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                 TAINÁ ALENCAR

minha cabeça dói, dói muito.

Pra que eu fui inventar de beber?

Abro meus olhos lentamente, vendo que eu não estou no meu quarto.

Mas peraí, Esse quarto eu conheço bem de quem é.

Caio.

Mais que merda que eu fiz ontem?

Me levanto, e vejo que eu não estou com minha roupa.

Eu estou com a roupa dele em específico, olho pro lado, vendo o Caio dormir.

Logo dou um empurrão nele, que faz ele acorda no susto.

Carioca - mais que merd... - se levantar rápido, mas logo para o susto, quando ver que sou eu. - já acorda assim é?

Tainá - o que aconteceu ontem? - falo ignorando sua pergunta.

Carioca - a gente transou por três horas, até você não aguento mais, depois tomamos um banho e eu te emprestei uma roupa minha. - fez pouco caso.

Eu arregalei os olhos rapidamente, isso não podia ser verdade, eu perdi minha virgindade e não lembro?

Mas eu vi que isso era mentira, quando ele começou a rir de mim.

Tainá - a verdade carioca.

Carioca - Caio - me corrigiu. - você tava com dois litros de gin no cérebro, é só tava fazendo merda, até brigou com a barbara. - arregalei meus olhos de novo. - relaxa eu separei a tempo de você não comete um assassinato, depois disso eu te trouxe pra casa você tomou um banho e dormiu.

Menos mal, eu disse que eu não ia beber, olha aí eu fazendo bagunça de novo.

Me levantei em busca das minhas roupa, precisava volta pra casa, da escola eu já tô de férias, mas eu ainda trabalho.

Vi que minhas roupa tava em cima de uma cadeira, fui até ela e peguei indo em direção ao banheiro.

Me vestir, fui em direção a cama peguei meu celular, o Caio se levantou e foi no banheiro.

Carioca - vou toma um banho rapidão, me espera aí que eu te levo, já é caminho pra boca.

Apenas concordei, ele entrou no banheiro e logo em seguida, eu peguei meu celular vendo 20 ligações perdidas da minha mãe.

O desespero bateu.

Eu sei que isso não e por ela tá preocupada comigo, pois eu sempre durmo na casa das minhas amigas quando tá muito tarde pra eu ir pra  casa.

Claramente tinha acontecido algo sério.

Eu liguei de volta, e ela não atendeu, isso me deixou mais preocupada.

Pensei em ir correndo, mas eu vou chega mais rápido se eu ir com o Caio.

Fiquei ali mais uns minutos inquieta, até o Caio sai do banheiro, já com roupa.

Tainá - Caio, eu preciso ir pra casa rápido, minha mãe já me ligou mais de 10 vezes, deve tá acontecendo alguma coisa.

Caio - vou colocar só as minhas corrente. - ele pegou um revólver, e colocou na cintura, foi até um espaço, que parecia mais um closet, pegou algumas correntes de ouro e colocou no pescoço, passou  perfume, exalando seu cheiro. - bora.

Fui seguindo ele, que puxou uma chave do bolso.

Descemos as escadas, fomos até a garagem dele, que tinha vários carros e motos.

Ele subiu em uma Xt 660.

Ele começou a liga ela, então eu subi atrás.

Mais que merda, onde eu vou segurar.

Coloquei minha mão atrás, e me segurei em um ferro, que parece ser pra apoia as mãos, nem fudendo que eu vou segura na  cintura dele.

O portão da garagem era automático, ele subiu, e nós saímos numa velocidade rápida, que me fez segura forte atrás.

Olhei para trás, e vi o portão se fechando sozinho.

O Caio acelerou mais, ele foi tão rápido que me fez segura em sua cintura em um movimento rápido.

Olhei no retrovisor, e vi ele rindo satisfeito, ele fez de propósito, comédia.

A gente já tinha chegado na minha casa com a velocidade que o Caio estava, eu gritei umas três vezes com medo de cair.

Desci da moto, é tirei o capacete.

Tainá - valeu pela carona. - entreguei o capacete a ele.

Caio - disponha, amor. - falou colocando o capacete no antebraço.

Amor?

Ele deve ter debochado, não vou me iludir com uma palavra.

Ele deu partida e foi embora, fui em direção a porta pra entrar em casa.

Abrir porta, e vi na sala, a Mayara sentada no sofá chorando? Por que ela tá chorando.

Minha mãe tava com a mão na cabeça sentada, ela parecia irritada, já o Matheus tava gritando com a Mayara.

Todos eles olhou para mim quando eu entrei.

Tainá - oque está acontecendo aqui?

Alencar - se quer fala Mayara? Ou quer que eu fale? - olhou para ela, e a mesma não teve nenhuma expressão no rosto. - a senhorita aqui, chegou de manhã em casa, porque estava de caso com o BL.

Eu arregalei meus olhos levemente.

Como assim a Mayara e o BL?

Tainá - isso que ele tá falando é verdade, Mayara? - perguntei irritada.

Mayara - mais uma vai gritar comigo? Chama logo a favela toda para julgar minhas escolhas.

Tainá - vai se fuder Mayara, isso não é escolha é burrice, você tem 16 anos, o BL tem mais que 30, você tem noção? Ele pode ser preso por isso porra, qual é a dificuldade de ficar com alguém da sua idade.

Mayara - como se ele já não pudesse ser preso, com as merdas que ele é todos os bandidos daqui mexe, e outra, por quem eu me interesso ou não, nunca foi da sua conta. - falou simples.

Como ela acha isso normal? Mas que merda, então ontem quando ela disse que foi pra casa, ela foi ficar com o BL?

Tainá - onde tá o BL? - perguntei para o Matheus, a Mayara me olhou desesperada.

Mayara - ele não fez nada que eu não tenha deixado. - falou, mais eu ignorei. - mas que merda, cuida da sua vida.

Tainá - porra Mayara, você faz parte da minha vida, e eu nunca vou permitir que isso aconteça, e eu vou ir atrás do BL sim, e você não vai gosta doque vai acontecer.

Sai dali em passos rápidos, ouvir a Mayara gritando, mas ignorei.

Eu nunca vi a Mayara se envolver com alguém da idade dela, sempre uns três anos a mais.

Mas o BL tem 30 e pouco anos, isso não é normal, mais que merda ela tem na cabeça.

Sempre me falaram que era a falta que o pai dela fazia, por isso ela sempre gostou de homem mais velhos, para preencher o buraco vazio no seu peito.

Meu Deus, eu vou matar o BL.






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