E Se Eu Te Disser Que Eu Te Amo? - Thaisa Daher

amor e amor

S/n Point of View
Minas Gerais - 07:02AM
26/06/2024

Thaisa acordou mais cedo que o normal hoje. Claro, hoje era o dia em que iríamos embarcar para termos o encontro das jogadoras da seleção, Thaisa estava mais do que animada para irmos pra o aeroporto.
Minhas malas já estavam prontas e as da mulher também, iríamos nos encontrar com meu pai e as outras jogadoras do Minas que iriam se despedir de Nyeme e Thaisa no aeroporto às oito e meia.

— não tá esquecendo nada? Você sempre esquece alguma coisa. - Thaisa pergunta pela milésima vez só naqueles trinta minutos em que estivemos conferindo se havíamos pegado tudo

— eu não esqueço não, você que sempre fica me apressando e eu acabo me apressando também. - murmuro sentada no braço do sofá que Thaisa comprou a poucos dias

— e a vez que você esqueceu seu celular em cima do sofá na casa dos meus pais e só foi lembrar quando já estávamos no meio do caminho? Eu não te apressei naquele dia. - ela pergunta e eu reviro os olhos discretamente, vendo um sorriso surgir em seu rosto

— só foi uma vez, mas não é culpa minha que o meu celular é preto e o sofá também era! - tento me defender, porém sinto que falho miseravelmente quando vejo a mulher rir e vir até mim

— eu gosto disso em você, é bom que sempre quando brigamos e ficamos sem se falar eu tenho uma forma de escutar a sua voz. - olho para a mulher a minha frente e vejo seus olhos brilhando, me fazendo eu me perder em sua imensidão castanha. Ela tem noção do quão assustadoramente linda ela é?

— eu amo seus olhos... - murmuro vendo Thaisa ficar vermelha, tão vermelha que parece um pimentão

— eu não esperava por isso... - ela solta uma risada sem graça e nega parecendo querer esquecer algo voltando a me encarar

— acho melhor nós irmos, meu pai e o Zé vão ficar uma fera se nós nos atrasarmos. - conhecendo bem o pai que tenho, com certeza ele iria me matar se soubesse que eu me atrasei sequer um segundo pra qualquer que seja o acaso. Quando era pequena tínhamos que estar na mesa antes dele chegar ou ficávamos sem mesada no final de semana. Era terrível

— acho que o seu pai e o Zé podem esperar um pouquinho, não? - Thaisa passa a mão pela minha cintura, deixando descansando em minha bunda coberta pelo short de alfaiataria branco

— amor...eu não quero perder o vôo...- murmuro dando espaço para que ela beije meu maxilar quando ela dá sinais de que quer fazer isso. Solto um sorriso ao sentir sua mão puxar meu short para cima, deixando um apertão forte na região - Thai... - sussurro seu apelido vendo ela se afastar. Seus olhos estavam diferentes agora, mais escuros porém ainda sim dava para se ver sua pupila dilatada

— o vôo é só às nove amor, a gente ainda tem tempo. - me deixo levar por suas palavras e me rendo aos seus toques. Thaisa me empurra no sofá e eu deixo que a tire meu short, o jogando longe assim como minha blusa e os meus sapatos

Seus lábios vieram até os meus e minhas mãos foram parar em seu pescoço. Thaisa passa a beijar minha bochecha, descendo para meu maxilar, indo para o pescoço e por fim, meu colo, próximo aos meus seios que ainda eram cobertos pelo sutiã.

Sinto a mulher puxá-lo com força e uma certa agressividade e sei que perdi mais um dos meus sutiãs, mesmo sabendo que a mulher iria comprar vários para mim assim que pisássemos em Paris.

Deixo meus pensamentos de lado e passo a me concentrar no que a mulher fazia no momento, que era lamber e mordiscar os meus seios, esses que estavam mais rígidos que o normal, e arrepiados cada vez que sentia o toque quente de sua língua em contato com minha pele gelada.