Capítulo 03

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Aviso: Se você é sensível a imagens que surgem repentinamente em textos, este capítulo, e outros tem e terão fotos para melhor experiência e visualização da história. Se atentem a mídia aqui em cima.

Boa leitura

°•.Lavínia Muller.•°

Queria entender qual foi o momento em que eu permiti que meus pensamentos fossem para esse lado.... é óbvio que ele não está dando em cima de mim, ele é pai da minha melhor amiga, isso é mais do que estranho, muito mais.

Sou o tipo de pessoa que detesta perder o controle da própria vida, odeio me equivocar e fazer algo errado. Não é possível que eu seja a única. Então eu realmente acho melhor esquecer tudo o que pensei até agora, tudo foi besteira. Agora eu só tenho que agir normalmente e tudo vai ficar no lugar.

Agora tenho problemas maiores para pensar, quem teria acesso a minha casa para fazer algo assim? Alguém teria visto, alertado alguém, não sei...

Isso está beirando a psicopatia...mas acho que a psicopata sou eu, por....

Escuto batidas fortes na porta, que interrompem meus pensamentos. Sinto minha garganta fechar e minha boca secar, enquanto eu dou passos lentos até a porta, minhas mãos tremem com tamanho nervosismo que estava sendo, e tudo isso só aumenta a medida que eu me aproximava e as batidas não param.

Mesmo apavorada, coloquei minha mão na maçaneta e a forcei, abrindo a porta.

-Achei que você estivesse morta lá em cima

-É você. -Finalmente posso respirar aliviada.- Entra Maliah, quero te mostrar uma coisa.

-Parece que você viu um fantasma, credo -Disse fechando a porta e me seguindo até meu quarto.-

-Antes fosse, acho um fantasma seria mais inofensivo do que um louco que além de conseguir deixar algo no meu armário, também invadiu minha casa. -Ela me olha confusa.- Só me acompanha.

A levei até o meu quarto.

-Meu Deus... -indagou aterrorizada.- isso já não é só uma brincadeirinha, Lavínia, é perseguição, seja quem for é um louco. Você precisa denunciar, fala com meu pai, ele vai saber o que fazer, você sabe que ele é policial, não sabe.... -Ela falava tão rápido por conta do nervosismo que eu tive que a interromper-

-Não! -Quase grito.- Não precisamos incomodar seu pai com isso, eu vou dar um jeito, se essa pessoa não parar eu prometo que vou até a delegacia.

-Se isso ficar mais sério, você vai acabar tão presa que não vai ficar sem saber por onde sair. -Me adverte.- Pega coisas o suficiente pra não precisar vir até aqui e vamos para a minha casa, aqui não é mais seguro pra você ficar vindo sozinha -Disparou preocupada.-

Mesmo que sejamos vizinhas, não quero vir aqui sozinha. Então não reclamo e começo a arrumar minhas coisas já que vou passar três dias lá.

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-A gente pode esquecer aquilo? -Pergunto segurando seu braço quando chegamos na porta da sua casa.- Não quero preocupar ninguém.

-Por mais que eu esteja preocupada, a decisão é sua Vih, eu vou respeitar isso. -me oferece um sorriso fraco.-

Assim que entramos pela enorme porta de entrada, sinto um cheiro maravilhoso que me anima instantaneamente... Yakisoba, meu prato favorito.

-Parece que hoje é seu dia de sorte, meu pai está inspirado -Maliah ri tentando quebrar o clima tenso que se formou.- me espera na sala de jantar, eu coloco suas coisas no quarto -sem me dar tempo algum para despender, toma a pequena bolsa das minhas mãos e vai e direção a escada.-

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⏰ Última atualização: Sep 23 ⏰

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Crazy and Profane - 𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒙𝒊𝒎𝒂 𝒗𝒊𝒕𝒊𝒎𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora