A Noiva Roubada do Orc

13

Kari acordou cedo, o céu mal começava a clarear do lado de fora das janelas descobertas. Ela se aconchegou ainda mais perto de Wulf durante a noite, seu braço sobre seu peito largo e seu joelho descansando em sua coxa - e contra sua ereção. Ela engoliu em seco quando percebeu que o comprimento quente e sólido dele estava pressionado contra sua perna. Sua blusa havia subido enquanto ela dormia e a pele aveludada cobrindo seu pênis parecia maravilhosa contra sua pele nua.

Apesar do número de vezes que ela tinha percebido sua ereção, ela nunca a tocou diretamente e de repente foi tomada pela curiosidade. Ele ainda dormia profundamente, sua respiração profunda e uniforme, e ela levantou as peles com muito cuidado o suficiente para dar uma olhada.

Oh meu Deus.

Ele havia se livrado da cueca de linho que estava usando, expondo todo o comprimento enorme. Seu pênis era de um verde profundo e rico, mais escuro que sua pele, com uma cabeça alargada e uma segunda área mais grossa ao redor da base. Ela engoliu em seco novamente, sem ter certeza seela ficou mais intrigada ou aterrorizada, e rapidamente deixou as cobertas caírem de volta no lugar.

Ela cuidadosamente se retirou do emaranhado de peles e cobertores, parando para olhar para ele por um momento antes de sair do quarto. Suas feições fortes não pareciam mais estranhas para ela, mas sim incrivelmente atraentes. As tranças escuras emaranhadas em volta do rosto lhe davam um olhar selvagem, e seu coração pulou uma batida enquanto ele sorria em seu sono.

Estou com tantos problemas, ela pensou, e correu para o pequeno banheiro para lavar o rosto e organizar seus pensamentos. O papel dele em trazê-la a este mundo ainda a incomodava. Ela acreditava que ele não tinha a intenção de tirá-la de casa, mas ele teria hesitado se achasse que isso salvaria seu povo? E como ela poderia fazer algo desse tipo?

Ela suspirou e voltou para o quarto no momento em que ele se sentou, com um olhar selvagem no rosto. Um suspiro pesado escapou dele quando a viu e ele estendeu a mão.

"Achei que você tivesse me deixado."

Ela entendeu o suficiente para lhe dar um sorriso tranquilizador, então se aproximou e colocou sua mão na dele.

"Você está com frio", ele disse enquanto seus dedos quentes se fechavam em volta dos dela, ainda gelados pela água gelada do banheiro.

Antes que ela pudesse responder, ele a puxou de volta para baixo das cobertas e a envolveu com os braços. Ambos congelaram quando sua ereção nua pressionou contra seu estômago. Ela deu uma olhada rápida para ele e viu que ele parecia assustado e também dolorido, e ela teve que lutar contra uma vontade repentina de rir. Aparentemente ele não tinha percebido que seu pau tinha escapado.

Ele limpou a garganta, com a voz rouca.

"Eu... eu não..."

Com pena da confusão óbvia dele, ela pressionou os lábios suavemente contra os dele. Ele retribuiu com a mesma gentileza, quase reverentemente, e ela se viu derretendo nele. Uma onda de calor a inundou, dos lábios até os dedos dos pés, e suas preocupações e dúvidas começaram a desaparecer.

"Devemos nos levantar", ele murmurou quando finalmente se afastou, um tom arrependido em sua voz. "Há muito a fazer."

"Há?"

"Sempre." Ele hesitou. "Eu faço muitas das minhas refeições com meus guerreiros ou no salão comunal. Você prefere quebrar seu jejum aqui?"

"Com certeza", ela disse firmemente assim que decifrou a pergunta, estremecendo ao se lembrar daquele mar de olhos.

Ele sorriu e deu outro beijo rápido em seus lábios antes de sair da cama, esquecendo-se novamente de seu estado de nudez.

O calor subiu para suas bochechas, mas não a impediu de inspecionar aquele pau magnífico com ainda mais detalhes. Ela nem pensou que conseguiria colocar a mão em volta dele, muito menos a boca. Ela corou novamente na direção de seus pensamentos, e o eixo dele estremeceu.