Capítulo 11 - Uma cama para dois

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⚠️🔞 ATENÇÃO! ESSE CAPÍTULO CONTÉM UMA CENA HOT +18. 🔞⚠️

Como todos os dias desde que cheguei, começou a chover. De início, a chuva estava mediana: fraca para ser chamada de tempestade, mas forte o suficiente para fazer com que os clientes fossem embora. Sentei novamente para beber meu vinho, até que Gustavo se aproximou.

— Esmeralda, vou dispensar meus funcionários e terminar tudo aqui. Estou com medo que eles fiquem presos por causa da chuva, mas vou demorar mais um pouco para ir embora. - Ele hesita. - Você… Quer pegar carona com algum deles?

Eu sorrio ao perceber que ele hesitou, isso me faz pensar que ele quer que eu fique.

— Não. Eu posso ficar e te ajudar.

— E se a chuva aumentar?

— Bom, eu já tomei um banho aqui, acho que poderia dormir também? Se for necessário…

Ele sorriu para mim e eu retribuo. Não sei se é o vinho ou se é ele quem me faz sorrir, mas sei que ando sorrindo bastante desde que cheguei na ilha.

— Claro. Você com certeza pode!

Gustavo vai falar com seus funcionários e quando eles saem, eu me levanto para ajudar a arrumar as mesas.

— Você não precisa fazer isso, estou acostumado.

— Quero ajudar, não vou ficar sentada enquanto você trabalha.

— Você já não fez isso a noite toda?

Ele diz em tom de brincadeira e eu dou um tapa leve em seu ombro.

— Não, eu estava curtindo a noite. Agora a diversão se foi.

Ele me olha e dessa vez, seu sorriso é quase predador. Coloca a mão em minha bochecha e, em seguida, a leva até meu queixo e o levanta um pouco fazendo com que eu o olhe em seus olhos. Então, me beija. Em seguida, aproxima sua boca de meu ouvido e sussurra:

— A diversão está só começando.

Sua voz é rouca e me faz arrepiar. Ele ri baixinho e passa as mãos em meus braços, sobre minha pele arrepiada.

— Está com frio? - Ele provoca de novo.

— Você sabe que não.

Ele sorri e pisca para mim. Sinto minha pele esquentar. Então, nós começamos a organizar o bar. Não demoramos muito e Gustavo faz muito mais que eu porque são anos de prática.

— Você quer comer algo? - Ele pergunta.

— Não, estou bem. Mas talvez, possamos subir com um vinho?

— Claro que sim!

Gustavo verifica se tudo está fechado, a chuva ainda continua forte lá fora e um trovão mostra que fizemos certo em ficar. Quando subimos, minha ficha cai e lembro que temos apenas uma cama. Talvez seja por isso que ele pareceu preocupado quando eu disse que ficaria aqui.

Imediatamente, me lembro de uma passagem de um dos meus livros preferidos e estou quase me sentindo como Tiffy - a mocinha da história, mas no caso, o dono da cama acabou sendo o amor de sua vida.

— Tudo bem? - Ele pergunta.

— Sim.

Vejo quando ele deixa o vinho e as taças na mesinha de centro. Ele me olha divertido e ergue uma sobrancelha.

— Não parece.

Então, ele solta um suspiro.

— Tenho uma filha.

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