lay my armor down

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The battle's in your hands now
But I would lay my armor down
If you'd say you'd rather love than fight

A batalha está nas suas mãos agora
Mas eu baixaria minha guarda
Se você dissesse que prefere amar a lutar

Esse vocês vão gostaaaaar.
...

Rosamaria POV

"Pode ser."

Eu coloquei a mão na boca em choque quando li a mensagem, Naiane estava certa! Eu sentia meu estômago revirando e o coração batendo forte, tudo ao mesmo tempo. Tive que esperar alguns segundos pra meu corpo poder reagir e eu não mandar um áudio gritando de alegria pra ela. Digitei até com dificuldades, como se meus dedos estivessem mais lentos que minha mente.

"Bar do Seu Reinaldo? Acho que a varanda vai receber a gente bem." Tentei não mostrar o quão ansiosa eu estava.

"Não, me encontra amanhã na praça de alimentação do shopping na hora do almoço."

Eu tinha uma interrogação gigante na cara. Praça de alimentação??? Ela tem ideia do quão importante esse encontro vai ser? Como que vou conversar com ela no lugar mais público e lotado de São Paulo? Mais fácil pedir pra me encontrar no meio do Brás!

Mas ela aceitou, e é isso que realmente importa! Respirei fundo e confirmei o local com ela, pensando exatamente em como agir, como falar, como me comportar, o que vestir... Essa noite eu não ia dormir.

...


Caroline POV


A luz solar fez meus olhos doerem quando cheguei na sala pra tomar café com minha irmã, talvez devia ser pelo cansaço de não ter dormido bem. Revirei a noite inteira com a sensação de que eu estava cansada demais pra dormir. Sabe? Seu corpo tá cansado, a mente também mas tá tão cansado que os pensamentos são confusos e sem parar. Era uma sensação estranha que me deixou acordada boa parte da noite. E quando finalmente consegui dormir, fui acordada pelo barulho da Renata batendo panelas e pratos da fritar ovos e assar pão, não sei como ela conseguia fazer tanto barulho pra cozinhar tão pouco.

"Bom dia." Falei sem animação, ela mexia sua xícara de café.

"Nossa, passou um caminhão no teu quarto?"

"Nem me fale, eu tô tão cansada que eu poderia ter dormido direto até a noite."

"O bom de quem é desocupado é que pode voltar a dormir, né?! Eu tenho que ir trabalhar." Eu fiz careta pra ela que me deu a língua.

"Na verdade," desviei o olhar. "eu tenho compromisso hoje."

"Do emprego?"

"Com a Rosa." Sussurrei querendo jogar aquela água fervente do café em mim, ainda não acredito que aceitei isso, eu devo me odiar bastante.

"Ah é?!" Falou em um tom debochado. "Vai tirar seu BV?"

Eu revirei os olhos pela piada sem graça. "A gente só vai conversar sobre essa confusão toda." Beberiquei meu café pra ver se estava do jeito que eu gostava. "Tenho tanta coisa entalada que não vai dar tempo pra um almoço só."

"Ah, Carol, mas você vai pra conversar com ela ou pra humilhar a mulher?"

"Ninguém falou de humilhar ninguém, ela disse que quer me ouvir e tudo o que eu tenho pra falar pra ela é o tanto que ela foi injusta comigo."

"Mana, cê tá fazendo tudo errado." Ela falou negando a cabeça, eu cruzei os braços. "Eu acho que você devia baixar a guarda, se você for com sete facas na mão, ela também vai ficar na defensiva e vocês vão brigar. Depois não me vem falando que vai desistir do hospital por causa disso."

The Story of UsWhere stories live. Discover now