TODO SOBRE AQUELE BOBICE QUE EU DISSE
  André arregalou os olhos, agora tinha se sintonizado e tentou, juro por Deus que tentou, fazer Lavínia calar a boca.

  _ ME solta GAROTO!

  _ Lavinia… por favor.. eu não con…

_ VOCÊ CONTOU PRA TODO MUNDO AQUI QUE EU GOSTO DE VOCÊ!!!!!!!

  Lavínia arrependeu-se instantaneamente. Estava claro, pelo olhar de surpresa de todos os garotos ali presentes, que a informação era novidade.

  _ PorCAriA- ela murmurou, antes de colocar a mão na boca.

  _ Lavínia, eu não contei- André disse, sua voz arrastada,  mas já era tarde demais.

_ A lavínia, gostando de alguém?- Binho indagou meio surpreso, meio rindo.

_ Isso é possível?- Pedro continuou.

  Todos começaram a rir.

  _ Aquela coração de pedra gostando de alguém,?

  _ Não sabia que ogros se apaixonavam. HA-HA-HA.

  _ Eu não queria estar na pele do André agora-risos.

  _ Que azar!

  André virou-se para encará-la.

    Os olhos de Lavínia estavam alagados de lágrimas, mas ela não as deixou cederem, secou-as com as mãos tão fortes que deixou marcas vermelhas sobre todo o rosto. Fincou os dentes nos lábios como se finca garfo na carne.

  E saiu correndo dali.

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NOTAS DA AUTORA: Coloquei Gifs nesse capítulo, gostaram? Ou vocês preferem só as imagens?

Lavínia e André: o bom moço e a menina má Onde histórias criam vida. Descubra agora