O Desaparecimento de Hannah Taylor.

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WINDVILLE, OHIO. 4 DE SETEMBRO DE 1981.

No clube de campo Verdes Prados, em Windville, uma tarde ensolarada e tranquila banhava os gramados verdes com um brilho dourado. Hannah Taylor, uma garota de 12 anos, cheia de energia e entusiasmo, corria pelo campo de golfe do clube, o sorriso estampado em seu rosto enquanto puxava seu irmão mais novo, Dylan, de 6 anos, pela mão. Ela era uma garota extrovertida, que fazia amigos facilmente, e hoje não seria diferente.

Os dois irmãos estavam perto da piscina do clube, onde crianças da mesma idade brincavam, rindo e jogando bola na água. Hannah, com seus longos cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo, vestia um shorts jeans e uma camiseta branca com estampas coloridas. Dylan, com olhos curiosos e um sorriso travesso, usava um macacão azul claro, seus cabelos castanhos bagunçados pelo vento.

— Vamos, Dylan! Vamos brincar com eles! Disse Hannah, apontando para um grupo de crianças que jogavam uma bola de futebol.

Sem hesitar, ela se aproximou do grupo e, em poucos minutos, estava conversando com as outras crianças, incluindo Dylan na brincadeira.

Enquanto isso, os pais de Hannah, sentados à sombra de um grande carvalho, observavam com sorrisos orgulhosos. A mãe de Hannah, vestida em um vestido leve e floral, trocava conversas descontraídas com outras mães, enquanto o pai, com um chapéu de palha e óculos escuros, lia um jornal, ocasionalmente lançando olhares para os filhos.

Hannah corria pelo gramado, mostrando suas habilidades de líder ao organizar um jogo entre as crianças. Dylan, sempre seguindo a irmã, olhava para ela com admiração, participando alegremente. O campo de golfe ao fundo, com seus montes verdes ondulados, e a grande piscina azul refletindo o céu, completavam o cenário de uma tarde perfeita em Verdes Prados, onde o riso e a alegria das crianças enchiam o ar.

Depois de algum tempo brincando perto da piscina, Hannah e as outras crianças começaram a se cansar do mesmo jogo. Foi quando um dos meninos sugeriu que fossem explorar o bosque atrás da casa principal do clube. Era uma área um pouco mais afastada, cheia de árvores altas e arbustos densos, com o canto dos pássaros e o som distante de um riacho.

— Vamos lá! Ouvi dizer que tem um caminho secreto por lá!. Disse uma das meninas, com os olhos brilhando de curiosidade. Hannah, sempre pronta para uma nova aventura, concordou animadamente, e logo o grupo de crianças se dirigiu para a parte de trás do clube.

Enquanto corriam, Hannah segurava a mão de Dylan, garantindo que ele não ficasse para trás. Ao passarem pela casa do clube, Miranda, a mãe de Hannah, os viu pelo canto do olho. Ela levantou-se rapidamente e caminhou em direção ao grupo.

— Hannah! Dylan! Onde vocês estão indo? Miranda perguntou.

— Vamos explorar um pouco o bosque, mãe! Não vamos muito longe, prometo! Hannah respondeu, parando e olhando para a mãe com um sorriso.

Miranda franziu a testa levemente, lembrando-se de como crianças podiam ser imprevisíveis.

— Tudo bem, mas tomem cuidado! Não se afastem muito e voltem antes de escurecer, ok? E fique de olho no seu irmão, Hannah.

— Pode deixar, mãe! Eu cuido do Dylan! Hannah respondeu, acenando para a mãe enquanto voltava a puxar Dylan pela mão.

Miranda suspirou, observando o grupo de crianças desaparecer atrás da casa do clube. Mesmo sabendo que o bosque não era muito grande, ela sempre ficava um pouco apreensiva quando os filhos iam explorar. Mas ela também sabia que essas eram as aventuras que fariam parte das melhores memórias de infância deles.

As crianças continuaram a caminhada animada, com Hannah liderando o grupo. O bosque atrás da casa do clube era um lugar cheio de mistérios e esconderijos secretos, perfeito para uma tarde de setembro cheia de risadas e imaginação.

A Sociedade de Verdes PradosOnde histórias criam vida. Descubra agora