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                   CAIO SOUZA

Falei com geral lá do baile, disse que se eu visse alguém espalhando oque aconteceu aqui, ia deita sem sono.

Depois de ter falado com geral, eu tava voltando para o carro, antes que a doidona da Tainá faça mais merda, por mais que a barbara tenha merecido, eu não quero zuada na minha favela não, se não o povo já pensa que é bagunça.

Cheguei no carro, e ela tava dormindo.

Entrei no carro e dei partida, peguei meu celular pra fala com o Alencar.

Ligação on

Alencar- fala tu.

Carioca- tá por onde?

Alencar- tô com a Bia na minha goma, cola aqui não.

Carioca- fé pra tu então, ia fala pra tu não se preocupa com a Tainá não, vou descolar lá um canto pra ela dormir, tá loucona já, arrumou briga e tudo.

Alencar- faz essa por favor, tô com a Bia não queria perde a foda, se ela tiver muito mal me liga que eu vou pegar ela, valeu aí fé pra tu.

Carioca- fé.

Ligação off

Desligo telefone, e a Tainá começa a se meche coçando o olho, e quando abre ele, começa a me olhar

Carioca - acordou dona encrenca? - pergunto sem tira o olho das ruas.

Tainá - pra onde a gente tá indo? - ela fala, e começa a passar a mãos no braço, indicando que tá com frio.

Começo a tirar meu traje do mengão e dou pra ela vestir.

Carioca - vamo ir lá na minha base, se dorme lá com a Júlia, ela já deve tá em casa. - termino de falar, e ela segurava risada. - colfoi Tainá, onde a Júlia tá?

Tainá - ela me disse que tá na Vanessa, não precisa se preocupar. - fala rápido, se caiu nessa? Nem eu, mas amanhã eu me resolvo com a Júlia.

Ela veste o corta vento, que fica grande nela.

Quando eu chego, eu já abro a garagem e estaciono o carro, desço e vou até a porta da mesma, que tava saindo toda tonta.

Carioca - sobe aqui que eu te levo. - me viro de costas para ela, que começa a pensar um pouco. - para de caô, vai logo, eu não mordo não.

Ela sobe nas minhas costas, e fica toda torta, puxo as coxas dela para Ajeitar ela.

Vou com ela até o meu quarto, e coloco ela na cama.

Carioca - tomar um banho, para ver se a bebida sai. - falo indo pegar uma toalha limpa, é uma cueca nova é uma blusa minha, o quarto da Júlia e trancado, então não dá pra eu pega uma roupa pra ela.

Tainá - não dar pra eu ir tomar banho. - fala se deitando na cama. - amanhã eu tomo.

Carioca - para de graça Tainá, se tá beba pra caralho, água gelada faz bem, vai logo sem papo chato. - puxo ela da cama, e levo ela até o banheiro.

Tainá - ligar o chuveiro por favor. - insiste, ligo o chuveiro, e quando eu vou sair, ela me puxa me molhando todo. - você também tá sujo, não é justo só eu tomar banho.

Carioca - porra Tainá, meu celular e minha carteira tá no bolso. - falo tirando do bolso, e colocar em cima da pia, e do nada a Tainá encosta a cabeça dela no meu ombro, e começa a chorar. - ei colfoi, precisa chorar não, eu compro outro tem problema não.

Tainá - tem problema sim, agora você vai enjoar de mim igual a todo mundo. - pensa um pouco, e volta a falar - a não você já fez isso né, fala porque que você voltou a falar comigo Caio, eu nunca fui interessante, bem que eu não posso te culpar né, se nem meu pai ficou porque você ficaria. - começa a me encarar.

Carioca - Tainá para de ser maluca, e claro que você é interessante, seu pai não ficou porque ele é um pau no cu do caralho, se ele vê você como tá hoje, ele vai se arrepender de não ter feito parte da sua vida.

Ela não para de chorar, puxo ela pra um abraço, e depois de um tempo ela retribuir.

Tainá - eu não quero me lembrar disso amanhã. - faz drama.

Carioca - se você pedir, eu faço essa noite ser inesquecível. - olho nos seus olhos. - mas se bebeu demais pra isso.

Tainá - maldita bebida. - faz beicinho. - e vou ir embora, já que você não pode me fazer esquecer. - da um sorrisinho de lado. - outro pode fazer isso.

Tiro a mão que estava em sua cintura, e levo as duas mãos até o seu rosto, o erguido para mim.

Carioca - eu vou sair daqui, vou esperar você terminar seu banho, e quando você sai, você vai deitar na minha cama e dormir, porque amanhã é outro dia. - falo com a expressão séria, dou um beijo na sua testa, e saio do banheiro escutando um gritinho de raiva, por não te conseguido oque queria.

Mal sabe ela, que se eu ver um homem meche no que é meu, eu vou fazer sua morte se mais lenta possível.

Eu sempre fui muito egoista.

A Tainá já tinha tomado banho, e eu também, ela deitou na cama e capotou.

A ver assim me dá um frio na barriga, com minha roupa e na minha cama.

Será que era assim, que meu pai se sentia quando tava com minha mãe?

Eu não quero levar isso adiante, mais imagina ela com outro, me dar uma raiva do caralho.

Deitei na outra ponta da cama, e fiquei observando ela, até eu dormir.






💋💋💋

Desculpa pela demora, eu estava terminando um livro, e acabei viciando.

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Pelo complexo da maré Onde histórias criam vida. Descubra agora