CAPÍTULO 5_ Palhaça

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" A confiança é uma mulher ingrata"

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_ Mentira!- Moisés gritou.

Todos os meninos ao redor dele começaram a rir baixinho enquanto olhavam para André com sorrisos pretensiosos.

_ Do que será que eles estão falando, Lavi?-perguntou Flora.

Lavínia apoiou a cabeça na mão e respirou fundo.

"Será? Será que ele contou?"_ Ela pensou_"Não, ele é muito certinho pra isso... ou talvez...NÃO! Para com isso Lavínia."

A menina chacoalhou a cabeça meio atordoada e tentou manter a postura.

Mais tarde, na hora do recreio,ela estava se admirando no seu espelho de mão. Suas sardas, seus olhos castanhos e profundos, ela era tão linda, tão absurdamente linda.

Chegou a conclusão de que se fosse um garoto, estaria perdidamente apaixonado por si mesma. Os garotos todos daquele colégio deveriam estar aos seus pés.

Então lembrou do ultimo final de semana, das coisas idiotas que tinha dito, tinha agido como uma idiota desesperada, atitudes essas que outros deveriam ter perante ela, atitudes essas que André, não ela, deveria ter tido.

Uma onda de arrependimento abateu seu peito.

De repente, Felipe, seguido por Rui, estacionou na sua frente.

_ Porque você nunca nos contou antes?

Lavínia franziu as sobrancelhas, os pensamentos todos sumindo da sua cabeça.

_ Contar o que garoto?- ela resmungou, logo voltando a se admirar no espelho, seu penteado estava particularmente perfeito, aliás

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_ Contar o que garoto?- ela resmungou, logo voltando a se admirar no espelho, seu penteado estava particularmente perfeito, aliás.

_ Aquilo sobre você e o André. A gente sabe que já passou um tempo mas...- Rui continuou.

Lavínia quase teve um ataque. Levantou-se tão rápido quanto um jato.

_ Do que...você... tá... Falando?- ela soltou, a respiração ofegante.

Rui já ia abrindo a boca para responder quando Felipe tapou sua boca.

_ Ha-hah-ha. Acho que vamos deixar você curiosa, Lavínia.

_ NÃO, NÃO FELIPE!!! VOLTA AQUI, GAROTO!!!! ESPERAAAAAA. AHHHHHHHH. PELO AMOR DE DEUS, FELIPE!!!

Ela sentou-se novamente, a mão na testa secando o suor

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Ela sentou-se novamente, a mão na testa secando o suor. Aquilo era péssimo... NÃO, horrível. André tinha contado, e agora todos sabiam o quão palhaça ela era.

Então juntou as mãos sob o vestido amarelo e amassou o tecido como se fosse a cabeça do próprio André. Suas bochechas pálidas tornando-se vermelhas e vermelhas de raiva.

Aquilo não ia ficar barato.

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NOTAS DA AUTORA: Obrigada pelos comentários galera, adoro ver o feedback de vocês, estou lendo todos ❤️❤️❤️

Lavínia e André: o bom moço e a menina má Onde histórias criam vida. Descubra agora