The Story of Us

i miss you

I'd tell you I miss you but I don't know how
I've never heard silence quite this loud

Eu falaria que sinto sua falta mas não sei como
Eu nunca ouvi um silêncio tão barulhento

Pediram tanto que eu trouxe esse especial pra vcs 😌

...

Rosamaria POV

Agosto 2022

Eu respirava rápido, não pelo beijo longo, mas pelo nervosismo que eu estava sentindo. Ainda estávamos no meio da sala começando um clima pra partir pro quarto mas eu já me sentia completamente nua. Eu tentava lembrar que ela sabia que era minha primeira vez com uma mulher e que não ia acelerar tanto comigo, mas que eu também não era virgem então não precisava ser uma videoaula.

Seus dedos invadiram a barra da minha saia e tocaram a pele da minha bunda, eu quase parei de respirar por completo. Ela devia sentir minha respiração forte no seu rosto porque de vez em quando segurava meu queixo e me afastava pra beijar meu pescoço.

Dei um passo pra frente, indo mais pra cima dela pra ela entender que eu não queria ficar em pé na sala. Andar até o quarto seria um ótimo break de 30 segundos pra eu respirar melhor. Ela segurou firme na minha cintura e começou a andar pra trás em direção ao quarto. Alcançei sua mão e a tirei do meu corpo, mas entrelacei nossos dedos, precisava urgente de uma pausa ou ia ter um infarto.

No meio do silêncio, minha respiração foi a única coisa a ser ouvida. "Rápido demais?" Ela logo percebeu que tinha algo diferente, eu assenti. "Tá, desculpa, a gente vai encontrar nosso ritmo."  Eu assenti de novo. "Você também pode tentar o que você quiser, é só me falar." Eu olhei pro chão sentindo meu rosto queimar de vergonha.

Chegamos no quarto e eu fiquei sem jeito e parei na porta, ela voltou e me buscou, puxando minha mão. Ela se sentou na beira da cama e começou a brigar contra o cadarço do tênis enquanto eu olhava em volta e observava cada centímetro do seu quarto. Ele era comum, os móveis deviam ser um pouco mais caros que os meus, parecia projetado mas não a ponto de ser tudo perfeitinho, tinha uma cabeceira que não ornava com o ambiente, umas cores de cobertor diferente dos tons das paredes.

"Tá julgando a arquitetura do meu quarto?" Ela falou e eu olhei pra ela que ria, notei que já estava sem o tênis.

"Não..." ri sem graça. "só tem umas coisinhas pra ajustar." Também tirei meus tênis com a ajuda do outro pé.

"Luz acesa ou apagada?" Perguntou e eu dei de ombros. "Vem cá." Ela chamou com as mãos e eu dei mais um passo pra frente, o suficiente pra ela alcançar minha mão e me puxar, caí em cima dela com ela se jogando no colchão. "Se solta, aqui é só eu e você, nada mais importa, eu não vou te julgar e nem falar disso depois que a gente sair desse quarto." Ela repousou as mãos na minha clavícula e desceu até minha cintura, passando pelos meus mamilos que estavam rígidos. Eu segurei um suspiro. "Seja você mesma comigo, é tudo que eu quero." Fui puxada pra baixo por minha blusa social e perdi as forças no braço que apoiava no colchão pra não esmagar ela embaixo de mim.

Nossos corpos grudaram como já tinha acontecido na sala mas agora parecia mais intenso ja que estávamos deitadas, era dois segundos pro sexo começar se quiséssemos. Mas Carol parecia ter ouvido meu pedido de ir com calma, seu beijo mudou de ritmo e ficou mil vezes mais gostoso. Ainda era cheio de movimentos mas era mais lento, aproveitando cada ângulo que deixava o beijo ainda melhor. Nós duas já sabíamos beijar a outra como ninguém. Eu ainda estava com os pés no chão então usei meus joelhos pra subir na cama e pra não perder a posição do beijo, me sentei em seu colo e me mexi pra encontrar uma boa posição. O movimento foi sem querer mas nós duas sentimos o que aquilo causou.