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CAIO SOUZA

Carioca - ae neguinho vo meter bala em tu porra, vacilão do caralho - dou um murro no rosto do homem que já estava sangrando. - já te mandei o papo reto que x9 não se cria na minha favela, cuzão do caralho.

Sandro - calma pô, bora conversar, eu não falei nada não carioca, colfoi menor nós não é parceiros pô - fala com dificuldade.

Carioca - se quer conversar? arruma uma vagabunda rapa, eu não quero papo contigo não seu tilt, vou encher sua boca de formiga cuzão, ai LT manda pra salinha, e pode manda avisar que x9.

Saio dali ouvindo o cara implorando pela vida, tenho tempo pra x9 não.

Subo na minha moto em direção a minha casa.

...

BL - tava sem relógio princeso? - vem em minha direção assim que eu Desço da moto.

Carioca - já tava com saudade que eu sei - falo em tom de deboche - o cuzão do Sandro tava metendo bronca pra cima de mim, x9 do caralho tava fechado com o cv.

BL - Ixi cuzão o cara é mo tilt nem tem cara que faria isso. - fala, e eu apenas concordo - mo doidão tu né, deixou as mina mo tempão preocupada com tu - ri da situação.

Carioca - eita porra e mermo ne, tava tão puto com o Sandro que me esqueci, é elas?

BL - já mandei elas ir pra casa já, a preocupação delas e sabe se tu tá bem mermo, a Júlia chorou pa caralho, e foi lá pra casa da Tainá.

Carioca - vou cola por lá então, progresso aí irmão - me despeso do BL, e vou até a casa da Tainá.

Eu já tava querendo ver a Tainá, vou aproveitar a oportunidade, mina gostosa do Caralho, tô doidinho pra comer ela, eu já queria antes mas ela não dava brecha, e eu também não queria estragar a amizade daora  que a gente tinha.

Eu curto ela pra caralho, mas não tô afim de nada sério, amor e mo lorota, meu pai morreu por que amava demais, o veio só se fazia de frio mermo, mas minha mãe deixava o cara igual um bobão.

Chegou um dia que os inimigos de facção do meu pai sequestrou minha mãe e mandou um monte de vídeos torturando ela, meu pai ficou muito fraco e fez merda, os vapores descobriram onde tava minha mãe, é meu pai nem bolou plano nenhum, só foi no ódio.

Ele era brabo pra porra, antes do veio morrer levou uns 28 cara junto com ele.

Ele incendiou tudo, morreu uns 20 queimado, e na hora que meu pai tava fugindo com a minha mãe matou mais 8.

Mais infelizmente, os cara tava na maioria, matou os dois com um monte de tiro na cabeça, nem deu pra reconhecer o corpo, mo covardia.

Depois desse dia eu tiver que assumir tudo.

Bato na porta e logo em seguida e aberta pelo PA.

PA - eai cuzão tá marolando por aqui? - faz o toque comigo.

Carioca - dar o cu ser não quer né - falo rindo da cara dele. - e aproveitando que se tá por aqui, já cobrou o maconheiro liso da rua 8?

PA - já, o cara ofereceu uma arma em troca, entra aí cuzão pra eu te mostrar - fala indo até uma bolsa, e pegando a arma, o sigo e pego a arma na mão. - ele falou que dar pra vender e quitar a dívida dele.

Carioca - iiih doidão tá tirando? Se alguém toma tiro com essa bomba de mil novecentos e bolinhas, e mais fácil ir pro hospital tomar antitetânico, pode avisando a esse viado  que a próxima vez quem vai cobrar ele sou eu, e não vai ser um objeto dos antepassados dele que vai livrar o comédia de ir pra salinha não.

Ele apenas concorda dando uma leve risada, pergunto onde as meninas tão, e vou atrás delas.

Bato na porta e ninguém abre, então resolvi abrir.

Entro no quarto e vejo a Tainá dormindo ou melhor desmaiada na cama, a mina é linda até dormindo.

Vou até ela, e coloco as mechas do cabelo dela para trás da orelha, me viro quando a Mayara entra no quarto.

May - quem é vivo sempre aparece, até aqueles que não avisa para a irmã que tá morrendo de chorar com medo de você estar morto né. - exclama com os braços cruzados.

Carioca - cresce, mais a chatice continua contigo né - falo com deboche - e a Júlia tá por onde?

May - e se fuder ninguém quer né? - fala retribuindo meu deboche. - a Júlia tá lá embaixo com a minha mãe, e outra 100 conto pra eu não contar pra Tainá que você tava fazendo carinho e rindo, enquanto ela dormia.

Carioca - tu e o cão mermo ne. - falo tirando a nota do meu bolso. - torce muito pra eu não descobrir um b.o teu, porque não vai ter suborno que me segure de contar pra favela inteira, sua mine mandada - falo saindo do quarto, e ela responde com um " veremos".

Vou até o quarto da tia Maria, a porta tá aberta, vejo ela fazendo uma trança na Júlia, a mesma assim que me ver vem correndo me abraçar.

Júlia - se você fazer isso de novo, eu vou cortar as suas bolas pra você nunca mais comer ninguém seu otario. - exclama rindo, oque me faz rir da fala também.






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